As flores e os frutos da primavera

Orquídea phalaenopsis
Orquídea phalaenopsis

A primavera chegou e com ela muitas novidades aqui no jardim! No post de hoje vou compartilhar todas elas com vocês e também algumas dicas extras para a nova estação. Por falar nisso, aqui mesmo no blog já tem um post com dicas de cultivo na primavera, depois de ver as novidades deem uma passadinha por lá rs.

Para começar, a primeira orquídea da minha pequena coleção, floresceu novamente esse ano. Não preciso nem dizer que foi uma alegria imensa somada àquela sensação de dever cumprido, mas confesso que não cheguei a duvidar que daria certo, mas sabia que tinha chances delas não gostarem do clima ou eu não acertar nas regas e por aí vai. Que bom que deu tudo certo e sou grata por isso.

Amoreira
Amoreira

A minha amoreira é outra grande surpresa dessa primavera, aliás como eu disse no início do post, são várias surpresas esse ano pois quase todas as espécies que vou mostrar aqui estão frutificando pela primeira vez

Essa amoreira foi aquela que comprei pela internet, se vocês não viram o post onde conto todos os detalhes, podem conferir clicando aqui. Ela chegou a soltar alguns frutos no primeiro ano de cultivo, mas foram tão poucos que acho que só provei uma única frutinha. Agora, no início da primavera, ela está completamente carregada de frutas e assim que estiverem maduras eu faço um post com todas as dicas de cultivo.

Limoeiro
Limoeiro

Assim como a amoreira e a romãzeira na foto abaixo, o limoeiro também está frutificando pela primeira vez. Na ocasião do transplante, abrimos um buraco e adicionamos bastante esterco de gado bem curtido e adicionamos também cerca de 1 copo americano de NPK na formulação 10-10-10. No final do post vou deixar os links para todos os outros posts que citei aqui no artigo inclusive o que fala sobre o NPK e o esterco bovino.

A planta está sob sol pleno e tem se mostrado bastante rústica. No inverno ela permaneceu em dormência, mas no finalzinho do outono começou a rebrotar e agora aguardamos os frutos na primavera.

Romãzeira
Romãzeira

Essa romãzeira foi cultivada a partir de sementes e frutificou bem antes do que eu esperava. A pitangueira por exemplo, que plantei um ano antes, está frutificando na mesma época e a grande espera que tive para essas outras espécies fez com que eu me tornasse menos ansiosa rs.

Aqui no blog tem um post que fiz com dicas de cultivo da mini romã em vasos e logo estarei fazendo um novo post com as dicas de cultivo dessa mais tradicional.

Goiabeira
Goiabeira

Essa goiabeira já mostrei na página do Jardinet no face e é o segundo ano de frutificação dela. Muito rústica, ela também entrou em dormência no inverno e está rebrotando e frutificando agora na primavera.

Não posso afirmar com certeza que a frutificação só ocorre nesse período, pois assim como as outras espécies ainda são os primeiros anos de cultivo e depois de estabelecidas elas podem frutificar mais de uma vez ao ano. Mas esse é um detalhe que só os anos poderão dizer rs.

Dicas extras....
Antes da chegada das chuvas, o clima costuma ficar ainda mais abafado, então a primeira dica é regar suas plantas diariamente, respeitando é claro, as necessidades de cada espécie.

Com as novas brotações, também as pragas, especialmente os pulgões, chegam com tudo! Então é bom ficar de olho para não ter sua floração e frutificação comprometidas por conta dessas pragas.

E esse foi o vídeo que fiz das plantas nessa primavera!


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Como cuidar de mini orquídea Phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

As belas orquídeas borboletas... A phalaenopsis é uma espécie linda e apaixonante! Já trouxe 5 delas para casa e pretendo adotar mais algumas rs. No post passado, que vocês podem conferir clicando aqui, compartilhei as dicas sobre insolação e substrato. E hoje, para completar o artigo sobre as mini orquídeas, vou passar as dicas de rega e adubação.

As fotos desse post foram tiradas na loja da Leroy Merlin, e é de lá que vem a maioria das minhas orquídeas. A Leroy não produz as plantas, apenas revende. E como as minhas fofíssimas estão se desenvolvendo super bem resolvi fazer os posts com as dicas de cultivo.

Assim que as minhas florirem, isso porque comprei as plantas já sem a floração, eu volto com as fotos e todas as novidades do cultivo.

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar - Orquídea borboleta
Mini orquídeas phalaenopsis

Adubação
Quem acompanha o blog sabe que uso dois tipos de adubo, o químico e o orgânico. Os dois têm ótimos resultados, mas confesso que tenho uma preferência pelos orgânicos. Ultimamente tenho feito várias experiências que vão me ajudar a decidir se é realmente preciso continuar com os químicos.

De qualquer forma, até mesmo para que não haja desperdício, vou continuar usando os adubos foliares da Forth. Uso o manutenção e o floração. Aplico de quinze em quinze dias, borrifando bem o substrato e também as folhas.

Já o orgânico, uso nas semanas em que não estou usando o químico. As formulações que uso são várias. Cinzas de madeira, esterco bovino bem curtido, farinha de ossos, húmus de minhoca e por aí vai. Até chorume da composteira diluído uso na adubação. Não tenho uma quantidade exata para aplicar o adubo, faço a solução e rego as plantas abundantemente.

Para ver o post onde mostro passo-à-passo a receita de um dos adubos que uso clique aqui. Lembrando que você pode fazer a sua própria combinação de adubos orgânicos.

Mini orquídeas borboleta como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

Regas
Essa é a parte mais polêmica no cuidado das orquídeas, e de fato, acertar nas regas é de suma importância para o sucesso no cultivo. Mas confesso que por aqui, o clima quente e seco, me ajudou muito nessa tarefa. Se eu regava pouco, as folhas desidratavam, e se por outro lado, eu excedia nas regas, como o substrato secava muito rápido não dava tempo das raízes apodrecerem. Tive esse tipo de problema apenas com as orquídeas que já vieram com as raízes em estado precário, mas ainda assim, depois que se recuperaram nunca mais tiveram problema.

Mas nem sempre é tão fácil, para quem mora em locais mais úmidos e também no período das chuvas, temos que ter muito cuidado para não exceder nas regas e correr o risco de perder as orquídeas. A dica de ouro, para acertar nas regas, é a observação.

Quando as raízes estão hidratadas, elas ficam num tom de verde claro, quase que florescente. E quando estão secas, elas ficam esbranquiçadas. Então vamos supor que a sua região de cultivo é quente e seca, nesse caso, antes que as raízes do fundo do vaso estejam completamente secas você já pode fazer a rega. Para essas regiões, a rega por imersão também é bastante indicada, isso porque o substrato seca muito rápido. Mas se você é iniciante, e tiver tempo é claro, pode ficar somente com as regas por aspersão (borrifador), mas nesse caso terá que regar a orquídea praticamente todos os dias, e algumas vezes até mais de uma vez no dia.

Se por outro lado a sua região de cultivo for bastante úmida, a sua orquídea poderá ficar muitos dias sem regas. Aqui no verão (chuvoso), para as plantas que estão dentro de casa, passo até 10 dias sem regá-las. Para as orquídeas que estão no jardim, a chuva se encarrega das regas.

E por último, tenho observado que nos períodos mais úmidos, basta borrifar a parte de cima do substrato que aos poucos as raízes mais ao fundo também vão retendo a umidade. Para essas regiões, eu só indicaria a rega por imersão caso o ambiente onde as orquídeas se encontram seja bastante arejado.

Mas seja lá qual for o substrato e a sua região de cultivo, observe a cor das raízes e dificilmente terá problemas com as regas. Para ajudar nesse processo, e principalmente no caso de orquidófilos iniciantes, os vasos transparentes são imprescindíveis.

Vídeo com "receita" de adubo orgânico para orquídeas


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Dicas de cultivo das mini orquídeas phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis

Essa semana as orquídeas estavam lindas na Leroy Merlin, aliás, elas estão sempre lindas rs. Então fiz várias fotos, para que vocês vejam a variedade de cores e formatos, e também vou passar várias dicas de cultivo, já que trouxe duas para casa e elas estão se desenvolvendo muito bem! Esse post também terá a segunda parte, para que as dicas fiquem bem detalhadas e haverão ainda outros posts onde mostrarei todos os detalhes das mini orquídeas que comprei. Então vamos às dicas de hoje?

Mini orquídeas phalaenopsis

Insolação
Assim como a phalaenopsis tradicional, a mini-phalaenopsis gosta de ficar em ambiente com boa iluminação mas sem incidência de sol direto. Aqui no jardim, elas ficam sob a copa das árvores, nessas condições elas pegam um pouco de sol direto, o que ocasionalmente acarreta algumas manchas nas folhas. Mas fora a questão estética, as manchas não geram maiores problemas para a orquídea. Segundo alguns orquidófilos a planta pode ser cultivada dentro de casa, mas por aqui elas ficam na área interna somente no período da floração.

A variação na cor da folhagem também nos ajuda a verificar se a quantidade de sol está adequada. Uma folhagem com tom de verde muito escuro, tipo o verde do abacate, sugere que a planta precisa de uma pouco mais de luminosidade. Já o tom de verde muito claro, tipo o verde da alface, sugere que a planta está recebendo muita luminosidade. Mas essa é uma dica generalizada, porque dependendo da variedade da orquídea as folhas terão tonalidades diferentes mesmo recebendo a mesma quantidade de luz.

Mini orquídeas phalaenopsis

Substrato
Todas as mini-phalaenopsis que encontrei à venda, inclusive as que colegas que moram em outras cidades compraram, vieram no musgo. Como os vasinhos são bem pequenos, os produtores escolhem esse substrato por ser o que mais retém umidade. Em contrapartida, as raízes ficam muito tempo encharcadas e acabam apodrecendo. Então, ao adquirir a sua mini-phalaenopsis, a primeira dica é trocar o substrato. E não importa se o clima de sua região é quente e seco, como é no meu caso, esse excesso de musgo deve ser retirado. Para essa orquídea, uso sempre uma combinação de musgo 10 %, casca de pinus 80% e carvão 10%. Então, para cada 8 partes de cascas de pinus, coloco uma parte de musgo e uma parte de carvão. 

Na segunda parte desse post, vou passar as dicas de rega e adubação, e no vídeo abaixo compartilho o transplante das minhas duas mini-phalaenopsis para o vaso de PET. Inclusive deixo o convite para que vocês se inscrevam no canal do Jardinet no YouTube para ficar por dentro de todas as novidades e dicas também em vídeo! 

Para ver o vídeo basta apertar o play.




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