Oncidium Chuva-de-Ouro

Oncidium Chuva-de-Ouro
Oncidium Chuva-de-Ouro

Hoje vou compartilhar com vocês as novidades no cultivo das minhas Oncídiuns Chuva-de-ouro. Desde que adquiri o exemplar fiz vários testes até descobrir do que elas mais gostavam no cultivo. O primeiro teste foi com o vaso autoirrigável de PET, que hoje em dia só recomendaria para as Falenópzis. Os bulbos até que ficavam bem hidratados mas as raízes não estavam saudáveis.

Oncidium no vaso autoirrigável de PET
Oncidium no vaso autoirrigável de PET

Fiz também o teste no carvão, que embora seja um substrato muito bom não é indicado para os cultivos onde usamos adubos foliares. Os adubos químicos deixam resíduos no carvão então caso você faça o uso desse substrato dê preferência à adubação orgânica.

Adubação orgânica para orquídeas
Adubação orgânica para orquídeas

E por último, fiz o replante dela na árvore. Na ocasião também fiz o corte da planta gerando duas novas mudas. As duas amaram as copas das árvores e ambas já floriram. Uma delas inclusive, a maior, já está na terceira floração.

Oncidium plantada na árvore
Oncidium plantada na árvore

Se vocês não tiverem disponibilidade para fazer o replante em árvores podem usar também tronquinhos de madeira. O importante é escolher uma madeira de boa qualidade para acomodar a planta por mais tempo. 

Oncidium plantada no tronquinho de madeira
Oncidium plantada no tronquinho de madeira

As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade.

Folhagem da Oncidium Chuva-de-ouro
Folhagem da Oncidium Chuva-de-ouro

Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas. 

Adubação foliar
Adubação foliar

Adubação da própria natureza
Adubação da própria natureza

E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada praticamente o dia todo

Oncidium Chuva-de-Ouro amarela
Oncidium Chuva-de-Ouro amarela

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Como descobri o melhor vaso para minha orquídea

Cattléia chocolate Bruno x Bruno
Cattléia chocolate

Pensem numa orquídea de fácil cultivo e que ainda tem flores com perfume de chocolate; essa bela cattléya tem exatamente essas características. Lembrando que essa espécie é bem diferente da minha outra orquídea chocolate, a única coisa que elas têm em comum é que as duas são bastante perfumadas! No final do post vou deixar os links para que vocês confiram essa outra espécie e vejam também os outros artigos que vou citar por aqui.

Cattléya chocolate no vaso de barro
Cattléya chocolate no vaso de barro

Após a floração, fiz o replante dela no vaso de barro, acho que esse vaso além de bonito é bem natural. Mas como o clima aqui é bastante quente e seco, mesmo com adição de musgo, ela teve sinais de desidratação. Então o jeito foi devolvê-la para o vaso de plástico e não demorou muito para que ela desse sinais de que estava bem. 

Cattléya chocolate no vaso de plástico
Cattléya chocolate no vaso de plástico

Na composição do substrato usei pedra brita e casca de pinus. O musgo só adiciono na parte de cima do substrato quando o tempo está bastante seco. Parece até um paradoxo, mas encher o vaso de musgo, que retém bastante umidade, não foi a melhor solução. O melhor mesmo foi manter o substrato bem drenável e fazer as regas com mais frequência. 

Já percebi que as orquídeas gostam de ter as raízes hidratadas mas não gostam de ficar em contato com o substrato úmido. Outra prova disso foi a bela floração da minha mini phalaenopsis após o replante na brita.

Catléia Bruno x Bruno
Catléia Bruno x Bruno

Os demais cuidados que tenho com ela são os mesmo que já compartilhei aqui no blog. As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade.

Cattleia chocolate
Cattleia chocolate

Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas. E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada praticamente o dia todo.

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Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta

Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta
Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta

Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta. Esses termos estão ligados a quantidade de luz solar que as plantas recebem diariamente. Já percebi que a definição dessa quantidade varia um pouco de acordo com a concepção de cada jardineiro, mas de uma forma geral funciona mais ou menos assim:

Luz do sol para o plantio
Luz do sol para o plantio

As plantas de sol pleno devem receber pelo menos 6 horas de sol direto por dia. E o termo "direto" quer dizer que o sol têm que incidir diretamente sobre a planta. Já na meia sombra, cerca de 2 à 4 horas de sol direto por dia. As plantas de meia-sombra são aquelas que geralmente vão bem sob a copa das árvores, recebendo sol filtrado. 

Luz solar direta
Luz solar direta

Mas vale lembrar que o clima vai influenciar nessa quantidade. Num local de clima muito quente e seco, por exemplo, algumas plantas de sol pleno vão ficar melhor à meia-sombra. Não existe uma "regra" o que vai valer é a nossa observação.


Plantas de meia sombra
Plantas de meia sombra

Já as plantas de sombra não toleram a incidência solar direta, mas precisam estar num ambiente bem iluminado e com bastante luz indireta.



Veja também o vídeo que complementa esse post!



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Tira-dúvidas de cultivo da flor-de-maio

Como fazer mudas da Flor-de-maio
Como fazer mudas da Flor-de-maio

Hoje vou responder às dúvidas que vocês deixaram nos vídeos que fiz sobre a flor-de-maio. As perguntas do 1 ao 3 são do vídeo "Como fazer mudas da Flor-de-maio". E as perguntas 4 e 5 do vídeo "Substrato ideal para a Flor-de-maio".

1 - Qual tipo de copo posso usar para a confecção da estufa?

O copo que usei como estufa no vídeo da multiplicação é de plástico e tem uma tampa com furo. Mas vocês podem usar qualquer copo que tenham em casa, até mesmo copos de vidro. A tampa também pode ser feita com outro material como filme ou saquinhos de plásticos. O importante é fazer um pequeno furo para que possa haver a troca de ar no interior do copinho.

2 - Você usou algum tipo de enraizador na água?

A água que usei é da torneira mesmo e não misturei nenhum tipo de enraizador. Usei como medida uma colherinha de café só para encostar a folhinha. 

3 - Quanto tempo leva para as folhinhas enraizarem?

O tempo para que ela enraíze vai depender da estação do ano. Assim como as plantas entram em dormência as raízes podem demorar mais para se desenvolver dependendo da estação. Uma época legal para fazer essa técnica é no verão pois as folhinhas também nascem à todo vapor nessa estação. Com o tempo propício elas começam a enraizar com uma semana.


Substrato ideal para a Flor-de-maio
Substrato ideal para a Flor-de-maio


4 - Como devem estar as folhas secas?

As folhas devem estar em estagio avançado de decomposição. Quando estiverem bem escuras e não pudermos mais distinguir umas das outras estão prontas para uso. As folhas verdes não passaram pelo processo de decomposição e podem "queimar" as raízes das plantas.

5 - Quais os tipos de folhas que posso utilizar?

Aqui no jardim uso todo tipo de folhas, desde frutíferas à ornamentais. Se eu fosse evitar algum tipo seria apenas as folhas de plantas consideradas tóxicas. 

Confira também o vídeo!



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