Essa planta é ótima para dar um toque de cor ao jardim, e além de belas as suas flores são ricas em néctar e super atrativas para os beija-flores.
As sementes dessa plantinha vieram lá do jardim da amiga Camila, do Diário de uma sementeira. Elas levaram cerca de 20 dias para germinar e não usei nenhuma técnica de quebra de dormência. A foto abaixo é de uma cápsula de sementes se formando após a floração. Assim que as sementes estiverem prontas a cápsula se abrirá sozinha liberando as sementes.
Cápsula de sementes
O ideal é que a planta receba pelo menos 2 h de sol direto por dia. Aqui, fiz o plantio sob a copa de uma árvore, e com o tempo a arvore cresceu e a planta não recebeu mais sol direto. Nesse ano ela não floriu. Evite também locais com muito vento para não danificar a folhagem.
Folhagem da Cana
Quanto à fertilidade do solo ela não é muito exigente, já em relação às regas, rego três vezes por semana somente no período de estiagem.
Outro detalhe interessante sobre a Cana, é que ela perdeu totalmente a folhagem após a floração e o bulbo entrou em dormência. No ano seguinte ela brotou novamente e dependendo do clima a floração pode ocorrer o ano todo.
Aqui mesmo no blog já fiz um post sobre a reprodução do manjericão por estaquia. Se você ainda não viu pode ver clicando aqui. E hoje compartilho uma forma diferente de enraizar as estacas, ao invés de plantar direto no substrato, primeiro vamos enraizá-las na água.
O procedimento é bem simples, basta você escolher algumas estacas saudáveis de manjericão e deixar num copo com água até que ocorra o enraizamento. A água não precisa ser necessariamente trocada, mas se as estacas demorarem muito para enraizar você pode fazer a troca a cada 3 dias. O enraizamento geralmente ocorre com 10 dias.
Como fazer mudas de manjericão com enraizamento na água
Na foto acima, você pode ver com detalhes as raízes já bem desenvolvidas, nesse ponto o manjericão já pode ser transplantado para o vaso ou canteiro. Abaixo segue o vídeo do procedimento passo-à-passo, para que não reste nenhuma dúvida e você possa ter a sua mudinha de manjericão garantida.
As minhas orquídeas já derem alguns "sinais" de que estão se adaptando bem ao novo lar, então gostaria de compartilhar com vocês as novas experiências...
Se você já buscou alguma informação sobre orquídeas, deve ter ouvido falar assim como eu, que elas não gostam muito de regas. Então, seguindo as instruções, borrifei só um pouquinho de água no substrato. Dois dias depois, o único botão que ainda não tinha se aberto, começou a murchar e caiu. Então pensei, eu praticamente não reguei essa planta, eu até sei que ela vai se estressar um pouco pela mudança de local, mas tem alguma coisa que não vai bem rss.
Novas brotações
Então segui minha intuição e submergi o vasinho num galão com água da chuva. Parece até destino porque o galão encheu da noite para o dia com a chuva da madrugada. E daí só restou esperar os resultados que não demoraram a aparecer. Na segunda semana, a haste sem flores começou a se desenvolver. E cerca de 3 semanas depois a haste com flores também. Agora vou mostrar passo-à-passo como faço as regas por submersão.
O primeiro passo é escolher um recipiente maior que o tamanho do vaso. A água que usei e ainda estou usando é a água que coleto da chuva. No tempo da estiagem vou deixar a água da torneira descansando por pelo menos 3 dias para fazer a rega. E não se esqueça de deixar o recipiente tampado por causa do risco da dengue.
Como regar orquídeas
Na foto abaixo vocês podem observar a água chegando ao topo do substrato.
Rega das orquídeas com água da chuva
Deixo por uns 10 segundos submerso e depois levo para escorrer...
Rega das orquídeas
Além da imersão na água da chuva borrifo também as folhas. Depois da rega, deixo-as ao ar livre para que sequem bem as folhas, antes de voltarem para o interior da casa.
Folhagem secando ao ar livre
Quantas vezes rego por semana...
Na primeira semana cheguei a regar, com essa mesma técnica de submersão, duas vezes na semana. E então comecei a observar, e o vasinho de plástico transparente me ajudou muito nessa hora, que a água evaporava do substrato e ficava presa no vaso. E assim fui moldando as regas, quando o vasinho amanhecia quase sem os sinais de evaporação era a hora da rega. Daí passei a regar 1 vez por semana ou a cada 5 dias.
Agora no tempo da chuva o esquema de regas mudou completamente. Eu ainda uso a técnica da imersão mas agora espero até que o substrato esteja bem seco, está levando cerca de 10 dias para secar, e quando abre um solzinho escolho esse dia para regar.
A cor das raízes...
Assim que regamos as raízes das orquídeas ficam esverdeadas, e esse é outro detalhe que você pode observar para lhe auxiliar nas regas. A foto abaixo mostra as raízes esbranquiçadas antes da rega.
Raízes da orquídea antes da rega
Na foto a seguir as raízes da mesma planta esverdeadas após a rega.
Raízes da orquídea após a rega
Todas as minhas orquídeas são regadas da mesma forma, e procuro regar todas no mesmo dia também. Se o tempo está muito quente e seco, borrifo a superfície do substrato e também as folhas até chegar o dia da rega por imersão. Até as orquídeas que estão no vasos autoirrigáveis de garrafa pet são regadas por imersão. No caso desse tipo de vaso, ele até ajuda a manter a umidade por mais tempo no substrato, mas quando o clima está muito seco aí o melhor mesmo é fazer a imersão.
E a última dica de ouro que deixo para vocês é a de sempre verificar o substrato para ver se a rega é mesmo necessária. Toque o substrato à uns 2 ou 3 cm e se sentir que ainda está úmido não regue! Não importa o clima de sua região ou o substrato que esteja utilizando, essa dica de sentir a umidade no substrato sempre vai ajudar.
Se você está pensando em viajar, esse vaso pode ser a solução para deixar as suas plantas hidratadas e saudáveis. A água no recipiente do fundo evapora e vai umedecendo o substrato ao longo do dia. E o melhor, as plantas ficam hidratadas mais sem encharcar!
Vaso auto-irrigável de garrafa pet
O corte vai variar de acordo com a marca da garrafa, e também de acordo com a espécie que você deseja cultivar. Tanto no cultivo da cenoura quanto no da orquídea, cortei a parte que vai receber a muda um pouco maior que a parte onde vai armazenar a água.
Mas no caso das orquídeas, vou aprimorar o "vaso" porque o melhor mesmo é deixar um espaço bem pequeno para estimular a floração. Não percam nos próximos posts!
Vaso auto-irrigável para plantio
A parte da garrafa onde estão os furinhos fica dentro da outra parte que armazena a água. O furo na tampa, fiz para passar umidade também, mas quando o reservatório está cheio essa parte acaba ficando submersa. Nessa experiência, do plantio da cenoura, não passei o barbante pelo furo. Mas nos dias mais quentes o vaso não conseguiu umedecer o substrato e tive que ajudar na rega. Então fica a dica, se o seu vaso vai ficar no sol é bom passar o barbante. Mas no caso de você viajar, o melhor mesmo é deixá-lo na meia sombra para evitar qualquer incidente.
Vaso auto-irrigável de pet
Na foto acima vamos analisar alguns detalhes, o primeiro é o lodo que se forma no fundo do reservatório. Embora não seja esteticamente muito bonito, o melhor mesmo é não lavar. No caso do cultivo das orquídeas por exemplo, os produtores relatam até uma melhora no desenvolvimento das raízes.
O segundo é a tampa em si. No cultivo onde você utilizar substratos como terra, areia e etc, a tampa servirá para não deixar vazar o substrato. Mas no caso das orquídeas, quando o substrato não for vazar, a tampa poderá até ser dispensada.
E o terceiro detalhe são os furos na garrafa. Para realizá-lo usei um pedaço de arame galvanizado, mas você também pode aquecer um prego ou usar o ferro de solda para fazê-los. Os furos são feitos de forma aleatória e têm cerca de 2 cm de distância entre um e outro.
É preciso fazer a reposição da água?
A dinâmica do vaso é que a água evapore umedeça as raízes e o excesso volte para o reservatório. Mas com o passar do tempo, a planta vai consumir um pouco da água e parte dela também vai evaporar para fora do vaso. Então, de tempos em tempos, você terá que repor a água.
Há quase dois meses comprei as minhas primeiras orquídeas, e se você ainda não viu o artigo onde mostro as espécies pode ver clicando aqui. E hoje venho falar um pouquinho mais sobre elas e em especial dos substratos.
Como falei no primeiro post, os substratos vieram com diferentes composições mesmo para as espécies iguais. Esse foi o caso das Falenopsis que vieram uma com fibra de coco e a outra com cascas de pinus.
Casca de pinus
Esse é o substrato da primeira foto, tanto a Falenopsis quanto as Oncidiuns vieram com este substrato, algumas com ele puro e outras com ele misturado à outros elementos como carvão e fibra de coco. Por coincidência, as plantas que tinham as raízes mais saudáveis eram exatamente as que estavam nesse substrato puro. A drenagem dele é ótima e a retenção de umidade moderada, de todos os substratos que vou compartilhar hoje no post, com exceção da brita, esse é o que tem a secagem mais rápida.
Chips de coco
Chips de coco
Esse é o substrato que veio na Denphal, também gostei muito desse. As raízes dela estão bem saudáveis e se desenvolvem com facilidade. Ele retém mais umidade do que a casca de pinus, mas também tem boa drenagem.
Fibra de coco
Fibra de coco
Esse foi o substrato da minha segunda Falenopsis, havia uns 90% de fibra e só uns 10% de casca de pinus. Não gostei muito deste substrato, pelo menos com essa quantidade na composição. As raízes da orquídea que veio nele estavam apodrecendo. Por sorte resolvi mexer no substrato e descobri o problema.
Carvão, isopor, brita e casca de pinus
Carvão, isopor, brita e casca de pinus
Essa foi a mistura que veio compondo o substrato da minha Oncidium sharry baby. As raízes dela estão bem desenvolvidas e com um aspecto bem saudável. Esse substrato é bem drenável e também não segura muita umidade.
Musgo
Musgo sphagnum
Esse foi o substrato que veio nas minhas duas mini Falenopses. O vaso era muito pequeno e esse substrato foi escolhido pois retém muita água. Ao chegar em casa, fiz o replante para o vaso autoirrigável de PET. Na composição do substrato usei pinus, carvão, brita e o musgo em pouca quantidade.
Orquídea no vaso autoirrigável de garrafa pet
Como escolher o substrato ideal
Para a escolha do substrato você terá que levar em consideração alguns pontos;
E o primeiro a ser observado é o clima, se for muito seco é bom você escolher uma mistura que segure mais umidade como a fibra de coco e o musgo sphagnum. Se o clima for mais úmido pode optar pela casca de pinus, o carvão e até mesmo a brita.
O segundo ponto é o tipo de vaso. Se o vaso escolhido for de plástico por exemplo, ele ajudará a reter mais umidade do que o vaso de barro.
E o terceiro e último ponto é a espécie da orquídea em questão. Algumas orquídeas gostam de mais umidade que outras e isso deve ser levado em consideração antes da escolha do substrato.
E não se esqueça que você também pode fazer combinações entre os vários substratos. No meu caso por exemplo, pretendo fazer uma mistura com casca de pinus 80%, carvão 10% e musgo ou fibra de coco 10%. O clima aqui é muito seco, mas como as orquídeas estão em pets autoirrigáveis a umidade é constante. A parte do musgo, vou deixar mais próximo às raízes no topo do "vaso" onde o substrato seca de leve.
Algumas marcas comerciais de substrato têm uma composição parecida com esta que pretendo fazer então existe a possibilidade de comprar pronto. Assim que fizer a troca volto e compartilho o resultado com vocês!
No post passado falei sobre a aquisição das minhas "primeiras" suculentas, com várias dicas inclusive em relação ao custo dessas espécies. Se você ainda não viu o artigo pode ver clicando aqui. E hoje compartilho com vocês a elaboração de um substrato básico para o plantio.
Na preparação utilizei algumas marcas comerciais de substratos mas você pode fazer uma adaptação para as suas condições de cultivo, e utilizar os "ingredientes" que você tem em casa.
As proporções que utilizei foram 1 parte de substrato + 1 parte de areia + 1/2 parte de húmus.
Substrato para plantas suculentas
O primeiro substrato que utilizei foi o Carolina Padrão, sempre usei esse substrato nas minhas sementeiras e também nos vasos para as fases iniciais de cultivo. Ele é composto por turfa de Sphagnum, vermiculita expandida, calcário dolomítico, gesso agrícola e traços de NPK. Fazendo a adaptação para suas condições de cultivo você também pode usar terra rica em matéria orgânica que pode inclusive ser preparada com o produto da composteira ou minhocário. Para cada parte da terra você também pode acrescentar uma colher de sobremesa de vermiculita, ela vai ajudar a reter água e nutrientes no substrato. Já a areia vai melhorar a drenagem do substrato.
Substrato para plantio de suculentas
Como húmus de minhoca usei a terra especial para vasos e floreiras da Vitaplan, nesse substrato tem uma mistura de casca de pinus e húmus de minhoca. E mais uma vez você pode adaptar e usar o húmus de minhoca puro. E claro, o húmus do seu próprio minhocário.
Formulação de substrato para plantas suculentas
Agora é só misturar bem os ingredientes e acomodar as mudas para a composição do arranjo. Nessa composição usei três tipos diferentes de suculentas.
Suculentas
Para ver a montagem passo-a-passo em vídeo, aperte o play!
Hoje saí para comprar a minha primeira planta suculenta, mas ao chegar ao Garden Center percebi que eu não tinha a mínima noção de preços. E olha que de um Garden para outro as plantas até triplicaram de preço, então é bom a gente ter uma noção antes de sair às compras.
Para minha sorte, a amiga blogueira Camila, do Diário de uma sementeira, entende e muito das sucus e me deu uma ajuda personalizada na hora da compra. Então vamos às fofuras...
Echevéria Black Prince
Echevéria Black Prince
Essa espécie é belíssima, e foi a minha primeira escolha. Ela custou R$ 11,19 e o que mais me chamou a atenção, além da beleza é claro, foi que o substrato estava completamente seco. Essa espécie é bem resistente à falta d'água e esse mesmo motivo faz dela uma planta sensível ao excesso de regas e umidade. Após o período de adaptação, porque a planta estava num ambiente com luz artificial, ela vai ficar à sol pleno aqui no jardim. As regas, agora na primavera e no verão, vão ficar basicamente por conta da chuva, mas vou observando, como elas estão em vasos posso colocar em local protegido caso seja necessário.
Echevéria, Orostachys e Aortia (Haworthia)
Echevéria, Orostachys e Haworthia
Essas três suculentas comprei num viveiro diferente, cada uma custou R$ 5,00, mas na mesma banca os exemplares variavam de R$ 3,00 à R$ 10,00. Os preços não variavam de acordo com a espécie mas de acordo com o tamanho de cada uma. Achei interessante também a forma que eles utilizam para embalar, esse copinho de 200 ml, que mantém as plantas super protegidas e fáceis de transportar.
Suculentas
Se você também está pensando em comprar a sua primeira sucus, agora você tem uma noção dos preços e sabe a forma que eles podem variar. E ainda tem mais um detalhe, assim como em outras espécies de plantas, quanto mais rara ela for mais cara vai custar.
Agora é torcer para que elas gostem da nova casa e eu possa compartilhar muitas experiências de cultivo com vocês!
Veja também o vídeo com o passo-a-passo do substrato!
É tão bom quando a gente entra num viveiro de plantas e se depara com um monte de espécies que estávamos procurando. E hoje venho compartilhar com vocês algumas destas espécies e dizer porque são tão especiais.
A primeira foto trata-se de um gerânio, se não bastassem a beleza e o perfume de suas folhas, a planta ainda tem efeito repelente contra insetos. Então não podia ficar de fora.
Tagete
A segunda na lista é a tagetes, conhecida pelo seu efeito nematicida, ela é muito utilizada em rotação de culturas para controle dessas pragas nas plantações. Então fica a dica para cultivá-la na horta e jardim.
Lavanda-Inglesa
A terceira fofíssima da lista é a lavanda-Inglesa, bastante perfumada e muito ornamental é outra espécie maravilhosa para se ter no jardim. Logo que comecei a me interessar pelo cultivo comprei esta espécie mas acabei perdendo por excesso de mimos. Muita rega e muito npk, eu achava que estava cuidando bem dela rss... Acontece que a lavanda é muito rústica e dispensa esse excesso de "cuidados". Logo depois comprei a francesa, com essa não repeti o erro e já fiz mais de 10 mudas a partir do exemplar que comprei.
Assim que ela estiver florindo eu faço um post com mais dicas de cultivo e contando um pouquinho mais sobre a questão das regas. Aqui no blog também tem um post sobre sua germinação que você pode conferir clicando aqui, e o cultivo da francesa clicando aqui.
Sálvia
E a última da lista é a sálvia. Essa é bastante famosa no mundo da gastronomia e amplamente utilizada para fins medicinais. A muda ainda está pequena mas já apresenta várias brotações e logo venho compartilhar as dicas de cultivo com vocês.
Na mesma "feira", os produtores fazem preços bem diferenciados, numa banca comprei por R$ 2,50 e na outra R$ 4,50 então a próxima dica de hoje é pesquisar!
Veja também o vídeo da poda de limpeza do gerânio!
A poda do tomateiro deve ser realizada de acordo com o objetivo do plantio. Se você deseja uma planta compacta e com muitos frutos a poda não deve ser realizada. Agora se você quer frutos grandes e de alto valor comercial aí a poda é recomendada.
Para cultivo doméstico recomendo deixar o tomateiro sem podar ou podar somente alguns galhos.
Se você escolheu podar
Basta retirar esses galhinhos que nascem adjacentes ao caule principal e os galhos adjacentes. Os vasos que utilizo geralmente são muito pequenos então eu retiro para não correr o risco de sobrecarregar a planta. Eu retiro manualmente fazendo uma "pinça" com as unhas. Notei que o resultado com essa "técnica" é muito melhor inclusive para não correr o risco de infectar o tomateiro com a tesoura de poda. Outra coisa que faço de vez em quando é retirar o excesso de florzinhas com a mesma "técnica", mas isso também é totalmente opcional.
Poda do galho "ladrão" do tomateiro
Poda do galho "ladrão" do tomateiro
Ao retirar esses galhos, o tomateiro tende à se desenvolver verticalmente. O da foto tem 82 cm de altura, quando percebi cortei também as brotações do topo para que ele parasse de crescer. Tudo isso por causa da limitação do vaso. Existem variedades de tomates com crescimento determinado e dispensam esse trato.
Vejo também o vídeo com todos os detalhes desta técnica!
No vídeo de hoje da série "Tomateiros", mostro como é fácil fazer a polinização das flores e garantir a formação dos frutos.
A polinização acontece de forma natural pela ação dos ventos ou de determinados insetos como a abelha na foto abaixo. Mas se no seu ambiente de cultivo você não puder contar com esses aliados poderá fazer a polinização manualmente como mostro no vídeo.
Polinizador natural do tomateiro
Aqui nunca precisei fazer a polinização manual pois além de ventar muito ainda tem vários tipos de polinizadores que frequentam o jardim. E por falar nisso já fica a dica, quanto mais espécies você cultivar mais espécies de polinizadores vai atrair. Lembrando também que o belíssimo beija-flor é um polinizador natural e aqui no blog você encontra a sugestão de várias espécies que o atraem.
Para ajudar no cultivo do tomateiro, você também pode acessar o post sobre o tutoramento clicando aqui, e o passo-a-passo do plantio na casca do ovo aqui.
O sucesso no cultivo do tomateiro depende de pequenos detalhes, e o tutoramento é um deles. No post de hoje tem dicas com vídeo deste processo para que você tire o melhor proveito no cultivo dessa frutífera.
Certa vez comecei o cultivo de um tomateiro e resolvi deixá-o sem o tutor, fiz o teste para ver se ele ficava pendente. E o resultado... Ele tombou, quebrou o galho e depois disso não foi mas o mesmo... Então o jeito é tutorar.
Como tutorar tomateiros
Os materiais que você vai precisar
Uma vareta de madeira ou bambu, caso não faça a poda pode ser necessário mais de um tutor. A amarração pode ser feita com uma cordinha, fitilho e até mesmo com os amarrilhos dos saquinhos de pão.
Na foto a seguir tem um exemplar de tomate pera, ele é bastante produtivo e tive que utilizar vários tutores para manter a planta firme e saudável. No exemplo usei varetas de madeira pintadas e o amarrilho foi de retalho de pano mesmo. Caso o seu ambiente de cultivo seja muito úmido prefira os amarrilhos de sacos de pão.
Como tutorar tomates
Quando tutorar
A fase em que os tomateiros mais precisam do tutor é a de frutificação, mas é bom colocar o tutor mesmo com a muda ainda pequena para que não ocorra de machucar as raízes. Mas se você esqueceu ou deixou para depois basta molhar bem o substrato antes de colocar os tutores.
Não perca os próximos vídeos com dicas de cultivo do tomateiro e você já pode ver o artigo onde compartilhei o vídeo do plantio na casca de ovo clicando aqui.
Após quase 3 anos de espera a minha aceroleira finalmente frutificou. E hoje venho compartilhar com vocês as dicas de cultivo dessa espécie maravilhosa.
A minha muda de acerola foi feita por estaquia, aqui mesmo no blog tem um artigo onde falo sobre esta técnica e você pode conferir clicando aqui. As plantas geradas a partir deste método, têm as mesmas características da "planta-mãe" só que com a vantagem de se desenvolverem muito mais rápido. Confesso que ela poderia ter frutificado mais cedo se eu tivesse intensificado as adubações e também as regas, mas mesmo assim valeu a espera, a visão daquela frutinha vermelha brilhando ao sol valeu por cada segundo.
Insolação
Assim que as estacas começam a emitir folhas novas a muda já pode começar a pegar sol nas horas mais amenas do dia. Nesse início de plantio o importante também é não deixar a terra secar. Quando as raízes estiverem saindo pelos furos de drenagem do vaso, a muda já pode ser transplantada para o local definitivo. Esse também foi um ponto que atrasou o desenvolvimento da minha frutífera, eu a deixei por muito tempo no pote de mudas.
Floração da aceroleira
Regas
Até a planta estar bem estabelecida é interessante regá-la todos os dias nos períodos de estiagem. Depois a rega pode ser feita de 2 à 3 vezes por semana. No período chuvoso não é preciso regar.
Aceroleira - Folhagem
Adubação
A adubação do canteiro pode ser feita com 10 l de esterco de curral bem curtido. Além do esterco também uso farinha de ossos e ovos, cinzas e húmus de minhoca. Todos eles são orgânicos e seguros. Essas farinhas e a cinza também ajudam a regular o excesso de acidez no solo. O calcário com essa mesma função também pode ser usado no plantio. Outro detalhe, que pode ser apenas uma coincidência, foi que a arvoreta frutificou logo depois que comecei a usar o adubo líquido feito com esterco e também o chorume.
Abaixo seguem os links aqui mesmo do blog com as dicas de preparo bem como as quantidades recomendadas desses adubos no plantio. E boa sorte com a sua frutífera!
Bom dia! Fiz vários testes nos últimos meses e posso dizer com certeza que o plantio na casca do ovo, pelo menos para as espécies que testei, foi fantástico! E hoje compartilho com vocês o passo-a-passo do plantio do tomate utilizando esta "técnica".
A grande diferença da casca em relação aos outros recipientes, é que neste caso ela também auxilia na nutrição nesse primeira fase do plantio. Agora estou preferindo a casca ao copinho para a grande maioria das espécies.
A maneira mais fácil de furar a casca é de dentro para fora. Depois é só encher com o substrato já umedecido e semear. Uma dica importante também é não deixar o substrato secar, pois a casca é um recipiente pequeno e a água das regas evapora rápido.
Para ver o artigo com as dicas de tutoramento do tomateiro clique aqui.