Como plantar sementes

Sementeira
Como plantar sementes

    
       Já falei aqui no blog sobre poder germinativo, dormência, maturação e localização das sementes na planta. No post de hoje para fechar o assunto sobre as sementes, vou falar sobre semeadura e germinação.

      Segue abaixo uma lista de cuidados que você pode adotar antes de montar a sua sementeira:
  • Você deve buscar instruções sobre a espécie que deseja semear pois cada semente tem uma necessidade específica para germinar. Seja luz, calor, umidade, tempo para germinação e daí a importância desse conhecimento. As sementes compradas em lojas especializadas por exemplo sempre vem com instruções.
     
  • No caso de sementes que necessitam de luz para germinar você não deverá cobri-las com o substrato. Outras sementes minúsculas como as sementes de Lobélia também não devem ser cobertas, basta colocá-las sobre o substrato e regá-las com um regador tipo "chuveirinho" ou com um borrifador.
     
  • Saber o tempo de germinação de cada uma também é importante porque senão enquanto algumas sementes ainda nem germinaram outras já germinaram e inclusive necessitam de sol para o desenvolvimento da plantinha. Se isso acontecer você deverá transplantá-las para outro recipiente até que estejam prontas para o plantio no canteiro. Esse problema também se resolve não misturando muitas espécies na mesma sementeira. Atenção também à dormência de algumas sementes.
     
  • Caso você tenha espaço utilize sementeiras maiores, assim a muda terá espaço para se desenvolver e poderá passar da sementeira direto para o canteiro.
  • Semeie apenas duas ou três sementes por célula na sementeira e após germinarem proceda com o desbaste deixando apenas uma muda em cada célula. No caso de sementes muito grandes, ou arbóreas, semeie apenas uma semente por célula.
  • O substrato deve estar livre de ervas daninhas, bem drenado e mantido úmido. Caso não compre substrato pronto, que por sinal é ótimo, você pode usar a própria terra do seu jardim. Nesta fase inicial do processo de germinação o fundamental é manter o substrato úmido e nada de adubação!
     
  • Porque usar a sementeira? Porque algumas plantas são muito frágeis e usando as sementeiras podemos deixá-las em locais protegidos de chuvas fortes, ventos, geadas e sol forte. Usando a sementeira também temos uma economia muito maior de sementes. 

Muda feita a partir de sementes
 


Semeadura direto no canteiro...

    Se a espécie que você deseja semear não for muito delicada, você pode cultivá-la diretamente no canteiro. Floríferas como Calêndulas, Girassóis, Vincas, Flor-leopardo, Agapantos dentre outras podem ser cultivadas diretamente no canteiro sem nenhum problema. Inclusive nas experiências que tive com essas espécies elas se desenvolveram até melhor quando semeei diretamente no canteiro. Até espécies mais delicadas como as Broválias, Petúnias e Lobélias conseguiram se desenvolver plenamente no canteiro. Contudo, se você dispor de poucas sementes, o melhor mesmo é usar a sementeira pois é mais garantido.

    “No meu caso, utilizo a sementeira quando a espécie é nova e eu não possa correr nenhum risco de perdê-la…”

Petúnias que germinaram diretamente no canteiro
 Dicas do blog:
  • Veja AQUI no blog mais sobre maturação e localização das sementes nas plantas!
  • Veja AQUI no blog mais sobre poder germinativo e dormência nas sementes!
  • Aprenda AQUI no blog a fazer sua estufa caseira com materiais recicláveis!

Sementes - Localização e maturação

Sementes - Localização e maturação
Sementes de tagetes germinando

No post passado falei sobre poder germinativo e dormência das sementes, no post de hoje vou falar sobre maturação e localização das sementes na planta. Então vamos lá...

Localização. Em alguns casos as sementes encontram-se em cápsulas que se formam na base da flor. Depois que a flor seca, essa cápsula vai amadurecendo e na maioria das vezes se abre sozinha para dispersar as sementes na natureza. Exemplo de sementes assim encontramos nas Lobélias, Beijos-pintados, Broválias, Russélias, Ipomeias e muitas outras.

Ao observar uma planta para procurar suas sementes você deve observar se há cápsulas tipo vagens, bagas ou frutos, caso não encontre algo assim, busque na base das flores secas e provavelmente estarão lá. Caso não haja cápsulas na base das flores é porque as prováveis vagens ou frutos surgirão após a floração.
Cápsulas maduras e "verdes" de sementes de Ipomoea quamoclit
Cápsulas maduras e "verdes" de sementes de Ipomoea quamoclit

Maturação. 
Caso não hajam cápsulas ou vagens maduras na planta, você pode recolhê-las ainda verdes e guardá-las. Se tudo correr bem, elas amadurecerão e se abrirão sozinhas, então estarão prontas para a semeadura. Mas esse é um caso a parte, o melhor mesmo é recolher as sementes já maduras para não correr riscos! Na foto abaixo tem um exemplo de vagem que foi colhida ainda verde e amadureceu liberando as sementes.

Vagens colhidas ainda verdes de espécie selvagem
Vagens colhidas ainda verdes de espécie selvagem

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Sementes - Poder germinativo e dormência

Sementes de Grevílea-anã
     Você sabia que algumas sementes "adormecem" na terra e podem levar anos para germinar. Enquanto outras germinam com tal facilidade que em muitos casos podem se tornar invasivas? Pois é, no post de hoje você vai saber um pouco mais sobre as sementes e suas particularidades.
Poder germinativo
  • As sementes tem "prazo de validade" e quando este prazo está vencido ela perde seu poder de germinar. Caso você não tenha certeza sobre o poder germinativo de determinada semente é melhor semeá-la logo depois de colhê-la e caso ela não germine nem estrague é porque está em dormência. Neste caso, em determinada época do ano com as variações climáticas ela certamente germinará.
  • Algumas sementes como a do Ipê-roxo por exemplo duram aproximadamente 150 dias e outras como as palmeiras entram em dormência e podem durar mais de um ano. As sementes de lavanda-inglesa e Portulacas apresentam dormência e em minha região só germinam na primavera.
Atenção: Algumas plantas geradas em laboratório, as híbridas, geralmente não produzem sementes viáveis, ou seja, produzirão sementes que não têm poder germinativo. Em alguns casos quando as sementes dessas plantas germinam elas geram plantas com características diferentes da planta mãe.

     Quero destacar que apesar de perder as características do hibridismo como flores grandes e plantas mais compactas e resistentes. As novas plantas ganham uma característica importante para atração dos beija-flores que é o aumento da quantidade de néctar. Nas plantas híbridas essa característica não é importante e alguns híbridos tem a produção de néctar reduzida para até 1/3 das plantas originais. Fica aí então a dica para deixar suas híbridas, como é o exemplo da Petúnia, voltarem ao estado original.
Dormência
  • Como já disse nos parágrafos anteriores algumas sementes "adormecem" na terra e precisam de condições favoráveis para "acordarem". No caso de algumas sementes como as Ipomoeas, o contato da semente com a água já é suficiente para quebrar a dormência e começar o processo de germinação. Assim também acontece com grande parte das floríferas e ornamentais.
  • Algumas sementes como as da Sálvia necessitam de luz para germinar e não podem ser cobertas pelo substrato enquanto outras espécies não germinam na presença de luz.
  • O melhor a se fazer no caso de sementes que apresentam dormência seria esperar o tempo certo para sua germinação uma vez que isso ocorre quando as condições são as mais favoráveis para esse acontecimento, contudo caso você queira intervir e acelerar esse processo existem algumas técnicas de quebra de dormência que podem ser aplicadas como deixar as sementes de molho em água morna, fervê-las, lixar suavemente a casca, deixá-las no freezer e até mesmo imergi-las em ácido sulfúrico.
Atenção: Para aplicar as técnicas de quebra de dormência citadas acima é preciso conhecer a espécie e ver se a técnica se aplica à ela.

 Dicas do blog:

  • Veja AQUI no blog mais sobre maturação e localização das sementes nas plantas!
  • Veja AQUI no blog mais sobre semeadura e germinação das sementes!
  • Aprenda AQUI no blog a fazer sua estufa caseira com materiais recicláveis!

Quando, quanto e como regar as plantas?

Como regar as plantas em vasos?
Como regar as plantas do jardim?

"Cada planta tem uma necessidade específica em seu cultivo inclusive em relação às regas, então você deverá se inteirar sobre essas necessidades para proceder com os cuidados adequados! Contudo vou deixar algumas dicas..."

No caso das regas o excesso de água é tão prejudicial quanto a falta. E dependendo da época do ano, fase de desenvolvimento da planta e outras circunstâncias, a mesma planta vai exigir mais ou menos regas do que o habitual.

Qual a quantidade de água que devo usar nas regas?

Quando devo regar meu exemplar?
No início da manhã e/ou no final da tarde, isso porque nesses horários a evaporação será menor e a planta aproveitará melhor a rega. Também não é bom regar à noite pois nesse horário as folhas demoram para secar e a planta poderá ficar suscetível ao ataque de fungos. Outra regra simples é tocar o substrato para avaliar se está seco para então proceder com a rega.

Qual a quantidade de água que devo usar nas regas? Sua observação pessoal é a que melhor irá responder essa pergunta, mas a princípio você pode regar até que a água comece a sair pelos furos de drenagem do vaso. A água que ficar depositada no prato deve ser recolhida para que o excesso não apodreça as raízes da planta e também não seja um lugar de procriação do mosquito da dengue. Com o tempo e sua observação você regará de maneira que não necessite mais ficar retirando o excesso d'água.

Atenção: Nos dias quentes e secos suas plantas precisarão de mais água que nos dias frios e úmidos, se estiver ventando muito, e em caso de vasos pendentes, também aumente a quantidade de água das regas pois nessas condições o substrato secará mais rápido. Na época de floração a planta também necessita de mais água que o habitual.

Como devo regar meu exemplar? Em geral você deve regar na base da planta pois algumas espécies são mais suscetíveis à fungos e assim deve se evitar molhar as folhas. Não é bom também molhar as flores para prolongar sua duração. Regue as folhas caso estejam empoeiradas ou sujas de terra.

No mais é bom lembrar que as pessoas em geral perdem mais exemplares por excesso do que por falta d'água. Quando a planta começa à amarelar as folhas e não ficar revigorada após a rega é porque o erro pode ser justamente o excesso de água. Nesse caso pare de regá-la imediatamente e só regue novamente quando o substrato estiver bem seco. 

Abaixo você verá um exemplo da reação
 da planta 20 minutos após a rega....

Antes da rega

20 minutos depois da rega

Muitas vezes, até as informações que temos acesso para o cultivo das plantas não são muito precisas porque muitos fatores vão influenciar no cultivo como temperatura da região onde moramos, tipo e capacidade de retenção de água do solo, pluviosidade, enfim junte as informações que conseguir com uma coisa que acho imprescindível: A sua observação pessoal!

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Helicônias - Heliconia bihai, rostrata e collinsiana

Atrativa para beija-flores
Heliconia collinsiana

Elas florescem praticamente o ano todo e trazem cor e movimento para o jardim. Suas flores ricas em néctar são um "prato cheio" para os beija-flores. Elas podem ser pendentes ou nascerem no alto de hastes em destaque sobre a folhagem.

Inflorescência da Pássaro-de-fogo - Heliconia bihai

Em média as Helicônias atingem 2 m de altura e preferem meia sombra em seu cultivo, mas algumas variedades podem ser cultivadas sob sol pleno.

Bananeira ornamental
Bananeira-do-brejo - Heliconia rostrata

Devem ser cultivadas em solo rico em matéria orgânica e regado com frequência. Multiplica-se por divisão de touceiras e também através de sementes. 

Heliconia collinsiana

As Helicônias são ótimas para compor jardins tropicais, uma dica é usar também as Aves-do-paraíso, "primas" da Helicônia no conjunto.

Heliconia collinsiana

A sua florada também é ótima para compor arranjos florais pois além de belas elas são muito resistentes, duráveis e têm uma grande variedade de cores à disposição.

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Ave-do-paraíso - Strelitzia reginae

Ave-do-paraíso - Strelitzia reginae

O belo e inusitado formato das flores da Strelitzia renderam à espécie o nome de Ave-do-paraíso. Suas pequenas flores alaranjadas são ricas em néctar e despontam quase o ano todo. Além disso apresentam longa duração atraindo muitos beija-flores para o jardim.
    
A ave-do-paraíso é bastante rústica, entretanto é bom adubá-la para intensificar a floração. A espécie é nativa de clima subtropical e deve ser cultivada sob sol pleno.
    
O solo para seu cultivo deve ser arenoargiloso levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e regado quando estiver seco. Sua multiplicação se dá principalmente por divisão de touceiras, mas pode ser multiplicado também por sementes. Neste último caso o desenvolvimento é mais lento e a espécie poderá levar de três a cinco anos para florir. Para ajudar no processo de germinação deixe as sementes de molho por 4h em água morna e lixe suavemente a casca.

Mudas de Ave-do-paraíso geradas a partir de sementes

As mudas acima foram geradas a partir de sementes e estavam se desenvolvendo lentamente. Quando percebi que estavam demorando demais para se desenvolver coloquei-as separadamente num pote de 1,7 l e adicionei à terra vermiculita, esterco bovino e cerca de uma colher de sopa de NPK 10-10-10. Como podem ver abaixo a muda é pequena mas resistiu bem à adubação e começou então a se desenvolver.

Muda de Strelitzia gerada a partir de sementes 2 meses após adubação

Algumas sementes levaram 2 meses para germinar, outras por causa da dormência germinaram mais tarde ainda... E agora que descobri do que elas precisavam para se desenvolver é só aguardar as flores!

Na época em que semeei esta planta estava começando com a jardinagem, por isso plantei-as diretamente no solo sem muitos cuidados e sem muita esperança de que elas germinassem, já contei uma história parecida aqui no blog com o Agapanto... Mas enfim, estou me aperfeiçoando e está tudo correndo bem, o Agapanto inclusive já floriu você já viu o post? Belíssimos Agapantos...

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Dicas de cultivo em Vasos e Jardineiras

Vasos no paisagismo

Além de deixarem o jardim mais colorido e acolhedor, os vasos são uma ótima opção para pequenos espaços!

Veja a seguir algumas dicas para o cultivo em vasos:
  • Distribua as plantas de acordo com a exigência de luz de cada espécie
  • Cultive espécies de portes e texturas diferentes para destacá-las no jardim
  • Cultive plantas anuais, assim você terá uma renovação do jardim todos os anos
  • As mudas devem ser regadas no início da manhã ou no final da tarde de acordo com suas necessidades
  • Caso cultive mais de uma variedade no mesmo vaso, escolha espécies que tenham necessidades parecidas de iluminação, adubação e umidade
  • Adicione vermiculita no substrato, ela retém água e ajuda a manter a umidade da terra, mas atenção à espécies que preferem solo mais seco

Tamanho e drenagem dos vasos
  • Caso deseje cultivar ervas aromáticas e temperos, escolha vasos que tenham pelo menos 15 cm de altura e coloque-os num lugar que receba pelo menos 4 horas de sol direto diariamente
  •  Os vasos devem ter furos no fundo e uma pequena camada de pedriscos para garantir a drenagem e evitar o acúmulo de água. Você pode inclusive utilizar uma manta geotêxtil para não vazar o substrato
  • Quando as raízes estiverem aparecendo por cima da terra do vaso é sinal de que a planta precisa ser transplantada para um vaso maior ou até mesmo para o canteiro do jardim. Os vasos limitam o crescimento da planta e algumas espécies podem até ser pedidas caso não sejam transplantadas

Cultivo de ervas aromáticas e espécies ornamentais em vasos

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Flamboyant - Delonix regia

Flamboyant – Delonix regia
Detalhe das flores do Flamboyant – Delonix regia

As fotos desse post foram tiradas na área de lazer do meu condomínio e acreditem, essas árvores fazem toda a diferença no paisagismo. Agora estamos na primavera, e a planta está com a floração e as folhas bem vistosas, mas no inverno, suas folhas caem e evidenciam ainda mais a sua bela florada.

Em tons de laranja ou vermelho suas flores colorem a paisagem e ainda atraem beija-flores para o jardim. Em seu cultivo o Flamboyant precisa de sol pleno e solo arenoargiloso acrescido de matéria orgânica e se adapta muito bem à regiões litorâneas.

Árvore atrativa para beija-flores - Flamboyant
Árvore atrativa para beija-flores - Flamboyant

A espécie atinge até 12 m de altura e tem raízes muito agressivas, assim é importante cultivá-la longe de calçadas e residências. Como acontece com muitas árvore empregadas no paisagismo de cidades, deve ser regada com frequência até o seu estabelecimento, após esta fase só em períodos de estiagem.

Flores e bagas de sementes do Flamboyant
Flores e bagas de sementes do Flamboyant

Sua reprodução se dá mais comumente por sementes, de preferência recém colhidas e que germinam com facilidade em cerca de duas semanas. Multiplica-se também por estacas semilenhosas. Aqui mesmo no blog tem um post onde falo mais detalhadamente sobre a estaquia e vocês podem conferir clicando aqui.

Flamboyant
Flamboyant

Para ajudar no processo de germinação podemos lixar levemente a casca da sementeVeja também as nossas dicas de cultivo do Flamboyanzinho.

Detalhes das folhas do Flamboyant
Detalhes das folhas do Flamboyant 

E por último gostaria de lembrar mais uma vez que esta espécie, embora seja belíssima, tem grande porte e raízes muito agressivas, então é preciso fazer um bom planejamento antes de plantá-la. 

Agora também em vídeo!



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Romãzeira anã - Punica granatum nana

Detalhe da flor da romãzeira anã

Considerada por muitos como símbolo de sorte e prosperidade, a romãzeira sempre esteve presente nos jardins. Além de sua beleza e rusticidade a frutífera ainda se destaca por suas propriedades medicinais e seus frutos de sabor exótico e adocicado.

Romã, o fruto da romãzeira anã

A romãzeira deve ser cultivada sob sol pleno, em solo rico em matéria orgânica e bem drenado. Depois de estabelecida só precisa ser regada em períodos de estiagem. A romãzeira se multiplica por estaquia ou sementes e também é atrativa para beija-flores.

Beija-flor-tesoura na romãzeira anã

A espécie tradicional chega a 6 m de altura, mas há no mercado a variedade anã com 90 cm de altura. Todas as espécies são muito ornamentais e semidecíduas, ou seja, perdem parte de suas folhas no inverno.

Romãzeira anã - Punica granatum nana

Cultive-a isolada como árvore de destaque no jardim. As espécies que estiverem plantadas em vasos devem ser regadas com mais regularidade.

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Pata de vaca - Bauhinia foticata

Pata de vaca

Nativa da mata Atlântica, a pata-de-vaca chega a medir de 8 a 9 m de altura. Suas flores despontam do inverno ao verão e atraem beija-flores para o jardim. Elas são belíssimas e apresentam-se nas cores brancas e tons de rosa.

Pata de vaca - Bauhinia foticata

A espécie não é exigente com relação ao solo, deve ser cultivada sob sol pleno e sua reprodução se dá por sementes. As regas devem ser frequentes até o seu estabelecimento após somente em períodos de estiagem prolongada.

Pata de vaca de flores brancas

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Eritrina Candelabro ou Mulungu - Erythrina speciosa

Mulungu
Eritrina Candelabro - Erythrina speciosa

Conhecida também como, Mulungu-do-litoral, a espécie tem crescimento rápido e atinge até 5 metros de altura. A Eritrina adapta-se muito bem há regiões litorâneas, úmidas e deve ser cultivada sob sol pleno.


Mulungu
Mulungu-do-litoral

A espécie também é decídua e atrai muitos beija-flores quando floresce no inverno. Suas flores além do vermelho tradicional também encontram-se na cor rosa e salmão.

Eritrina Candelabro

O solo para seu cultivo deve ser rico em matéria orgânica e sua multiplicação se dá por estaquia e por sementes recém colhidas

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Corticeira - Erythrina crista-galli

Corticeira - Erythrina crista-galli
Corticeira

A Corticeira tem flores e folhas extremamente ornamentais e é muito atrativa para beija-flores. Sua multiplicação se dá por sementes que germinam facilmente e lembram feijões.

Suinã, Eritrina-crista-de-galo
Corticeira - Erythrina crista-galli

A espécie é decídua, ou seja, perde suas folhas em determinada estação do ano quando ocorre sua floração. Pode atingir de 6 à 10 metros de altura e deve ser cultivada sob sol pleno.

sapatinho-de-judeu
Corticeira
  
O solo para seu cultivo deve ser bem drenado e a muda deve ser regada até o estabelecimento da planta. A espécie não tolera geadas.

Inflorescências da Corticeira

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Alpínias - Alpínia Purpurata

Inflorescências da Alpínia Purpurata

Uma ótima opção para criar jardins tropicais, a Alpínia possui inflorescências vibrantes e atrativas para beija-flores.

A espécie chega a atingir 1,5 m de altura e deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra. O solo deve ser acrescido de matéria orgânica e regado com frequência. Já o local para seu cultivo deve ser protegido de ventos fortes.

Alpínia Purpurata

Sua floração ocorre na primavera e no verão e sua multiplicação se dá por divisão de touceiras ou por mudas que se formam nas brácteas, deixe sempre uma boa parte de rizoma e folhas em cada muda.

Atrai pássaros
Alpínia Purpurata

Na composição de jardins tropicais use a Alpínia combinada à espécies como as Heliconias, Ravenalas, Palmeiras e Filodendros.

Alpínia Purpurata

Veja também as dicas de cultivo do Gengibre-concha, espécie de flores ricas em néctar e ótima também para compor jardins tropicais.

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