Framboesa-negra - A frutífera que atrai beija-flores e outros pássaros para o jardim

Rubus niveus, framboesa mysore, raspberry-de-mysore e do-morro
Framboesa-negra ou amora-branca - Missouri

Os passarinhos sempre fazem uma verdadeira festa aqui no jardim. E quanto mais espécies eu cultivo, mais espécies de pássaros, abelhas e borboletas vão surgindo por aqui. Ano passado, e eu considero isso como um presente, os mesmos pássaros trouxeram sementes de framboesa-negra para o jardim. De repente, esse arbusto muito curioso e cheio de espinhos começou a tomar contar de todos os vãos do piso ao redor da casa.

A primeira muda nós arrancamos, pois pensávamos que era mato. Mas por coincidência, eu que já estava à procura de uma muda de framboeseira, descobri que o tal mato poderia ser a frutífera que eu tanto queria. E foi uma tristeza só, mas os passarinhos não quiseram ver a minha aflição por muito tempo e trataram logo de trazer muitas outras mudas rss...

Folhagem da Framboesa-negra

E desta vez, cuidei dela com muito cuidado, mas logo descobri que se tratava de uma espécie muito rústica e que se alastra com facilidade. Suas ramas, que ultrapassam os três metros de comprimento, e a parte de baixo das folhas têm espinhos. Eles agarram e perfuram a pele com facilidade, então o ideal é manter o cultivo em locais pouco acessados do jardim. Já as regas, só são necessárias nos períodos de estiagem, entre 1 à 2 vezes por semana já são suficientes.

Floração da Framboesa-negra

Cerca de 10 meses depois que fiz o transplante, começou a floração. Após a abertura da flor, levaram exatamente 31 dias para que as framboesas estivessem maduras e prontas para a colheita. Um detalhe interessante que percebi nessa fase, é que as galhas que recebem mais sol são as mais produtivas. Aqui o arbusto pega sol direto na parte da manhã e bastante luz indireta nas outras horas do dia. Também tentei plantar num local sombreado, sob a copa de uma árvore, mas nessas condições de luz a planta não está se desenvolvendo bem.

Frutificação da Framboesa-negra

O sabor dos frutos lembra muito o da amora, só que um pouco menos adocicados. Eles vão se formando nas pontas dos galhos em formato de cachos. É interessante deixar os frutos mais próximos do chão para os pássaros já que eles são apaixonados por essa frutífera e assim não danificarão os outros frutos.

Dentro dos frutos encontram-se as sementes, que segundo as pesquisas que fiz são dispersadas principalmente pelos pássaros. Atualmente estou fazendo experiências com a germinação e assim que tiver um resultado volto com um post mostrando todos os detalhes do processo!

Agora também em vídeo!


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Saiba o que é e como utilizar o adubo químico NPK

Saiba o que é e como utilizar o adubo químico NPK

O NPK é um adubo químico que apresenta resultados mais rápidos e é absorvido com maior facilidade pelas plantas, mas não se engane, seu uso indiscriminado pode causar mudanças na composição química do solo e a longo prazo trazer danos ao ecossistema.

Então a primeira coisa que você deve ter em mente antes de utilizar este produto, é que junto com ele você também deve usar a adubação orgânica. São os adubos orgânicos que vão ajudar a manter o equilíbrio e a vida no solo.

Folha queimado por excesso de NPK

Nos adubos químicos vamos encontrar a sigla NPK seguida de três números. As três letras indicam os elementos que compõem o adubo e os números respectivamente a porcentagem de cada elemento na fórmula.

O "N" é o Nitrogênio, ele estimula o crescimento dos brotos e das folhas. O Nitrogênio de origem orgânica é encontrado no esterco bovino, de galinha e também no húmus de minhoca.

O "P" é o Fósforo, ele favorece a floração e a frutificação. O Fósforo de origem orgânica é encontrado na farinha de ossos.

E por último o "KPotássio, ele fortalece os tecidos vegetais tornando as plantas mais resistentes a pragas. O Potássio de origem orgânica é encontrado nas cinzas de madeira e no esterco bovino.

Folha "desbotada" por excesso de NPK
Folha "desbotada" por excesso de NPK

Existem várias formulações de NPK disponíveis no mercado. Isso porque as espécies têm necessidades específicas em cada etapa de seu desenvolvimento. Dentre as formulações mais utilizadas temos:
  • NPK 04-14-08 - Utilizado em árvores frutíferas ou espécies floríferas.
  • NPK 10-10-10 - Utilizado em folhagens, gramas e todas as outras plantas que não tem flores ou frutos.
  • NPK 25-25-25 - Utilizado no cultivo de plantas hidropônicas.

Na aplicação, o adubo deve ser depositado afastado das raízes e caule das plantas. E as quantidades devem ser rigorosamente respeitadas. A superdosagem do NPK pode matar a planta de um dia para o outro então muito cuidado na aplicação. Na dúvida, aplique sempre uma dose inferior à recomendada no rótulo.

Folha deformada por excesso de NPK

No vídeo à seguir, mostro passo-à-passo um exemplo da preparação e a utilização do NPK. No produto do vídeo, há a opção de usá-lo diluído junto com a água das regas. Ultimamente essa é a maneira que mais estou utilizando, e evito misturar o produto puro diretamente na terra.

Para ver o vídeo aperte o Play e divirta-se!



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Pimenteira com folhas enrugadas e atrofiadas - Combate ao ácaro no jardim

Combate ao ácaro nas pimentas
Pimenteira com folhas enrugadas e atrofiadas

Sempre cultivei pimentas aqui no jardim, e em boa parte das vezes elas se desenvolviam bem. Mas de vez em quando, algumas "desandavam", e eu nem ligava muito porque tinha vários exemplares e isso não chegava a ser um problema.

Como plantar pitaya a partir de sementes da própria fruta

Pitaya com sorvete de flocos

Eu estava bastante ansiosa para experimentar essa fruta. Depois de ver tanta divulgação na mídia, tinha expectativas altíssimas em relação à ela. Mas para ser bem sincera, esperava mais do sabor. Pense num Kiwi, sem ser muito doce e nem muito azedo. Essa é a definição que eu daria para o sabor da pitaya. 

Paguei por duas frutas o exorbitante valor de R$20,00. Achei caro, mas queria experimentar e também fazer o cultivo para compartilhar aqui no blog, então comprei. Há alguns meses fiz um post com informações gerais sobre o cultivo.  As dicas foram da produtora Ariane lá do Espírito Santo. Para ver o post completo clique aqui. E hoje compartilho o passo-a-passo do processo de germinação desde a sementinha.

As sementes que utilizei, foram essas retiradas da própria fruta, que por sinal estava bem madura.

Pitaya

Para separar as sementes da polpa, coloquei um pedaço da fruta na peneira e lavei em água corrente. Como vocês podem ver na foto abaixo, ainda ficou um pouco de polpa, mas isso não foi um problema.

Sementes de pitaya

Fiz a semeadura logo em seguida, e enterrei de leve as sementes com o auxílio de um borrifador. Esse detalhe vocês podem conferir no vídeo no final deste post. O recipiente que usei, foi esse copinho descartável de 80 ml. Já o substrato, foi esse próprio para germinação da Carolina Padrão. Gosto muito deste substrato, porque já vem com vermiculita na composição e é bem drenável. Mas você pode usar a terra que tiver em casa.

Substrato Carolina Padrão

Para manter a temperatura mais estável, fiz uma estufa caseira com essa caixinha transparente. Mas nesse caso foi só um cuidado a mais, porque as sementes continuaram germinando mesmo depois que retirei da estufa. Para ver o post onde falo mais da estufa caseira clique aqui.

Estufa caseira para sementes

Na foto abaixo, as sementes com apenas 5 dias após a semeadura. Elas germinaram rápido e a taxa de germinação foi excelente.

Mudas de pitaya com 5 dias

Nessa outra foto as mudinhas já estão com mais de 10 dias, elas crescem bem fortes.

Mudas de pitaya com 10 dias

Pronto agora é só fazer o raleio separando as mudas mais fortes e deixá-las tomarem sol na parte da manhã. Ah e não deixe de acompanhar os Vlogs do canal onde vou mostrar a evolução das mudas.

Para ver o passo-a-passo do processo em vídeo basta apertar o play!



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Resultado da adubação das frutíferas com Forth Frutas

Adubo químico npk, como utilizar
Frutificação após a aplicação do Forth Frutas

Já fazia um bom tempo que eu não usava o NPK. Primeiro porque "queimei" um monte de plantas com ele e segundo porque fui contagiada pela maravilhosa "onda dos orgânicos". Mas será que o NPK é tão vilão assim?

Se o adubo for utilizado sem exageros e aliado a uma adubação orgânica de qualidade, ele só tem a trazer benefícios à nossa horta e jardim. E para começar essa nova fase de testes escolhi o Forth Frutas da Tecnutri.

Forth Frutas da Tecnutri Brasil

Como vocês podem ver na primeira foto do post, a minha aceroleira está carregada de frutas. Já contei a história dessa aceroleira aqui no blog, e ela frutificou pela primeira vez após a aplicação do adubo líquido de esterco bovino que vocês podem ver clicando aqui. Fiquei muito feliz com os primeiros frutos mas a carga foi bem pequena e ela parou de frutificar.

Foi então que utilizei o Forth, e um mês depois ela carregou de frutas. Percebi ainda que as acerolas estão mais uniformes e o ataque de pulgões simplesmente sumiu. Acredito que isso se deva ao fortalecimento da planta de uma forma geral. 

Framboeseira - Framboesas
Framboeseira

A framboeseira também respondeu muito bem à adubação e frutificou pela primeira vez. Essa espécie é muito rústica mas acredito que o adubo tenha potencializado ainda mais o seu crescimento e incentivou a frutificação.

Quanto as quantidades, diluí o produto de acordo com as instruções do fabricante. Não utilizei o NPK adicionado ao solo, somente usei a forma do produto diluído junto às regas. As quantidades do produto que utilizei foram de acordo com o tamanho de cada espécie.

Abaixo segue o vídeo, onde vocês podem ver com mais detalhes o preparo, a forma e quantidades do produto que utilizei para realizar a adubação.

E o mais importante! O adubo químico deve ser usado sempre em rodízio, ou em conjunto com a adubação orgânica. A adubação orgânica é quem vai garantir a manutenção da vida no solo! Para ver o post onde falo de vários tipos de adubo orgânico clique aqui.

Para ver o vídeo aperte o Play e divirta-se!



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Evolução das minhas orquídeas na PET

Orquídeas em PET
Orquídea Denphal no vaso de garrafa PET

É tão bom quando a gente vê que as nossas plantas estão evoluindo, e no caso das orquídeas até o surgimento de uma nova raizinha já é motivo de comemoração rss... No segundo post de "Vlogs" do blog vou mostrar pra vocês como está a evolução das minhas orquídeas e o que fiz para que elas reagissem desta forma. Ah e é claro que, em boa parte das vezes a gente aprende com os erros, então leiam com atenção para não perder nenhum detalhe dessa "evolução".

Ver as raízes dessa "Phal" se desenvolvendo é uma verdadeira vitória, isso porque ela já passou por tanta coisa que só mesmo sendo guerreira para sobreviver rss... Hoje ela está no vasinho de PET simples, ela até se adaptou ao vaso autoirrigável mas como eu gosto muito das regas por imersão tive que dispensar o compartimento extra. E hoje ela está assim, na PET, o substrato é uma mistura de pinus, brita e carvão, e as regas estão acontecendo 1 vez por semana. Para ver o post onde falo das regas com mais detalhes clique aqui

Orquídea Phalaenopsis no vaso de garrafa PET

A Oncidium é outra para quem também "tiro o chapéu", ela já passou por tanta coisa e continua viva e forte. Então já fica a dica para quem nunca cultivou uma orquídea e quer se aventurar no cultivo dessa espécie, Falenopsis e Oncidiuns são muito resistentes. A história da Oncidium assim como a da Falenopsis é longa então vão ficar para outro post. Atualmente ela está no carvão e as regas também estão acontecendo 1 vez por semana. Aliás, todas as minhas orquídeas são regadas no mesmo dia, também falo disso no post das regas.

Orquídea Oncidium no vaso de garrafa PET

A próxima da lista é a Chocolate. Trata-se de uma Oncidium e portanto muito resistente também. Ela está no mesmo substrato da compra e é uma das que mais se desenvolvem dentre as minhas orquídeas. Já usei dois tipos de adubação nela, o Forth orquídeas e a cinza de madeira. Em ambos os casos ela reagiu muito bem, em breve faço um post mostrando as adubações. Para ver o post onde falo sobre a adubação com cinzas em outras espécies do jardim clique aqui

Orquídea Chocolate no vaso de plástico

A última orquídea do post de hoje é a Denphal. Ela estava bem bonita e resistente após a compra. Foi então que mexi muito no substrato da coitada e ela amarelou um pouco as folhas. Ah e também usei adubo de floração agora na época de "descanso" e ela também não gostou. Eu ainda não comprei o adubo de manutenção e teimosa como sou acabei continuando com o de floração. Lição aprendida, agora ela vai seguir somente com os adubos orgânicos que tenho em casa. Mas ela passa bem rss.

Orquídea Denphal no vaso de garrafa PET

Se você é leitor assíduo do Jardinet já deve conhecer o nosso Canal também no YouTube. Se não, seja bem-vindo e dê uma passadinha lá para conferir as dicas também em vídeo. Ah e não esqueça de deixar o seu joinha e se inscrever no Canal.

Para ver o Vlog da evolução das orquídeas é só apertar o Play!



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Pasta cicatrizante caseira para plantas à base de canela

Cicatrizante para plantas após a poda

Se tem duas palavras que acho que ficam ótimas numa frase são caseiro e natural. Caseiro, porque a gente pode fazer em casa e isso significa na grande maioria das vezes gastar pouco. E natural, porque sei que não vai agredir o meio ambiente e nem a minha saúde. E a pasta de canela, tem esses dois atributos e outros mais. Além de poder ser largamente utilizada na culinária, ela ainda é um ótimo cicatrizante para cortes nas nossas plantas.

Para fazer a pasta não tem segredo, basta colocar uma colherinha de canela em pó num recipiente e borrifar um pouco d'água. Depois é só misturar bem até atingir a consistência de pasta e passar no corte.

Pasta cicatrizante para plantas à base de canela

Na foto abaixo tem um exemplo da pasta já seca e a partir daí as regas podem acontecer normalmente. O tempo que leva para a pasta secar vai depender do clima, mas ocorre entre 1 e 2 dias.

Pasta de canela depois de seca

Para que não reste nenhuma dúvida na preparação da pasta fiz um vídeo ilustrando passo-à-passo o procedimento. Então é só apertar o play e conferir!

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A evolução das mudas...

Hortelã e sálvia
Sálvia e hortelã - Para ver mais clique aqui


Não sei se é assim com vocês também, mas quando me interesso por determinado assunto ou blog no caso, gosto de ficar por dentro de todas as novidades. E foi assim que tive a ideia de começar os Vlogs no Canal.

Aceroleira - Para ver mais clique aqui

Agora, além dos artigos e vídeos com passo-a-passo, também vou disponibilizar os Vlogs. Para quem ainda não está familiarizado, os Vlogs, são vídeos do cotidiano mostrando as novidades e evoluções das plantas aqui no jardim.

Framboesa

Espero que gostem desse novo formato e divirtam-se, porque é sempre bom estar mais perto da natureza e visitar novos jardins...

Aperte o play e divirta-se rss!



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Flores atrativas para beija-flores - Trepadeiras

Flores atrativas para beija-flores - Trepadeiras

Esse post faz parte de uma série especial onde estou reunindo as espécies catalogadas no blog de acordo com suas características mais marcantes... Para começar essa série escolhi as trepadeiras...

Ipoméia quamoclit, é uma espécie muito delicada e na primavera e no verão garante a visita de muitas espécies de beija-flores, tenho observado que esta espécie embora não seja a mais atrativa recebe a visita de espécies menores e maiores de beija-flores. Para ver mais fotos e detalhes sobre o cultivo da Ipoméia clique aqui.

Beija-flor-verde-e-branco na Ipomoea quamoclit

Madressilva, é uma espécie vigorosa, muito perfumada e ótima para encobrir estruturas com caramanchões! A Madressilva tem flores ricas em néctar e também é muito visitada pelos beija-flores! Para ver mais fotos e detalhes sobre o cultivo da Madressilva clique aqui!

Beija-flor-de-orelha-violeta da Madressilva

Maracujazeiro, além de ser riquíssima em néctar ainda fica cheia de saborosos maracujás na primavera. Nesta época os beija-flores até brigam por ela, mas vale ressaltar que as abelhas também entram nessa disputa. Para ver mais fotos e detalhes sobre o cultivo do Maracujazeiro clique aqui!

Beija-flor tesoura na flor da paixão
Beija-flor tesoura na Flor da paixão

Cipó-de-são-joão, as flores têm cor vibrante e ricas em néctar sendo uma ótima espécie para manter a visita dos beija-flores mesmo no inverno! Para ver mais fotos e detalhes sobre o cultivo do Cipó-de-são-joão clique aqui!

Cipó-de-são-joão

Jitirama
, essa é outra que tem as flores riquíssimas em néctar e super atrativas para os beija-flores. No inverno assim como as ipoméias elas costumam desaparecer e voltar com força total no verão. Para ver mais fotos e detalhes sobre o cultivo da Jitirama clique aqui.

Jitirama

Tumbérgia-azul, essa espécie é bastante rústica e vigorosa capaz de encobrir grandes estruturas à sol pleno. Suas flores são belas, delicadas e atrativas para os beija-flores. Para ver mais fotos e detalhes sobre o cultivo da Tumbérgia-azul clique aqui.

Tumbérgia-azul
Tumbérgia-azul

E essas são as espécies trepadeiras que fazem o maior sucesso com os beija-flores aqui no jardim, e você, já escolheu a sua? 

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Cultive Cana Indica e atraia beija-flores para o jardim

Cana Indica

Essa planta é ótima para dar um toque de cor ao jardim, e além de belas as suas flores são ricas em néctar e super atrativas para os beija-flores. 

As sementes dessa plantinha vieram lá do jardim da amiga Camila, do Diário de uma sementeira. Elas levaram cerca de 20 dias para germinar e não usei nenhuma técnica de quebra de dormência. A foto abaixo é de uma cápsula de sementes se formando após a floração. Assim que as sementes estiverem prontas a cápsula se abrirá sozinha liberando as sementes.

Cápsula de sementes

O ideal é que a planta receba pelo menos 2 h de sol direto por dia. Aqui, fiz o plantio sob a copa de uma árvore, e com o tempo a arvore cresceu e a planta não recebeu mais sol direto. Nesse ano ela não floriu. Evite também locais com muito vento para não danificar a folhagem.


Folhagem da Cana

Quanto à fertilidade do solo ela não é muito exigente, já em relação às regas, rego três vezes por semana somente no período de estiagem

Outro detalhe interessante sobre a Cana, é que ela perdeu totalmente a folhagem após a floração e o bulbo entrou em dormência. No ano seguinte ela brotou novamente e dependendo do clima a floração pode ocorrer o ano todo.

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Como enraizar manjericão na água

Como enraizar manjericão na água

Aqui mesmo no blog já fiz um post sobre a reprodução do manjericão por estaquia. Se você ainda não viu pode ver clicando aqui. E hoje compartilho uma forma diferente de enraizar as estacas, ao invés de plantar direto no substrato, primeiro vamos enraizá-las na água.

O procedimento é bem simples, basta você escolher algumas estacas saudáveis de manjericão e deixar num copo com água até que ocorra o enraizamento. A água não precisa ser necessariamente trocada, mas se as estacas demorarem muito para enraizar você pode fazer a troca a cada 3 dias. O enraizamento geralmente ocorre com 10 dias.

Como fazer mudas de manjericão com enraizamento na água

Na foto acima, você pode ver com detalhes as raízes já bem desenvolvidas, nesse ponto o manjericão já pode ser transplantado para o vaso ou canteiro. Abaixo segue o vídeo do procedimento passo-à-passo, para que não reste nenhuma dúvida e você possa ter a sua mudinha de manjericão garantida.

Aperte o Play e confira!



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Como regar as orquídeas que ficam dentro de casa

Rega das orquídeas

As minhas orquídeas já derem alguns "sinais" de que estão se adaptando bem ao novo lar, então gostaria de compartilhar com vocês as novas experiências...

Se você já buscou alguma informação sobre orquídeas, deve ter ouvido falar assim como eu, que elas não gostam muito de regas. Então, seguindo as instruções, borrifei só um pouquinho de água no substrato. Dois dias depois, o único botão que ainda não tinha se aberto, começou a murchar e caiu. Então pensei, eu praticamente não reguei essa planta, eu até sei que ela vai se estressar um pouco pela mudança de local, mas tem alguma coisa que não vai bem rss.

Novas brotações

Então segui minha intuição e submergi o vasinho num galão com água da chuva. Parece até destino porque o galão encheu da noite para o dia com a chuva da madrugada. E daí só restou esperar os resultados que não demoraram a aparecer. Na segunda semana, a haste sem flores começou a se desenvolver. E cerca de 3 semanas depois a haste com flores também. Agora vou mostrar passo-à-passo como faço as regas por submersão.

O primeiro passo é escolher um recipiente maior que o tamanho do vaso. A água que usei e ainda estou usando é a água que coleto da chuva. No tempo da estiagem vou deixar a água da torneira descansando por pelo menos 3 dias para fazer a rega. E não se esqueça de deixar o recipiente tampado por causa do risco da dengue.

Como regar orquídeas

Na foto abaixo vocês podem observar a água chegando ao topo do substrato.

Rega das orquídeas com água da chuva

Deixo por uns 10 segundos submerso e depois levo para escorrer...

Rega das orquídeas

Além da imersão na água da chuva borrifo também as folhas. Depois da rega, deixo-as ao ar livre para que sequem bem as folhas, antes de voltarem para o interior da casa.

Folhagem secando ao ar livre

Quantas vezes rego por semana...
Na primeira semana cheguei a regar, com essa mesma técnica de submersão, duas vezes na semana. E então comecei a observar, e o vasinho de plástico transparente me ajudou muito nessa hora, que a água evaporava do substrato e ficava presa no vaso. E assim fui moldando as regas, quando o vasinho amanhecia quase sem os sinais de evaporação era a hora da rega. Daí passei a regar 1 vez por semana ou a cada 5 dias.

Agora no tempo da chuva o esquema de regas mudou completamente. Eu ainda uso a técnica da imersão mas agora espero até que o substrato esteja bem seco, está levando cerca de 10 dias para secar, e quando abre um solzinho escolho esse dia para regar

A cor das raízes...
Assim que regamos as raízes das orquídeas ficam esverdeadas, e esse é outro detalhe que você pode observar para lhe auxiliar nas regas. A foto abaixo mostra as raízes esbranquiçadas antes da rega.

Raízes da orquídea antes da rega

Na foto a seguir as raízes da mesma planta esverdeadas após a rega.

Raízes da orquídea após a rega

Todas as minhas orquídeas são regadas da mesma forma, e procuro regar todas no mesmo dia também. Se o tempo está muito quente e seco, borrifo a superfície do substrato e também as folhas até chegar o dia da rega por imersão. Até as orquídeas que estão no vasos autoirrigáveis de garrafa pet são regadas por imersão. No caso desse tipo de vaso, ele até ajuda a manter a umidade por mais tempo no substrato, mas quando o clima está muito seco aí o melhor mesmo é fazer a imersão.

E a última dica de ouro que deixo para vocês é a de sempre verificar o substrato para ver se a rega é mesmo necessária. Toque o substrato à uns 2 ou 3 cm e se sentir que ainda está úmido não regue! Não importa o clima de sua região ou o substrato que esteja utilizando, essa dica de sentir a umidade no substrato sempre vai ajudar.

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