Como cuidar de mini orquídea Phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

As belas orquídeas borboletas... A phalaenopsis é uma espécie linda e apaixonante! Já trouxe 5 delas para casa e pretendo adotar mais algumas rs. No post passado, que vocês podem conferir clicando aqui, compartilhei as dicas sobre insolação e substrato. E hoje, para completar o artigo sobre as mini orquídeas, vou passar as dicas de rega e adubação.

As fotos desse post foram tiradas na loja da Leroy Merlin, e é de lá que vem a maioria das minhas orquídeas. A Leroy não produz as plantas, apenas revende. E como as minhas fofíssimas estão se desenvolvendo super bem resolvi fazer os posts com as dicas de cultivo.

Assim que as minhas florirem, isso porque comprei as plantas já sem a floração, eu volto com as fotos e todas as novidades do cultivo.

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar - Orquídea borboleta
Mini orquídeas phalaenopsis

Adubação
Quem acompanha o blog sabe que uso dois tipos de adubo, o químico e o orgânico. Os dois têm ótimos resultados, mas confesso que tenho uma preferência pelos orgânicos. Ultimamente tenho feito várias experiências que vão me ajudar a decidir se é realmente preciso continuar com os químicos.

De qualquer forma, até mesmo para que não haja desperdício, vou continuar usando os adubos foliares da Forth. Uso o manutenção e o floração. Aplico de quinze em quinze dias, borrifando bem o substrato e também as folhas.

Já o orgânico, uso nas semanas em que não estou usando o químico. As formulações que uso são várias. Cinzas de madeira, esterco bovino bem curtido, farinha de ossos, húmus de minhoca e por aí vai. Até chorume da composteira diluído uso na adubação. Não tenho uma quantidade exata para aplicar o adubo, faço a solução e rego as plantas abundantemente.

Para ver o post onde mostro passo-à-passo a receita de um dos adubos que uso clique aqui. Lembrando que você pode fazer a sua própria combinação de adubos orgânicos.

Mini orquídeas borboleta como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

Regas
Essa é a parte mais polêmica no cuidado das orquídeas, e de fato, acertar nas regas é de suma importância para o sucesso no cultivo. Mas confesso que por aqui, o clima quente e seco, me ajudou muito nessa tarefa. Se eu regava pouco, as folhas desidratavam, e se por outro lado, eu excedia nas regas, como o substrato secava muito rápido não dava tempo das raízes apodrecerem. Tive esse tipo de problema apenas com as orquídeas que já vieram com as raízes em estado precário, mas ainda assim, depois que se recuperaram nunca mais tiveram problema.

Mas nem sempre é tão fácil, para quem mora em locais mais úmidos e também no período das chuvas, temos que ter muito cuidado para não exceder nas regas e correr o risco de perder as orquídeas. A dica de ouro, para acertar nas regas, é a observação.

Quando as raízes estão hidratadas, elas ficam num tom de verde claro, quase que florescente. E quando estão secas, elas ficam esbranquiçadas. Então vamos supor que a sua região de cultivo é quente e seca, nesse caso, antes que as raízes do fundo do vaso estejam completamente secas você já pode fazer a rega. Para essas regiões, a rega por imersão também é bastante indicada, isso porque o substrato seca muito rápido. Mas se você é iniciante, e tiver tempo é claro, pode ficar somente com as regas por aspersão (borrifador), mas nesse caso terá que regar a orquídea praticamente todos os dias, e algumas vezes até mais de uma vez no dia.

Se por outro lado a sua região de cultivo for bastante úmida, a sua orquídea poderá ficar muitos dias sem regas. Aqui no verão (chuvoso), para as plantas que estão dentro de casa, passo até 10 dias sem regá-las. Para as orquídeas que estão no jardim, a chuva se encarrega das regas.

E por último, tenho observado que nos períodos mais úmidos, basta borrifar a parte de cima do substrato que aos poucos as raízes mais ao fundo também vão retendo a umidade. Para essas regiões, eu só indicaria a rega por imersão caso o ambiente onde as orquídeas se encontram seja bastante arejado.

Mas seja lá qual for o substrato e a sua região de cultivo, observe a cor das raízes e dificilmente terá problemas com as regas. Para ajudar nesse processo, e principalmente no caso de orquidófilos iniciantes, os vasos transparentes são imprescindíveis.

Vídeo com "receita" de adubo orgânico para orquídeas


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Dicas de cultivo das mini orquídeas phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis

Essa semana as orquídeas estavam lindas na Leroy Merlin, aliás, elas estão sempre lindas rs. Então fiz várias fotos, para que vocês vejam a variedade de cores e formatos, e também vou passar várias dicas de cultivo, já que trouxe duas para casa e elas estão se desenvolvendo muito bem! Esse post também terá a segunda parte, para que as dicas fiquem bem detalhadas e haverão ainda outros posts onde mostrarei todos os detalhes das mini orquídeas que comprei. Então vamos às dicas de hoje?

Mini orquídeas phalaenopsis

Insolação
Assim como a phalaenopsis tradicional, a mini-phalaenopsis gosta de ficar em ambiente com boa iluminação mas sem incidência de sol direto. Aqui no jardim, elas ficam sob a copa das árvores, nessas condições elas pegam um pouco de sol direto, o que ocasionalmente acarreta algumas manchas nas folhas. Mas fora a questão estética, as manchas não geram maiores problemas para a orquídea. Segundo alguns orquidófilos a planta pode ser cultivada dentro de casa, mas por aqui elas ficam na área interna somente no período da floração.

A variação na cor da folhagem também nos ajuda a verificar se a quantidade de sol está adequada. Uma folhagem com tom de verde muito escuro, tipo o verde do abacate, sugere que a planta precisa de uma pouco mais de luminosidade. Já o tom de verde muito claro, tipo o verde da alface, sugere que a planta está recebendo muita luminosidade. Mas essa é uma dica generalizada, porque dependendo da variedade da orquídea as folhas terão tonalidades diferentes mesmo recebendo a mesma quantidade de luz.

Mini orquídeas phalaenopsis

Substrato
Todas as mini-phalaenopsis que encontrei à venda, inclusive as que colegas que moram em outras cidades compraram, vieram no musgo. Como os vasinhos são bem pequenos, os produtores escolhem esse substrato por ser o que mais retém umidade. Em contrapartida, as raízes ficam muito tempo encharcadas e acabam apodrecendo. Então, ao adquirir a sua mini-phalaenopsis, a primeira dica é trocar o substrato. E não importa se o clima de sua região é quente e seco, como é no meu caso, esse excesso de musgo deve ser retirado. Para essa orquídea, uso sempre uma combinação de musgo 10 %, casca de pinus 80% e carvão 10%. Então, para cada 8 partes de cascas de pinus, coloco uma parte de musgo e uma parte de carvão. 

Na segunda parte desse post, vou passar as dicas de rega e adubação, e no vídeo abaixo compartilho o transplante das minhas duas mini-phalaenopsis para o vaso de PET. Inclusive deixo o convite para que vocês se inscrevam no canal do Jardinet no YouTube para ficar por dentro de todas as novidades e dicas também em vídeo! 

Para ver o vídeo basta apertar o play.




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Como cultivar Physalis

Como cultivar Physalis da germinação à colheita
Como cultivar Physalis da germinação à colheita

Quem diria que a glamourosa Physalis, muita usada na preparação de doces finos, vem de uma plantinha super rústica e de fácil cultivo. Isso mesmo, a fruta que chega a custar R$15,00 a bandeja com apenas 100g, cresce até mesmo em terrenos baldios.

Aqui, comecei o plantio com todo o cuidado, mas logo percebi que ela era muito rústica e não precisa de muita atenção para crescer forte e saudável.

Mudas de physalis - Sementes germinadas
Mudas de Physalis

As sementes germinaram rápido, em cerca de 5 dias, e logo tive que fazer o replante para o local definitivo. A terra que usei para o cultivo, é rica em matéria orgânica e foi preparada aqui mesmo no jardim, uma mistura de terra comum com os restos orgânicos da cozinha.

Flores da physalis
Floração da Physalis

A espécie necessita de regas diárias e em boa quantidade, geralmente rego na parte da manhã. Outro detalhe importante em relação as regas é não molhar as folhas, pois embora a planta seja rústica, o excesso de umidade aumenta os riscos de ataque por fungos. 

Caso isso ocorra no plantio, você pode fazer uso do enxofre para resolver o problema. Aqui mesmo no blog tem um post onde explico como utilizar o defensivo. Para acessar clique aqui.

Floração, flores da physalis
Flor da Physalis

A floração iniciou-se por volta dos 3 meses de cultivo, e do centro da flor começaram a surgir os frutos da Physalis. Não precisei fazer nenhuma intervenção nessa fase, os próprios insetos do jardim cuidaram da polinização das flores.

Fruto da physalis
Fruto da Physalis

Comecei o cultivo no outono e fiz a colheita no início do inverno. A planta recebeu pelo menos 5 horas de sol direto por dia e teve uma frutificação abundante.

Veja também o vídeo com o passo-a-passo do cultivo!



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Como fazer adubo orgânico caseiro para orquídeas

Adubação por imersão

O clima da região onde moro é quente e seco, e a rega por imersão foi a que trouxe os melhores resultados para as minhas orquídeas. Foi então que tive uma ideia, por que não fazer um "banho" cheio de nutrientes?

Geralmente faço a adubação com o auxílio de um borrifador, mas sempre fica aquela dúvida; se o adubo chegou de maneira adequada à todas as raízes. Então a "dupla" rega + adubação foi uma ótima solução para manter as orquídeas hidratadas e nutridas ao mesmo tempo.

Sempre fiz uso dos adubos líquidos orgânicos aqui no jardim, logo, acreditei que as orquídeas também poderiam se beneficiar deste tipo de adubação, e sim; elas amaram!

Adubos orgânicos

Muitas são as combinações de adubos orgânicos que podemos fazer para nutrir nossas plantas, no exemplo de hoje, usei partes iguais de esterco bovino, farinha de ossos e cinzas de madeira. Uma colher bem cheia de cada adubo diluído em 1 copo de 500 ml de água. 

Para que haja uma maior concentração dos nutrientes, o ideal é deixar a mistura descansar por pelo menos 24 h. Depois é só coar bem e passar a solução para um borrifador.

O que sobrar da mistura e inclusive a parte sólida que ficar na peneira, pode tanto ser incorporada à terra de vasos e canteiros, como também pode ser colocada na compostagem. 

Adubação líquida orgânica

A adubação orgânica por imersão, geralmente faço 1 vez por mês. Já a por aspersão, atualmente reveso com a adubação química de 15 em 15 dias. Então fica assim, numa semana uso orgânicos e na outra químicos.

Esse ainda é o meu primeiro ano de cultivo das orquídeas, então ainda não pude fazer testes o suficiente para afirmar qual o melhor adubo. Mas tenho observado que ambos trazem benefícios para o cultivo.

E por fim, vale lembrar que qualquer adubo, mesmo os orgânicos, não devem ser usados em excesso. E se a sua região de cultivo tiver o clima muito úmido, o ideal também é fazer a adubação por aspersão, com o auxílio de um borrifador.

Veja também o vídeo com a preparação do adubo!



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Dicas de cultivo da pimenta chapéu de bispo - Cambuci

Pimenta Cambuci

Quando olho para essa pimenta, uma ótima lembrança vem à minha cabeça, a tampa da panela se abrindo e aquele aroma maravilhoso tomando conta de toda a cozinha. É assim que lembro dela e hoje compartilho com vocês as dicas de cultivo desta bela espécie. 

Até a formação das flores não tive qualquer problema com o cultivo. Muito pelo contrário, ela se mostrou uma espécie rústica e de fácil cultivo. A forma que usei para a germinação desta espécie, que inclusive veio lá do Saberes do Jardim, é a mesma que uso para as outras pimenteiras e já compartilhei aqui no blog. Para ver o passo-a-passo do cultivo desde as sementes clique aqui.

Floração da pimenta Cambuci

Como mencionei anteriormente, até a formação das flores correu tudo bem, mas então apareceu o primeiro problema com o cultivo. Os frutos mal se formavam no centro da flor e já começavam a cair, problema que foi resolvido com o uso do "combo" húmus de minhoca + cinzas diluído na água das regas. 

Para ver o post completo com todos os detalhes da preparação e aplicação do "combo" clique aqui.

Cambuci

No mais, como disse no início do post, ela é bem rústica no cultivo. Cultivei num vaso de 5 l, com terra rica em matéria orgânica e bem drenável. As regas, como o plantio foi feito num período de pouca chuva, aconteciam quase que diariamente. Como regra geral, regue sempre que a superfície do substrato estiver seca, e evite deixar que a água escorra muito pelos furos de drenagem do vaso. Essa prática "lava" os nutrientes do substrato.

Já o sol, elas recebem de maneira filtrada pelas folhas de um mamoeiro. Embora as pimentas sejam plantas que gostem de muito sol no cultivo, o fato do clima em minha região ser quente e seco, exigiu essa medida. Aliás, tenho feito isso com a grande maioria das plantas que estão em vasos no jardim. Mas notem que embora o sol seja filtrado, elas recebem sol praticamente o dia inteiro. Se você mora em local onde a incidência de sol é menor, o melhor mesmo é deixar que pegue sol direto. 

Chapéu de bispo

Para o cultivo da pimenta, eu indicaria no mínimo 4 horas de sol por dia, menos do que isso e ela pode apresentar problemas tanto no desenvolvimento como no aumento da incidência de pragas e doenças. E por falar nisso, vou deixar o link onde falo do uso do enxofre no controle do ácaro que vocês podem acessar clicando aqui.

Vídeo com passo-a-passo do plantio da pimenteira




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Como fazer mudas de cactos e suculentas

Como fazer mudas de cactos e suculentas

As suculentas são aquele tipo de planta que temos vontade de colecionar, e hoje eu vou compartilhar com vocês a forma que estou utilizando para multiplicá-las de forma fácil e rápida.

O primeiro passo é separar as folhinhas das plantas que deseja multiplicar. As folhas do pendão floral são as mais indicadas. E descarte as folhas que estiverem "melando", fiz um teste e essas não pegaram de jeito nenhum.

Folhas de suculentas diversas

Para o "berçário" escolhi esse vaso retangular para cultivo de bonsai, e acrescentei o substrato Carolina Padrão já bem umedecido. Para ver a mistura que fiz com esse substrato para o replante das suculentas clique aqui.

Vaso tipo bonsai para berçário das mudas

Agora é só dispor as folhinhas por cima do substrato. Nessa fase, molhe o substrato somente próximo à base da folhinha de onde sairão as raízes. Você pode usar até um conta gotas para auxiliar nessa rega. A ideia é que fique úmido onde vão sair as raízes e não fique tão úmido por baixo das folhas. O excesso de umidade pode estragar as "estacas" antes de enraizarem.

Recapitulando... Umedeça bem o substrato antes do plantio e depois de acomodar as folhinhas vá molhando somente próximo do local de onde sairão as raízes. Ah e evite molhar as folhas.

Folhas para estaquia de suculentas

Outro detalhe interessante que percebi foi que nem todas as folhinhas "pegam" com a mesma facilidade. Algumas pegaram logo na primeira semana, algumas já estavam enraizando sem a minha intervenção e outras levaram mais de 10 dias para enraizar. Então fica a dica para que você tenha paciência e não desista de suas mudinhas.

Muda de suculenta enraizando

Na foto acima, um exemplo da "apressadinha" que já estava enraizando antes mesmo de ir para o berçário. A folha "mãe" é quem alimenta a mudinha para o seu desenvolvimento.

Muda de suculenta com quase dois meses

Um mês após o início do enraizamento, as mudinhas pegam 5 horas de sol por dia. O substrato está sendo regado com menos frequência também. Só rego quando vejo que a superfície está bem seca. Se o tempo está nublado, rego com uma colherzinha de café de água, mas se está muito seco e ensolarado, rego até que a água comece a sair pelos furos de drenagem embaixo do vaso.

Então é isso, boa sorte com suas mudinhas e não se esqueçam de seguir o Jardinet nas redes sociais e receber as novidades em primeira mão! 

Como fazer mudas de cactos e suculentas em vídeo!



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Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Como já havia mencionado no post das cattleyas, durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, o local escolhido era bem ventilado e com bastante luz natural indireta. O sol da manhã, por volta das 6:00h incidia sobre elas e elas estavam se desenvolvendo bem. Mas então percebi, que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais.

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Se você tem uma árvore no jardim já deve ter percebido que lá é o local mais arejado e confortável para se ficar nas horas mais quentes do dia. E não é por acaso que as orquídeas ficam tão bem quando crescem nesse ambiente.

Orquídea denphal no jardim

No jardim, a manutenção das orquídeas ficou bem mais fácil, agora posso regar e fazer a aplicação dos adubos sem tirá-las do lugar.

A quantidade de sol direto e luminosidade também aumentou, e ainda assim não apareceu nenhum tipo de mancha ou queimadura causado pelo sol. Dentro de casa, elas ficavam menos horas expostas, mas ainda assim o sol batia sempre no mesmo lugar causando algumas manchas nas folhas.

Orquídeas Cattleya e Falenopsis no jardim

Quanto à regas, continuam acontecendo uma vez por semana. Mas agora ao invés da imersão, encho os vasos com água até transbordar. Mas nos dias mais quentes e secos ainda passo borrifando água nas folhas e na parte de cima do substrato.

Os vasos transparentes são grandes aliados na hora da rega, é possível verificar se ainda há evaporação e assim podemos decidir se está na hora de regar ou não.

Orquídea Falenopsis no vaso de PET

Mesmo com a mudança para o jardim, decidi deixar as plantas nos vasos, assim elas poderão enfeitar a casa no tempo da floração. Outro detalhe também é que, no caso de algumas das Falenopses, uso o vaso de PET autoirrigável que ajuda a manter a umidade um pouco mais alta para essa espécie.

Veja também o vídeo onde mostro como ficaram as orquídeas no novo local!



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Como cultivar a Celósia, planta rústica e atrativa para beija-flores

Celósia spicata

Essa espécie muito fofa, conheci no blog da amiga Camila, o Diário de uma Sementeira. E sim, foi de lá que vieram as preciosas sementinhas.

A germinação foi bem rápida, em menos de uma semana, todas as sementes já haviam germinado. E desde de pequenas, as mudas já tomavam sol na parte da manhã, filtrado pelas árvores.

Celósia

A espécie é bastante rústica e não é muito exigente em relação à fertilidade do solo. Quanto às regas, ela também se mostrou muito tolerante à seca. Aqui, rego cerca de três vezes por semana.

Celósia

Para incentivar uma bela floração, os adubos ricos em fósforo como a farinha de ossos, podem ser utilizados. Quanto a insolação, deixe que ela pegue pelo menos 2 h de sol direto por dia.

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Como plantar mamão papaia no quintal

Frutos do mamoeiro hermafrodita
Frutos do mamoeiro hermafrodita

É muito gratificante ver as nossas frutíferas carregadas. Ainda mais se a planta foi cultivada por nós desde a sementinha. Ambos os mamoeiros das fotos, foram cultivados a partir de sementes e levaram cerca de 1 ano e 6 meses para a colheita.

Frutos do mamoeiro fêmea

As sementes que utilizei para o cultivo foram da Feltrin, mas você pode utilizar as próprias sementes do mamão comprado na feira ou no supermercado.

As sementes levaram cerca de 20 dias para germinar, e foram semeadas num recipiente de aproximadamente 500 ml. As mudas podem ficar nesse recipiente até atingirem o dobro do tamanho do vaso.

Sementes frescas de mamão

O substrato para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Caso a terra usada para o cultivo não seja fértil as mudas levarão mais tempo para se desenvolverem. Na preparação do substrato, você pode usar 2 partes de terra rica em matéria orgânica para 1 de esterco bovino bem curtido. No final do post você encontra os links para os artigos que vão lhe auxiliar nesses processos.

Muda de mamão

Após um ano de cultivo, iniciaram-se as primeiras florações. Por sorte, os mamoeiros nasceram fêmea e hermafrodita. Para ver o post que fiz com todos os detalhes sobre a sexagem do mamoeiro clique aqui.

Mamão papaia (papaya)

O mamoeiro precisa de bastante sol direto em seu cultivo, para vocês terem uma ideia, aqui eles pegam sol durante toda a parte da manhã e começaram a se curvar para pegar também o sol na parte da tarde. 

No replante para o canteiro, usei 1 copo americano de NPK 10-10-10 e cerca de 3 l de esterco bovino bem curtido. Faça um buraco com o triplo de altura do torrão e misture bem os adubos à terra. Aqui no quintal, a terra já estava dando sinais de acidez, então acrescentei também uma pazinha de jardinagem de calcário.

As adubações adicionais que faço são com húmus de minhoca, cinzas de madeira e farinha de ossos. Além do chorume diluído na água das regas.

Veja também o passo-a-passo de como preparo substratos!


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Como cuidar das orquídeas cattleyas

Orquidea
Orquídea catléia - cattleyas

Beleza e rusticidade, são duas ótimas qualidades para encontrarmos numa planta, e a cattleya, tem as duas! Essa orquídea é linda, tanto o formato de suas pétalas quanto as combinações de cores são um espetáculo à parte. 

Essa semana dei uma passadinha na Leroy, e por coincidência as orquídeas tinham acabado de chegar, então fiz várias fotos para compartilhar com vocês a beleza dessas orquídeas. Ah, e além das fotos, hoje ainda tem várias dicas de cultivo!

Orquídea catléia - cattleyas

Insolação
Durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, mas então percebi que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais. 

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Mas continuei o cultivo em PETs e pendurei nos galhos com auxílio de cordinhas. No jardim, elas pegam sol filtrado o dia inteiro, e como esperado, o desenvolvimento se intensificou.

Raízes da catléia se desenvolvendo

Na foto acima, vocês podem observar a grande quantidade de raízes que elas estão produzindo. E não foi só a quantidade, a qualidade das raízes, também melhorou. Dentro de casa, também nasciam novas raízes, mais elas surgiam em menos quantidade e se desenvolviam mais lentamente.

Outro detalhe ainda sobre a insolação, é que mesmo pegando sol durante mais horas do dia, as folhas não apresentaram nenhum tipo de mancha ou queimadura. As folhas das árvores estão desempenhando um ótimo papel de filtro, as plantas têm bastante luminosidade e pouca incidência direta do sol.

Orquídea catléia

Regas
As regas também mudaram um pouco. Antes, como vocês podem ver clicando aqui, eu levava as plantas para fora e fazia a rega por imersão. Agora, com as plantas nas árvores, faço a rega com a mangueira até encher o vaso e depois o excesso de água vai escorrendo pelos furos de drenagem. No momento, outono, estou regando uma vez por semana. 

Essa foi outra grande vantagem da mudança para o jardim, agora não preciso ficar carregando os vasos nos dias das regas. E a água que escorre dos vasos, ainda ajuda na rega da árvore e das plantas que estão no canteiro do jardim.

Orquídea catléia

Substrato
Como eu disse no início do post, continuei com o cultivo em PETs e também não mexi no substrato. As plantas já poderiam sentir um pouco por causa da mudança de ambiente, então resolvi deixar o substrato do jeito que estava.

As orquídeas vieram com diferentes composições de substrato, e você pode conferir todos os detalhes clicando aqui. As duas cattleyas que comprei, vieram com uma mistura de cascas de pinus, musgo e fibra de coco, sendo que as cascas de pinus compõem cerca de 90% do substrato.

Adubação
Atualmente estou fazendo quatro adubações mensais, revesando entre os adubos líquidos orgânicos e químico. Para a preparação do orgânico, diluo 1 colher de sopa de cinzas de madeira e duas colheres de sopa de húmus de minhoca, em cerca de 300 ml de água. Depois basta coar e colocar a mistura num borrifador. Faço a aplicação nas folhas e também nas raízes e substrato na parte de cima do vaso. Outro detalhe, é que faço a adubação sempre após a rega, que também acontece quatro vezes por semana, se sobra adubo orgânico no borrifador, uso para regar ainda mais o substrato.

Já o adubo químico, uso o Forth Orquídeas da Tecnutri. Uso o de manutenção e também o de floração dependendo das necessidades de cada espécie. As cattleyas do post foram fotografadas em meados do mês de maio, então já fica a dica para usar o adubo de floração, nesta espécie, no início do outono.

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Como salvar uma orquídea

Como salvar uma orquídea

Quando vi essa orquídea, não resisti, essa cor é simplesmente linda! Ainda na fila do Home Center, enquanto aguardava na fila, ela recebia elogios rss. E foi então que essa fofíssima me deu um verdadeiro susto, eram as minhas primeiras experiências com essa espécie e por muito pouco não perdi planta.

Eu nunca poderia imaginar que uma planta tão vistosa estaria com as raízes tão comprometidas, mas por sorte, o vaso transparente me ajudou a descobrir o problema.

Substrato de fibra de coco

O que acontece, é que ela veio do viveiro com o substrato bem compactado. E esse é uma espécie de truque que os produtores usam para que as orquídeas floresçam mais rapidamente. Quando as raízes encontram espaço para se desenvolver, elas demoram mais a florescer, e por esse mesmo motivo devemos evitar de transplantá-las para vasos muito grandes. 

Outro detalhe ainda em relação à esse substrato, é que ele demora a secar, o que prejudicou ainda mais as raízes que preferem um substrato mais aerado. 

Como salvar uma orquídea com raízes apodrecendo
Substrato para falenopses

Na foto acima, a muda já está transplantada para o novo substrato. Na composição usei cerca de 90% de cascas de pinus, 5% de carvão e 5% de musgo. As falenopses preferem um substrato que retenha um pouco mais de umidade, mas nesse primeiro momento, eu queria exatamente o contrário, deixar o substrato mais seco para que a planta se recuperasse.

Nova raiz se formando 3 meses depois

E a estratégia deu muito certo. Na primeira semana, reguei bem de leve, inclusive as folhas, com auxílio de um borrifador. A partir da segunda semana, comecei as regas por imersão, que já compartilhei o passo-a-passo aqui no blog e também no canal do YouTube. 

A ideia de deixar o substrato mais seco, foi só na primeira semana, depois as regas devem se normalizar. E o substrato mais aerado, se torna propício para o bom desenvolvimento das raízes.

Novas folhas 3 meses depois

Após 3 meses, as folhinhas, juntamente com as novas raízes começaram a brotar. Fiquei muito feliz com o resultado, mas achei que ainda assim, elas poderiam estar se desenvolvendo bem melhor. 

E foi assim que levei a orquídea para o jardim. O cultivo continuaria na PET, mas o ambiente seria bem diferente. E confirmando as minhas expectativas, a orquídea se desenvolveu muito melhor no novo local.

Novas folhas 4 meses depois

No jardim, as raízes ficam úmidas por muito mais tempo. O orvalho que se forma, acaba "regando" as raízes diariamente, o que não acontece no ambiente dentro de casa. Outro detalhe também, é que a boa ventilação, faz com que as raízes "respirem" mesmo com a umidade constante.

Orquídea Falenopses no galho da aroeira-salsa

As regas continuam uma vez por semana, só que agora são feitas com a mangueira. E quando o tempo está muito seco, borrifo água nas folhas e no substrato, independente do dia estabelecido para as regas.

No dia da semana escolhido para as regas, faço também a adubação. Atualmente, estou fazendo a adubação quatro vezes no mês, revezando entre a química e a orgânica. E as orquídeas pegam sol o dia inteiro filtrado pelas folhas das árvores.

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