Como plantar alface orgânica a partir de sementes

Alface orgânica na casca do ovo
Alface orgânica na casca do ovo

Quando eu era criança, não via a hora de chegar as férias para que eu pudesse passar um mês inteirinho na chácara da minha avó. Eram tantas as "atrações" rs. Seriguela, jaboticaba, amora, tudo colhido no pé. E sim, eu achava o máximo regar aquele canteiro cheiinho de hortaliças.

São pequenas lembranças mas que hoje fazem muito sentido, talvez esse meu interesse "repentino" pela jardinagem não tenha sido tão repentino assim, talvez seja o fruto da sementinha que foi plantada há muito tempo atrás... Mas vamos ao que interesse né minha gente, as dicas de cultivo da minha nostálgica alface rs.

Aqui fiz a experiência com dois tipos de alface, a romana e a lisa. As sementes que utilizei foram destas que compramos de saquinho mas também podem vir, como vou mostrar no final do post, de um "pé" de alface após a floração.

Sementes de alface Isla
Sementes de alface Isla

Escolhendo o recipiente...
Vocês podem semear diretamente no canteiro, em sementeiras ou, como é no meu caso, em copinhos descartáveis ou cascas de ovos. As sementes de alface costumam germinar bem rápido, em cerca de 5 dias. Logo nos primeiros dias a mudinha já pode ficar no sol nas horas mais amenas do dia. Mas lembre-se de que nessa fase o substrato também não pode secar, se não puder ficar de olho nas suas mudinhas o melhor mesmo é mantê-las num local com bastante luz solar indireta até que esteja pronta para o replante.

Muda de alface
Muda de alface

Luminosidade e regas
A alface gosta de bastante luz solar direta, umas 5 horas por dia seria o ideal. Aqui, desde muito pequenas já deixo pegarem sol na parte da manhã e acreditem, faz toda a diferença. O sol não só faz com que a muda cresça mais rápido como a deixa mais forte também. Já as regas devem ser realizadas sempre que a superfície do substrato estiver seca. Em minha região, por conta do clima quente e seco, rego todos os dias pela manhã. 

Alface Romana e alface lisa
Alface Romana à esquerda e alface lisa à direita

Substrato
Para a alface o ideal é um substrato fértil e com boa drenagem. Mas como é que a gente sabe, por exemplo, que o substrato tem boa drenagem? É muito simples, se você rega e a água escorre em alguns segundos é porque a drenagem está boa, mas se você rega e a água fica empoçada ou com aparência de lama na superfície aí a drenagem não está legal.

Já em relação à fertilidade, você pode adquirir uma terra pronta ou preparar a sua. Uma mistura bem comum é juntar 2 partes de terra de jardim, 1 parte de esterco de curral bem curtido ou composto orgânico e 1/2 parte de húmus de minhoca. Se a terra for muito argilosa você pode fazer a mistura com 1 parte de terra para 1 de areia. No caso de terra muito arenosa, uma dica legal é acrescentar vermiculita que além de reter umidade ainda ajuda a descompactar o substrato. Como o cultivo da alface é muito rápido, se o substrato for fértil nem precisa se preocupar com adubações adicionais.

Alface lisa manteiga
Alface lisa manteiga

Colheita
A alface leva aproximadamente dois meses para que esteja pronta para a colheita. E algumas variedades podem ainda ser consumidas como baby leaf, onde a colheita acontece com as folhas em estágio de crescimento. Na colheita temos ainda duas opções, ou colhemos a planta inteira, ou colhemos apenas as folhas e deixamos o caule e as raízes para que a planta continue se desenvolvendo e produza flores e em seguida as sementes. 

Flores e sementes de alface
Flores e sementes de alface

Coleta das sementes...
Na foto acima está a foto com as florezinhas amarelas, e essas mais branquinhas parecendo algodão já são as sementes prontas para a colheita. Nessa fase as folhas da alface ficam amargas e já não servem para o consumo. No vídeo a seguir mostro o passo-a-passo do plantio na casca do ovo e vocês poderão ver em detalhes como faço a coleta das sementes.

Passo-a-passo do plantio na casca de ovo


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Dicas para você acertar na escolha da sua primeira orquídea

Orquídea phalaenopsis
Orquídea phalaenopsis

Certa vez comprei uma orquídea linda, aliás todas elas são lindas rs, mas essa era tão linda que chegava a chamar a atenção das pessoas que esperavam na fila do Home Center. Ah e aliás já contei essa história aqui mesmo no blog. Mas o estado das raízes, esse era bem precário. Confesso que até percebi que as folhas estavam um tanto feias mas a beleza das flores era tanta que aceitei o desafio de cuidar dela.

A beleza das flores geralmente é a primeira coisa que levamos em consideração antes da compra, mas será que é o bastante para ter uma planta bonita e saudável em casa? Adquirir uma planta em boas condições é indispensável até mesmo para garantir a segurança das outras plantas do orquidário ou jardim. Então, antes de fazer sua escolha, observe as condições de toda a planta inclusive o estado das raízes.

Orquídea borboleta
Orquídea borboleta

A minha lindona, como diria a amiga Luciana do canal "Luciana RR & As orquídeas na Janela", passa bem. Mas agora, escolho a cor das flores, e em seguida observo se toda a planta está bonita e vistosa antes de realizar a compra.

Essa da foto foi a última phalaenopsis que adquiri, e toda a planta está belíssima. Não só a floração é linda como toda a folhagem e também as raízes encontram-se em ótimas condições. Posso até afirmar que é a orquídea mais saudável que já adquiri e justamente por esse motivo resolvi colocá-la no vídeo de "Cuidados com a sua primeira orquídea".  Vocês podem conferir o vídeo no final desse post ou no canal do Jardinet no YouTube.

Folhagem da orquídea phalaenopsis
Folhagem da orquídea phalaenopsis

No vídeo, além de mostrar em detalhes as condições de saúde da orquídea, ainda deixo dicas preciosas do que devemos fazer após a compra e da rega em detalhes. Por falar nisso, no final do post tem os links para outros artigos aqui do blog onde falo mais sobre as regas, substratos e compartilho todas as novidades das minhas orquídeas.

Assista agora o vídeo com as dicas de compra e cuidados com a sua primeira orquídea!


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As flores e os frutos da primavera

Orquídea phalaenopsis
Orquídea phalaenopsis

A primavera chegou e com ela muitas novidades aqui no jardim! No post de hoje vou compartilhar todas elas com vocês e também algumas dicas extras para a nova estação. Por falar nisso, aqui mesmo no blog já tem um post com dicas de cultivo na primavera, depois de ver as novidades deem uma passadinha por lá rs.

Para começar, a primeira orquídea da minha pequena coleção, floresceu novamente esse ano. Não preciso nem dizer que foi uma alegria imensa somada àquela sensação de dever cumprido, mas confesso que não cheguei a duvidar que daria certo, mas sabia que tinha chances delas não gostarem do clima ou eu não acertar nas regas e por aí vai. Que bom que deu tudo certo e sou grata por isso.

Amoreira
Amoreira

A minha amoreira é outra grande surpresa dessa primavera, aliás como eu disse no início do post, são várias surpresas esse ano pois quase todas as espécies que vou mostrar aqui estão frutificando pela primeira vez

Essa amoreira foi aquela que comprei pela internet, se vocês não viram o post onde conto todos os detalhes, podem conferir clicando aqui. Ela chegou a soltar alguns frutos no primeiro ano de cultivo, mas foram tão poucos que acho que só provei uma única frutinha. Agora, no início da primavera, ela está completamente carregada de frutas e assim que estiverem maduras eu faço um post com todas as dicas de cultivo.

Limoeiro
Limoeiro

Assim como a amoreira e a romãzeira na foto abaixo, o limoeiro também está frutificando pela primeira vez. Na ocasião do transplante, abrimos um buraco e adicionamos bastante esterco de gado bem curtido e adicionamos também cerca de 1 copo americano de NPK na formulação 10-10-10. No final do post vou deixar os links para todos os outros posts que citei aqui no artigo inclusive o que fala sobre o NPK e o esterco bovino.

A planta está sob sol pleno e tem se mostrado bastante rústica. No inverno ela permaneceu em dormência, mas no finalzinho do outono começou a rebrotar e agora aguardamos os frutos na primavera.

Romãzeira
Romãzeira

Essa romãzeira foi cultivada a partir de sementes e frutificou bem antes do que eu esperava. A pitangueira por exemplo, que plantei um ano antes, está frutificando na mesma época e a grande espera que tive para essas outras espécies fez com que eu me tornasse menos ansiosa rs.

Aqui no blog tem um post que fiz com dicas de cultivo da mini romã em vasos e logo estarei fazendo um novo post com as dicas de cultivo dessa mais tradicional.

Goiabeira
Goiabeira

Essa goiabeira já mostrei na página do Jardinet no face e é o segundo ano de frutificação dela. Muito rústica, ela também entrou em dormência no inverno e está rebrotando e frutificando agora na primavera.

Não posso afirmar com certeza que a frutificação só ocorre nesse período, pois assim como as outras espécies ainda são os primeiros anos de cultivo e depois de estabelecidas elas podem frutificar mais de uma vez ao ano. Mas esse é um detalhe que só os anos poderão dizer rs.

Dicas extras....
Antes da chegada das chuvas, o clima costuma ficar ainda mais abafado, então a primeira dica é regar suas plantas diariamente, respeitando é claro, as necessidades de cada espécie.

Com as novas brotações, também as pragas, especialmente os pulgões, chegam com tudo! Então é bom ficar de olho para não ter sua floração e frutificação comprometidas por conta dessas pragas.

E esse foi o vídeo que fiz das plantas nessa primavera!


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Como cuidar de mini orquídea Phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

As belas orquídeas borboletas... A phalaenopsis é uma espécie linda e apaixonante! Já trouxe 5 delas para casa e pretendo adotar mais algumas rs. No post passado, que vocês podem conferir clicando aqui, compartilhei as dicas sobre insolação e substrato. E hoje, para completar o artigo sobre as mini orquídeas, vou passar as dicas de rega e adubação.

As fotos desse post foram tiradas na loja da Leroy Merlin, e é de lá que vem a maioria das minhas orquídeas. A Leroy não produz as plantas, apenas revende. E como as minhas fofíssimas estão se desenvolvendo super bem resolvi fazer os posts com as dicas de cultivo.

Assim que as minhas florirem, isso porque comprei as plantas já sem a floração, eu volto com as fotos e todas as novidades do cultivo.

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar - Orquídea borboleta
Mini orquídeas phalaenopsis

Adubação
Quem acompanha o blog sabe que uso dois tipos de adubo, o químico e o orgânico. Os dois têm ótimos resultados, mas confesso que tenho uma preferência pelos orgânicos. Ultimamente tenho feito várias experiências que vão me ajudar a decidir se é realmente preciso continuar com os químicos.

De qualquer forma, até mesmo para que não haja desperdício, vou continuar usando os adubos foliares da Forth. Uso o manutenção e o floração. Aplico de quinze em quinze dias, borrifando bem o substrato e também as folhas.

Já o orgânico, uso nas semanas em que não estou usando o químico. As formulações que uso são várias. Cinzas de madeira, esterco bovino bem curtido, farinha de ossos, húmus de minhoca e por aí vai. Até chorume da composteira diluído uso na adubação. Não tenho uma quantidade exata para aplicar o adubo, faço a solução e rego as plantas abundantemente.

Para ver o post onde mostro passo-à-passo a receita de um dos adubos que uso clique aqui. Lembrando que você pode fazer a sua própria combinação de adubos orgânicos.

Mini orquídeas borboleta como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

Regas
Essa é a parte mais polêmica no cuidado das orquídeas, e de fato, acertar nas regas é de suma importância para o sucesso no cultivo. Mas confesso que por aqui, o clima quente e seco, me ajudou muito nessa tarefa. Se eu regava pouco, as folhas desidratavam, e se por outro lado, eu excedia nas regas, como o substrato secava muito rápido não dava tempo das raízes apodrecerem. Tive esse tipo de problema apenas com as orquídeas que já vieram com as raízes em estado precário, mas ainda assim, depois que se recuperaram nunca mais tiveram problema.

Mas nem sempre é tão fácil, para quem mora em locais mais úmidos e também no período das chuvas, temos que ter muito cuidado para não exceder nas regas e correr o risco de perder as orquídeas. A dica de ouro, para acertar nas regas, é a observação.

Quando as raízes estão hidratadas, elas ficam num tom de verde claro, quase que florescente. E quando estão secas, elas ficam esbranquiçadas. Então vamos supor que a sua região de cultivo é quente e seca, nesse caso, antes que as raízes do fundo do vaso estejam completamente secas você já pode fazer a rega. Para essas regiões, a rega por imersão também é bastante indicada, isso porque o substrato seca muito rápido. Mas se você é iniciante, e tiver tempo é claro, pode ficar somente com as regas por aspersão (borrifador), mas nesse caso terá que regar a orquídea praticamente todos os dias, e algumas vezes até mais de uma vez no dia.

Se por outro lado a sua região de cultivo for bastante úmida, a sua orquídea poderá ficar muitos dias sem regas. Aqui no verão (chuvoso), para as plantas que estão dentro de casa, passo até 10 dias sem regá-las. Para as orquídeas que estão no jardim, a chuva se encarrega das regas.

E por último, tenho observado que nos períodos mais úmidos, basta borrifar a parte de cima do substrato que aos poucos as raízes mais ao fundo também vão retendo a umidade. Para essas regiões, eu só indicaria a rega por imersão caso o ambiente onde as orquídeas se encontram seja bastante arejado.

Mas seja lá qual for o substrato e a sua região de cultivo, observe a cor das raízes e dificilmente terá problemas com as regas. Para ajudar nesse processo, e principalmente no caso de orquidófilos iniciantes, os vasos transparentes são imprescindíveis.

Vídeo com "receita" de adubo orgânico para orquídeas


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Dicas de cultivo das mini orquídeas phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis

Essa semana as orquídeas estavam lindas na Leroy Merlin, aliás, elas estão sempre lindas rs. Então fiz várias fotos, para que vocês vejam a variedade de cores e formatos, e também vou passar várias dicas de cultivo, já que trouxe duas para casa e elas estão se desenvolvendo muito bem! Esse post também terá a segunda parte, para que as dicas fiquem bem detalhadas e haverão ainda outros posts onde mostrarei todos os detalhes das mini orquídeas que comprei. Então vamos às dicas de hoje?

Mini orquídeas phalaenopsis

Insolação
Assim como a phalaenopsis tradicional, a mini-phalaenopsis gosta de ficar em ambiente com boa iluminação mas sem incidência de sol direto. Aqui no jardim, elas ficam sob a copa das árvores, nessas condições elas pegam um pouco de sol direto, o que ocasionalmente acarreta algumas manchas nas folhas. Mas fora a questão estética, as manchas não geram maiores problemas para a orquídea. Segundo alguns orquidófilos a planta pode ser cultivada dentro de casa, mas por aqui elas ficam na área interna somente no período da floração.

A variação na cor da folhagem também nos ajuda a verificar se a quantidade de sol está adequada. Uma folhagem com tom de verde muito escuro, tipo o verde do abacate, sugere que a planta precisa de uma pouco mais de luminosidade. Já o tom de verde muito claro, tipo o verde da alface, sugere que a planta está recebendo muita luminosidade. Mas essa é uma dica generalizada, porque dependendo da variedade da orquídea as folhas terão tonalidades diferentes mesmo recebendo a mesma quantidade de luz.

Mini orquídeas phalaenopsis

Substrato
Todas as mini-phalaenopsis que encontrei à venda, inclusive as que colegas que moram em outras cidades compraram, vieram no musgo. Como os vasinhos são bem pequenos, os produtores escolhem esse substrato por ser o que mais retém umidade. Em contrapartida, as raízes ficam muito tempo encharcadas e acabam apodrecendo. Então, ao adquirir a sua mini-phalaenopsis, a primeira dica é trocar o substrato. E não importa se o clima de sua região é quente e seco, como é no meu caso, esse excesso de musgo deve ser retirado. Para essa orquídea, uso sempre uma combinação de musgo 10 %, casca de pinus 80% e carvão 10%. Então, para cada 8 partes de cascas de pinus, coloco uma parte de musgo e uma parte de carvão. 

Na segunda parte desse post, vou passar as dicas de rega e adubação, e no vídeo abaixo compartilho o transplante das minhas duas mini-phalaenopsis para o vaso de PET. Inclusive deixo o convite para que vocês se inscrevam no canal do Jardinet no YouTube para ficar por dentro de todas as novidades e dicas também em vídeo! 

Para ver o vídeo basta apertar o play.




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Como cultivar Physalis

Como cultivar Physalis da germinação à colheita
Como cultivar Physalis da germinação à colheita

Quem diria que a glamourosa Physalis, muita usada na preparação de doces finos, vem de uma plantinha super rústica e de fácil cultivo. Isso mesmo, a fruta que chega a custar R$15,00 a bandeja com apenas 100g, cresce até mesmo em terrenos baldios.

Aqui, comecei o plantio com todo o cuidado, mas logo percebi que ela era muito rústica e não precisa de muita atenção para crescer forte e saudável.

Mudas de physalis - Sementes germinadas
Mudas de Physalis

As sementes germinaram rápido, em cerca de 5 dias, e logo tive que fazer o replante para o local definitivo. A terra que usei para o cultivo, é rica em matéria orgânica e foi preparada aqui mesmo no jardim, uma mistura de terra comum com os restos orgânicos da cozinha.

Flores da physalis
Floração da Physalis

A espécie necessita de regas diárias e em boa quantidade, geralmente rego na parte da manhã. Outro detalhe importante em relação as regas é não molhar as folhas, pois embora a planta seja rústica, o excesso de umidade aumenta os riscos de ataque por fungos. 

Caso isso ocorra no plantio, você pode fazer uso do enxofre para resolver o problema. Aqui mesmo no blog tem um post onde explico como utilizar o defensivo. Para acessar clique aqui.

Floração, flores da physalis
Flor da Physalis

A floração iniciou-se por volta dos 3 meses de cultivo, e do centro da flor começaram a surgir os frutos da Physalis. Não precisei fazer nenhuma intervenção nessa fase, os próprios insetos do jardim cuidaram da polinização das flores.

Fruto da physalis
Fruto da Physalis

Comecei o cultivo no outono e fiz a colheita no início do inverno. A planta recebeu pelo menos 5 horas de sol direto por dia e teve uma frutificação abundante.

Veja também o vídeo com o passo-a-passo do cultivo!



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Como fazer adubo orgânico caseiro para orquídeas

Adubação por imersão

O clima da região onde moro é quente e seco, e a rega por imersão foi a que trouxe os melhores resultados para as minhas orquídeas. Foi então que tive uma ideia, por que não fazer um "banho" cheio de nutrientes?

Geralmente faço a adubação com o auxílio de um borrifador, mas sempre fica aquela dúvida; se o adubo chegou de maneira adequada à todas as raízes. Então a "dupla" rega + adubação foi uma ótima solução para manter as orquídeas hidratadas e nutridas ao mesmo tempo.

Sempre fiz uso dos adubos líquidos orgânicos aqui no jardim, logo, acreditei que as orquídeas também poderiam se beneficiar deste tipo de adubação, e sim; elas amaram!

Adubos orgânicos

Muitas são as combinações de adubos orgânicos que podemos fazer para nutrir nossas plantas, no exemplo de hoje, usei partes iguais de esterco bovino, farinha de ossos e cinzas de madeira. Uma colher bem cheia de cada adubo diluído em 1 copo de 500 ml de água. 

Para que haja uma maior concentração dos nutrientes, o ideal é deixar a mistura descansar por pelo menos 24 h. Depois é só coar bem e passar a solução para um borrifador.

O que sobrar da mistura e inclusive a parte sólida que ficar na peneira, pode tanto ser incorporada à terra de vasos e canteiros, como também pode ser colocada na compostagem. 

Adubação líquida orgânica

A adubação orgânica por imersão, geralmente faço 1 vez por mês. Já a por aspersão, atualmente reveso com a adubação química de 15 em 15 dias. Então fica assim, numa semana uso orgânicos e na outra químicos.

Esse ainda é o meu primeiro ano de cultivo das orquídeas, então ainda não pude fazer testes o suficiente para afirmar qual o melhor adubo. Mas tenho observado que ambos trazem benefícios para o cultivo.

E por fim, vale lembrar que qualquer adubo, mesmo os orgânicos, não devem ser usados em excesso. E se a sua região de cultivo tiver o clima muito úmido, o ideal também é fazer a adubação por aspersão, com o auxílio de um borrifador.

Veja também o vídeo com a preparação do adubo!



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Dicas de cultivo da pimenta chapéu de bispo - Cambuci

Pimenta Cambuci

Quando olho para essa pimenta, uma ótima lembrança vem à minha cabeça, a tampa da panela se abrindo e aquele aroma maravilhoso tomando conta de toda a cozinha. É assim que lembro dela e hoje compartilho com vocês as dicas de cultivo desta bela espécie. 

Até a formação das flores não tive qualquer problema com o cultivo. Muito pelo contrário, ela se mostrou uma espécie rústica e de fácil cultivo. A forma que usei para a germinação desta espécie, que inclusive veio lá do Saberes do Jardim, é a mesma que uso para as outras pimenteiras e já compartilhei aqui no blog. Para ver o passo-a-passo do cultivo desde as sementes clique aqui.

Floração da pimenta Cambuci

Como mencionei anteriormente, até a formação das flores correu tudo bem, mas então apareceu o primeiro problema com o cultivo. Os frutos mal se formavam no centro da flor e já começavam a cair, problema que foi resolvido com o uso do "combo" húmus de minhoca + cinzas diluído na água das regas. 

Para ver o post completo com todos os detalhes da preparação e aplicação do "combo" clique aqui.

Cambuci

No mais, como disse no início do post, ela é bem rústica no cultivo. Cultivei num vaso de 5 l, com terra rica em matéria orgânica e bem drenável. As regas, como o plantio foi feito num período de pouca chuva, aconteciam quase que diariamente. Como regra geral, regue sempre que a superfície do substrato estiver seca, e evite deixar que a água escorra muito pelos furos de drenagem do vaso. Essa prática "lava" os nutrientes do substrato.

Já o sol, elas recebem de maneira filtrada pelas folhas de um mamoeiro. Embora as pimentas sejam plantas que gostem de muito sol no cultivo, o fato do clima em minha região ser quente e seco, exigiu essa medida. Aliás, tenho feito isso com a grande maioria das plantas que estão em vasos no jardim. Mas notem que embora o sol seja filtrado, elas recebem sol praticamente o dia inteiro. Se você mora em local onde a incidência de sol é menor, o melhor mesmo é deixar que pegue sol direto. 

Chapéu de bispo

Para o cultivo da pimenta, eu indicaria no mínimo 4 horas de sol por dia, menos do que isso e ela pode apresentar problemas tanto no desenvolvimento como no aumento da incidência de pragas e doenças. E por falar nisso, vou deixar o link onde falo do uso do enxofre no controle do ácaro que vocês podem acessar clicando aqui.

Vídeo com passo-a-passo do plantio da pimenteira




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Como fazer mudas de cactos e suculentas

Como fazer mudas de cactos e suculentas

As suculentas são aquele tipo de planta que temos vontade de colecionar, e hoje eu vou compartilhar com vocês a forma que estou utilizando para multiplicá-las de forma fácil e rápida.

O primeiro passo é separar as folhinhas das plantas que deseja multiplicar. As folhas do pendão floral são as mais indicadas. E descarte as folhas que estiverem "melando", fiz um teste e essas não pegaram de jeito nenhum.

Folhas de suculentas diversas

Para o "berçário" escolhi esse vaso retangular para cultivo de bonsai, e acrescentei o substrato Carolina Padrão já bem umedecido. Para ver a mistura que fiz com esse substrato para o replante das suculentas clique aqui.

Vaso tipo bonsai para berçário das mudas

Agora é só dispor as folhinhas por cima do substrato. Nessa fase, molhe o substrato somente próximo à base da folhinha de onde sairão as raízes. Você pode usar até um conta gotas para auxiliar nessa rega. A ideia é que fique úmido onde vão sair as raízes e não fique tão úmido por baixo das folhas. O excesso de umidade pode estragar as "estacas" antes de enraizarem.

Recapitulando... Umedeça bem o substrato antes do plantio e depois de acomodar as folhinhas vá molhando somente próximo do local de onde sairão as raízes. Ah e evite molhar as folhas.

Folhas para estaquia de suculentas

Outro detalhe interessante que percebi foi que nem todas as folhinhas "pegam" com a mesma facilidade. Algumas pegaram logo na primeira semana, algumas já estavam enraizando sem a minha intervenção e outras levaram mais de 10 dias para enraizar. Então fica a dica para que você tenha paciência e não desista de suas mudinhas.

Muda de suculenta enraizando

Na foto acima, um exemplo da "apressadinha" que já estava enraizando antes mesmo de ir para o berçário. A folha "mãe" é quem alimenta a mudinha para o seu desenvolvimento.

Muda de suculenta com quase dois meses

Um mês após o início do enraizamento, as mudinhas pegam 5 horas de sol por dia. O substrato está sendo regado com menos frequência também. Só rego quando vejo que a superfície está bem seca. Se o tempo está nublado, rego com uma colherzinha de café de água, mas se está muito seco e ensolarado, rego até que a água comece a sair pelos furos de drenagem embaixo do vaso.

Então é isso, boa sorte com suas mudinhas e não se esqueçam de seguir o Jardinet nas redes sociais e receber as novidades em primeira mão! 

Como fazer mudas de cactos e suculentas em vídeo!



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Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Como já havia mencionado no post das cattleyas, durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, o local escolhido era bem ventilado e com bastante luz natural indireta. O sol da manhã, por volta das 6:00h incidia sobre elas e elas estavam se desenvolvendo bem. Mas então percebi, que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais.

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Se você tem uma árvore no jardim já deve ter percebido que lá é o local mais arejado e confortável para se ficar nas horas mais quentes do dia. E não é por acaso que as orquídeas ficam tão bem quando crescem nesse ambiente.

Orquídea denphal no jardim

No jardim, a manutenção das orquídeas ficou bem mais fácil, agora posso regar e fazer a aplicação dos adubos sem tirá-las do lugar.

A quantidade de sol direto e luminosidade também aumentou, e ainda assim não apareceu nenhum tipo de mancha ou queimadura causado pelo sol. Dentro de casa, elas ficavam menos horas expostas, mas ainda assim o sol batia sempre no mesmo lugar causando algumas manchas nas folhas.

Orquídeas Cattleya e Falenopsis no jardim

Quanto à regas, continuam acontecendo uma vez por semana. Mas agora ao invés da imersão, encho os vasos com água até transbordar. Mas nos dias mais quentes e secos ainda passo borrifando água nas folhas e na parte de cima do substrato.

Os vasos transparentes são grandes aliados na hora da rega, é possível verificar se ainda há evaporação e assim podemos decidir se está na hora de regar ou não.

Orquídea Falenopsis no vaso de PET

Mesmo com a mudança para o jardim, decidi deixar as plantas nos vasos, assim elas poderão enfeitar a casa no tempo da floração. Outro detalhe também é que, no caso de algumas das Falenopses, uso o vaso de PET autoirrigável que ajuda a manter a umidade um pouco mais alta para essa espécie.

Veja também o vídeo onde mostro como ficaram as orquídeas no novo local!



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Como cultivar a Celósia, planta rústica e atrativa para beija-flores

Celósia spicata

Essa espécie muito fofa, conheci no blog da amiga Camila, o Diário de uma Sementeira. E sim, foi de lá que vieram as preciosas sementinhas.

A germinação foi bem rápida, em menos de uma semana, todas as sementes já haviam germinado. E desde de pequenas, as mudas já tomavam sol na parte da manhã, filtrado pelas árvores.

Celósia

A espécie é bastante rústica e não é muito exigente em relação à fertilidade do solo. Quanto às regas, ela também se mostrou muito tolerante à seca. Aqui, rego cerca de três vezes por semana.

Celósia

Para incentivar uma bela floração, os adubos ricos em fósforo como a farinha de ossos, podem ser utilizados. Quanto a insolação, deixe que ela pegue pelo menos 2 h de sol direto por dia.

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Como plantar mamão papaia no quintal

Frutos do mamoeiro hermafrodita
Frutos do mamoeiro hermafrodita

É muito gratificante ver as nossas frutíferas carregadas. Ainda mais se a planta foi cultivada por nós desde a sementinha. Ambos os mamoeiros das fotos, foram cultivados a partir de sementes e levaram cerca de 1 ano e 6 meses para a colheita.

Frutos do mamoeiro fêmea

As sementes que utilizei para o cultivo foram da Feltrin, mas você pode utilizar as próprias sementes do mamão comprado na feira ou no supermercado.

As sementes levaram cerca de 20 dias para germinar, e foram semeadas num recipiente de aproximadamente 500 ml. As mudas podem ficar nesse recipiente até atingirem o dobro do tamanho do vaso.

Sementes frescas de mamão

O substrato para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Caso a terra usada para o cultivo não seja fértil as mudas levarão mais tempo para se desenvolverem. Na preparação do substrato, você pode usar 2 partes de terra rica em matéria orgânica para 1 de esterco bovino bem curtido. No final do post você encontra os links para os artigos que vão lhe auxiliar nesses processos.

Muda de mamão

Após um ano de cultivo, iniciaram-se as primeiras florações. Por sorte, os mamoeiros nasceram fêmea e hermafrodita. Para ver o post que fiz com todos os detalhes sobre a sexagem do mamoeiro clique aqui.

Mamão papaia (papaya)

O mamoeiro precisa de bastante sol direto em seu cultivo, para vocês terem uma ideia, aqui eles pegam sol durante toda a parte da manhã e começaram a se curvar para pegar também o sol na parte da tarde. 

No replante para o canteiro, usei 1 copo americano de NPK 10-10-10 e cerca de 3 l de esterco bovino bem curtido. Faça um buraco com o triplo de altura do torrão e misture bem os adubos à terra. Aqui no quintal, a terra já estava dando sinais de acidez, então acrescentei também uma pazinha de jardinagem de calcário.

As adubações adicionais que faço são com húmus de minhoca, cinzas de madeira e farinha de ossos. Além do chorume diluído na água das regas.

Veja também o passo-a-passo de como preparo substratos!


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