Será que o musgo verde no vaso das orquídeas atrapalha o desenvolvimento? Essa era uma dúvida que sempre me passava pela cabeça. Afinal, em minhas experiências com outras espécies, o aparecimento de musgo nos vasos, não era um bom sinal. E assim como quase tudo por aqui no jardim, tive que testar. Assim, deixei que o musgo se desenvolvesse livremente, não fiz a troca do substrato, e observei se a orquídea iria definhar ou continuar se desenvolvendo naturalmente.
Para minha alegria o musgo não fez mal para o exemplar. Pelo contrário, como mencionei no post passado, ele até me ajudou a detectar uma falha na drenagem do vaso.
Musgo verde no vaso de orquídea
O musgo estava se desenvolvendo tanto que pensei; será que não estou regando demais essa orquídea? E foi dito e feito. Diminuí as regas e a orquídea respondeu com uma belíssima e perfumada floração. O musgo ainda está por lá, mas acredito que agora ele irá se desenvolver mais lentamente. Ah, o post sobre ela já está no blog e se você perdeu pode conferir clicando aqui.
Musgo verde no Kokedama
Algumas orquídeas, principalmente essas que adquirimos em viveiros, geralmente vêm com uma pequena quantidade de musgo verde. No post passado falei da compra do musgo verde e também do musgo sphagnum desidratado. Se você ainda não viu o post e quiser saber mais sobre eles pode conferir clicando aqui.
Na foto acima está a primeira kokedama que fiz e estou testando aqui no jardim. Se der certo volto e compartilho o passo-a-passo com vocês. Espero que tenham tido uma ótima leitura e até o próximo post!
Estive fora por alguns dias e quando cheguei em casa me deparei com essa grata surpresa. Essa bela cattleya é mais uma das orquídeas que comprei na promoção, já sem a floração, e que me presenteou com belas e perfumadas flores.
Quem acompanha o blog já viu quantas surpresas compartilhei por aqui rs, e o melhor de tudo é que a cada nova floração fico também cada vez mais entusiasmada com esse tipo cultivo.
Cattleya amarela perfumada
Mas quanto tempo uma muda de orquídea cattleya leva para florir? Esse exemplar adquiri em novembro de 2016, e ela está florindo agora em março de 2018, quase 1 ano e seis meses para a floração. Como ela já teve esse tempo para se adaptar, deve florir novamente no verão do ano que vem. Algumas orquídeas florescem mais de uma vez ao ano, mas ainda não posso estimar se vai ser o caso deste exemplar, só o tempo poderá dizer.
Bulbo de catléia
A foto acima mostra o novo bulbo nascendo, cada novo bulbo gera uma nova floração. Nesse caso, o bulbo gerou duas flores, mas aqui mesmo no jardim, um outro exemplar de cattleya gerou uma única flor na primeira floração, e quatro meses depois, o mesmo exemplar, gerou duas flores no novo bulbo. Acredito que quanto mais adaptada a planta estiver mais abundante será a floração. Quando disse "primeira floração", quis dizer a primeira floração aqui no jardim, porque quando comprei, ela já tinha outros 5 bulbos e com certeza estava florida quando foi levada para a loja em que a adquiri.
Raízes de catléia
Os cuidados que tenho com ela são praticamente os mesmos que tenho com as outras orquídeas aqui do jardim. O substrato é composto basicamente por cascas de pinus, e em menor quantidade, carvão e musgo sphagnum. Por falar em musgo, esse vaso em que ela está no momento é de PET, segura bastante umidade, e o musgo vivo se desenvolveu bastante nesse exemplar. Aproveito e já deixo o convite para que leiam o próximo post onde vou falar um pouco mais sobre esse musgo e as observações que fiz dele em relação ao cultivo das orquídeas.
Rega da cattleya
Já as regas, em relação as outras orquídeas aqui do jardim, foi diminuída. Essa mudança se deu por conta da observação do tal do musgo verde, e acabo de dar um "spoiler" do próximo post rs. Como o musgo estava se desenvolvendo muito, percebi que a umidade para a orquídea poderia estar um pouco além do ideal, e assim, diminuí as regas. Logo depois da mudança os pendões florais começaram a surgir do bulbo.
Cattleya de flores perfumadas
Por aqui a adubação é feita mais ou menos de 15 em 15 dias, isso porque às vezes esqueço de adubar e elas ficam até mais de um mês sem receber essa adubação. Mas essa "falta" de adubo é só por minha parte porque a natureza se encarrega da principal adubação, a minha é só um suplemento. Como adubo, uso combos de orgânicos como cinzas de madeira e esterco animal curtido. E no momento, também alterno com o Forth Orquídeas manutenção e floração, de acordo com a fase em que a orquídea está passando.
O post de hoje me trouxe muitas ideias para os próximos posts, além do musgo verde, vou fazer também um post contando os critérios que uso para saber qual o tipo de adubo e o momento certo para adubar cada exemplar.
Lá estava eu no viveiro de orquídeas para comprar musgo quando o vendedor perguntou: "-É do verde ou daquele desidratado?" como assim rs, eu nem sabia que tinha desse musgo verde para vender no viveiro. E foi exatamente por isso que resolvi fazer esse post antes mesmo de mostrar o "upgrade" no cultivo das orquídeas. Por falar nisso, para quem ainda não viu o post onde mostro o replante das orquídeas nas árvores poderá ver clicando aqui.
Musgo sphagnum desidratado e musgo vivo
E foi então que resolvi trazer não só o musgo desidratado como também esse verde para compor alguns arranjos, cultivá-lo e quem sabe até arriscar a confecção de um kokedama. O saco de musgo desidratado veio com 250g e custou R$ 10,00. Já o musgo verde veio numa caixinha de madeira de 30 cm x 10 cm e também custou R$ 10,00.
Musgo sphagnum desidratado
O musgo desidratado serve para compor o substrato das orquídeas. No cultivo em vasos de plástico quase não uso musgo. Mas agora, com o replante das orquídeas na árvore, e levando-se em consideração que o clima da região onde moro é na maior parte do tempo quente e seco, vi que seria indispensável. Apenas um dia após a colocação do musgo, a orquídeas já apresentam os primeiros resultados com as pontinhas de raízes se desenvolvendo.
Musgo verde
O musgo verde, como citei anteriormente, vai ficar para a confecção de arranjos em vidro e também para as fofíssimas kokedamas, asesferas ornamentais japonesas, que nada mais são do que bolinhas de musgo. Nas kokedamas podemos cultivar não só as orquídeas como também muitas outras espécies de plantas. Na técnica moldamos a esfera com o musgo desidratado e na última camada podemos acrescentar o musgo verde para dar o acabamento. Mas já vi muitas variações como a inclusão de carvão e cascas de pinus no interior das esferas. Assim que montar os arranjos, como sempre eu volto e compartilho os detalhes passo-a-passo com vocês. Sejam sempre bem-vindos e até o próximo post!
Quando comprei minha primeira orquídea tinha pela frente um desafio; mantê-la viva. Isso porque já tinha ouvido falar várias vezes que orquídeas são plantas diferenciadas e de difícil cultivo. Fora as fotos de orquidários que eu via pela internet onde essas plantas maravilhosas ficavam em belas e engenhosas estufas de vidro. Logo, eu sabia que seria mesmo um desafio, mas aos poucos fui aprendendo como cuidar dessas belas plantas e hoje compartilho não só as flores, mas também as novas mudas de orquídeas aqui do jardim.
Para mim já foi uma alegria imensa ver a minha primeira orquídea florir novamente após a compra, e agora, essa outra que por sinal quase perdi me presenteia com dois lindos keikes.
Importante dizer que não sei a "fórmula" para que as orquídeas produzam os keikes. Aqui apenas mantive os cuidados habituais e agora na primavera, algumas de minhas orquídeas, e não só as phalaenopsis, emitiram keikes.
Como separar o keike da orquídea
Essa da foto acima é a orquídea do post "Como salvar uma orquídea", ela não só se recuperou como emitiu esses dois lindos keikes. Já ouvi alguns relatos de que a planta emite keikes quando não está bem, como uma forma de tentar perpetuar a espécie. Mas nesse caso, a planta está cheia de novas raízes e tanto os keikes quanto a planta "mãe" passam bem. Para ver o post da recuperação dessa orquídea clique aqui.
Como separar as mudas de orquídeas
Na separação das mudas retirei apenas o keike mais velho, o mais jovem resolvi deixar na planta "mãe" na esperança de que ela emita uma quantidade maior de hastes florais e assim eu consiga obter uma bela floração. Importante dizer também que não há necessidade de separar os keikes, mas ainda assim decidi fazer a separação até mesmo para que pudesse compartilhar essa experiência com vocês.
O único cuidado que tive no processo foi utilizar uma tesoura limpa e a aplicação da pasta de canela no local do corte. Aqui mesmo no blog tem um post onde compartilho a "receita" da pasta que vocês poderão conferir depois clicando aqui.
Muda de orquídea phalaenopsis
Na separação da muda, perdi uma folha antiga da planta "mãe", mas as raízes do keike ficaram bem preservadas. O meu conselho é que não mexam muito nessas raízes pois elas se quebram com alguma facilidade. Então atenção redobrada no momento do corte. No mais, também é só passar a pasta de canela no local que foi realizado o cortedo keike.
Keike de phalaenopsis
Pronto, uma muda saudável e com as mesmas características da orquídea que a originou. Agora é só replantar num recipiente seguindo as necessidades de cultivo da orquídea em questão ou como foi no meu caso, o replante na árvore.
Na primeira foto desse post está a orquídea já posicionada no novo local, para ajudar na fixação, usei apenas um pedaço de corda bem fina e entre a base do keike e o tronco da árvore, também adicionei um pouquinho de musgo. Você pode ver esse processo com mais detalhes aqui mesmo no blog, no post "Replante das orquídeas nas árvores", é só clicar aqui. E assim que as raízes do keike se desenvolverem e se fixarem na árvore eu volto e compartilho as novidades com vocês. Boa sorte com suas mudas de orquídeas e até o próximo post!
Sabe quando a gente leva um susto que chega a puxar o ar pela garganta? Foi o que me aconteceu enquanto passeava pelo jardim e vi a flor dessa orquídea aberta. Ela foi resgatada sem floração e eu não poderia ter tido surpresa melhor, ela é muito mais bonita do que eu poderia imaginar.
A floração dessa orquídea, que é ainda mais bela do que as outras que nem estavam na promoção, me deixou ainda mais motivada a resgatar essas plantas que estão destinadas ao descarte. Esse orquídea é a prova de que uma planta na prateleira de promoção podem ser tão ou ainda mais belas do que aquelas que estão floridas. Então fica a dica para que vocês também façam alguns resgates e além da economia ainda tenham muitas surpresas.
Ah e como o próprio título do post sugere, eu não consegui a identificação exata dessa orquídea, mas para mim, o que importa na verdade é que ela está super saudável e é simplesmente linda rs.
Cattleya
Substrato e regas
A composição do substrato é de cascas de pinus 90%, brita 10% e carvão 10%. Ela se adaptou super bem a esse substrato. As regas acontecem sempre que o substrato está seco. Na época do calor varia bastante a quantidade de regas semanais, mas no tempo da chuva aí suspendo completamente a regas.
Orquídeas no jardim
Insolação
Como já havia mencionado em posts passados, todas as minhas orquídeas estão no jardim sob a copa de árvores. Logo elas recebem sol o dia todo de maneira bem filtrada. Eu diria que o ambiente tem boa luminosidade pois as orquídeas estão florindo bem.
Mini-cattleya
Adubação
Para essa orquídea, atualmente estou usando o adubo químico foliar da Forth e a adubação orgânica está literalmente por conta da natureza. Já usei algumas combinações de orgânicos, que inclusive também já compartilhei aqui no blog, mas ultimamente os passarinhos estão fazendo essa adubação com muita efetividade rs.
No vídeo abaixo do tour pelo orquidário mostro um pouco dessa orquídea.
Veja também os outros posts sobre orquídeas do blog:
Faz quase uma semana que aqui chove sem parar, as raízes das minhas orquídeas estão a todo vapor e aí tive uma ótima ideia; passar as fofíssimas para a árvore. Há exatamente um ano fiz essa mesma experiência, mas não deu certo. O tempo não estava chuvoso e aos poucos a orquídea foi desidratando e já sem saber o que fazer voltei com ela para o vaso de plástico. Agora, um ano depois, a orquídea está totalmente recuperada e resolvi refazer a experiência. Desta vez os resultados foram bem diferentes e vou compartilhar todos os detalhes com vocês.
Mas antes das dicas, gostaria de falar do porquê eu resolvi tão repentinamente mudar a minha forma de cultivo. O fato de eu gostar de fazer várias experiências para compartilhar com vocês já não é novidade, mas nesse caso, alguns acontecimentos influenciaram diretamente na minha decisão.
Eu poderia até ter feito a experiência com apenas um ou dois exemplares para compartilhar os resultados, mas não, com exceção daquelas que estão começando a emissão de hastes florais, e da experiência do plantio também na casca de coco, todas as demais orquídeas foram para as árvores do meu jardim. No início do ano eu já havia passado todos os vasos para a área externa da casa, e naquele momento eu pensei, quando florirem eu trago novamente para dentro de casa.
Foi então que agora no final do ano, as plantas começaram a florir e não, eu não quis trazê-las de volta para dentro de casa. Acho que elas ficam muito mais bonitas colorindo o jardim, e também não queria mudar a planta daquele ambiente que fez tão bem à ela e que fez com que ela me presenteasse novamente com flores. Não posso afirmar que nunca mais trarei as orquídeas para a área interna, e também não estou de forma alguma fazendo uma crítica para quem as mantem assim, mas nesse momento, foi a escolha que decidi fazer. Agora vamos às dicas?
Replante de oncidium na árvore
Como eu disse no início do primeiro parágrafo, o tempo está bem chuvoso, então essa é primeira dica de ouro, principalmente para quem não tem nenhuma experiência nesse tipo de cultivo. Sem a chuva, as plantas necessitariam de regas constantes para manter a umidade. No vaso de plástico por exemplo, a evaporação acontece bem devagar e as raízes ficam hidratadas por muito mais tempo.
Replante de phalaenopsis na árvore
A próxima dica é fazer o replante no momento em que as raízes estão se desenvolvendo com mais intensidade. Assim elas também vão se fixar mais rápido trazendo a estabilidade que as orquídeas precisam para se desenvolver bem. As orquídeas não gostam de se sentir "soltas", e é por isso que no cultivo em vaso sempre uso um tutor para que ela não fique balançando no substrato.
Essa também foi uma experiência que aprendi na prática, uma de minhas orquídeas não estava emitindo novas raízes, aí foi só fixá-la ao tutor e bingo, as raízes começaram a se desenvolver e a planta já está com bulbo novo e floração. Era apenas um detalhe, mas que faria toda a diferença no cultivo.
Replante de orquídeas na árvore
A próxima dica, e eu sei que nem sempre será possível, é escolher as árvores com galhos em formato de "Y", as famosas forquilhas. Aí a fixação da orquídea é muito melhor e não precisa de tantos retalhos, meias calças e etc para amarrar a planta. Aqui quase todas ficaram em forquilhas, e as que não ficaram usei palha seca de palmeira areca.
Galho em formato de forquilha "Y"
Na foto acima tem um exemplo de forquilha, e na foto abaixo a planta já "acomodada". Nesse caso ainda uso uma cordinha, que poderia também ser um pedaço de fitilho ou barbante, apenas para garantir que a planta não fique balançando de um lado para o outro e também não corra o risco de ser derrubada por alguma ave ou animal silvestre.
Phalaenopsis no galho em formato de forquilha
Essa minha nova fase no cultivo das orquídeas está apenas no início e sei que ao longo do tempo assim como aconteceu com as PETs terei ainda muitas novidades e experiências para compartilhar. Mas serão aprendizados que só o tempo vai mostrar.
Essa orquídea linda foi a primeira orquídea que adquiri e vocês podem conferir um pouquinho mais dessa história clicando aqui. E agora, na primavera do ano seguinte após a compra, ela floriu novamente. Nem preciso dizer que estou muito feliz com o resultado do cultivo e hoje vou compartilhar com vocês os detalhes e os cuidados que tenho com essa fofíssima.
Ah e vou recomendar também os dois posts que fiz sobre a mini-phalaenopsis que vocês podem conferir clicando aqui e aqui e que também trazem dicas legais para o cultivo dessa espécie.
Substrato para orquídea phalaenopsis
Atualmente, e esse detalhe é importante, porque vivo fazendo experiências no jardim. Então se você estiver lendo esse post no futuro, a orquídea que hoje está num vaso de garrafa PET já pode estar morando no alto de uma bela árvore rs. Por fala nisso, já estou fazendo uma experiência com replante de um keike na árvore, ele já está se desenvolvendo bem mas isso é assunto para os próximos posts rs.
Voltando ao vaso... Ela está há mais de um ano nesse vaso de PET e a bela floração nos dá uma ideia do quanto ela gostou desse recipiente. Outro detalhe interessante que acabei de lembrar foi que no começo da floração por conta do enorme calor e um breve descuido, a nova haste começou a secar e acabei perdendo as primeiras flores, depois por conta novamente do calor as novas flores que tinham aberto na haste antiga também secaram. E quando pensei que ela só iria florir novamente no próximo ano, ela já está com novas flores abertas na haste nova e outras se formando na haste antiga. Eu não sei dizer se isso é resultado da adubação, mas a floração está a todo vapor e não sei ainda quando vai parar. Tomara que não pare nunca rs.
Orquídea borboleta
E já que eu toquei no assunto da adubação, estou alternando entre a química e a orgânica. A orgânica é bem variada. Faço combos com farinha de ossos, cinzas, chorume, esterco de gado bem curtido e húmus de minhoca. Já a química que estou usando no momento, na dosagem recomendada pelo fabricante, é o "Forth orquídeas floração" e o "Forth orquídeas manutenção" da Forth Jardim.
Se vocês quiserem ver o post onde falo só da adubação orgânica, que inclusive tem até vídeo ilustrando a aplicação nas orquídeas, é só clicar aqui.
Botões florais da phalaenopsis
O substrato que uso para as phalaenopsis são de cascas de pinus, uma quantidade bem pequena de carvão e na parte de cima do substrato um pouquinho de musgo. O musgo é em pouquíssima quantidade, o suficiente para segurar a umidade no substrato por mais tempo sem correr o risco de apodrecer as raízes.
As regas sempre dependem do clima. Mas uma regra básica é a observação do substrato. Se o substrato secou eu rego, se percebo que ainda há umidade não rego. E no caso das phalaenopsis, nunca deixo que fique completamente seco. Quando a parte mais ao fundo ainda tem um pouco de umidade já faço a nova rega. No tempo da chuva, só rego se ficar uma semana sem chover. Mas ainda assim vale a regra da observação.
Todas as minhas orquídeas estão no jardim, inclusive as floridas e pegam sol filtrado pelas folhas das árvores durante a maior parte do dia. Expostas ao tempo, inclusive às chuvas a floração dura menos, mais ainda assim preferi não retirá-las do jardim.
Vejam também o vídeo do tour pelo orquidário na primavera!
Ela é uma fofa, mas confesso que não ando tendo muita sorte no cultivo rs. Então o que me resta é fazer várias e várias mudas até que eu consiga "acertar a mão".
E como eu já havia mencionado no outro post que fiz da flor-de-maio, e que vocês podem conferir clicando aqui, uma forma bem simples que encontrei para multiplicá-la foi pela estaquia dos galhos. Qualquer galhinho, apenas um "gominho" desses que destacamos, tem potencial para virar uma nova muda. O importante é que o "gominho" esteja saudável e bem desenvolvido. Não use os gomos muito velhos e ressecados e nem os muito novos (ponteiros) use os "medianos".
Botões florais da flor-de-maio
Na foto acima, o exemplar está cheio de botões florais, nessa época não é legal destacar os gomos para a obtenção de mudas, até porque se retirarmos os galhos, vamos perder os botões com as flores que ainda estão para abrir. Após a floração, de preferência quando perceber que a planta está rebrotando, geralmente na primavera e no verão, é uma ótima hora para fazer as estaquias.
Estaquia da flor-de-maio
No mais, basta deixar as mudas num local bem arejado e sem incidência de luz solar direta. O substrato que uso para a flor-de-maio é o mesmo que uso no cultivo de suculentas. Para ver o post com vídeo do passo-a-passo clique aqui.
Agora vamos ao vídeo com o passo-a-passo da estaquia da flor-de-maio
Esse é mais um daqueles cultivos com história de superação aqui no blog rs. No auge do cultivo, começou a chover muito aqui no quintal, e em questão de semanas, o lindo pé de pimentão já com frutos em formação começou a "melar". Como consequência, todos os frutos e também as flores começaram a cair.
Quando pensei que o cultivo estava perdido, eis que as chuvas deram uma trégua e então percebi uma pequena brotação. Sem muito drama, arranquei todas as folhas que estavam feias deixando apenas a nova brotação. Como essa é uma frutífera normalmente de apenas uma colheita, não tinha certeza se frutificaria novamente, mas ainda assim acreditei nela e as fotos deste post são o resultado da superação dessa plantinha.
Pimentão verde
Recipiente e substrato
Para esse pimentão utilizei um vaso de 18 lt. Mas acredito que num vaso de 10 lt com uma terra bem fértil também seria possível ter uma boa colheita. E falando em substrato, uma boa combinação seria uma parte de terra de jardim para uma parte de esterco de curral bem curtido e uma parte de composto orgânico. Se quiser misturar também umas duas "pazinhas" de húmus de minhoca também seria ótimo.
Pimentão
Rega e insolação
Como vocês viram no início do post, o excesso de regas pode ser um problema no cultivo. Aqui a regra para as regas é a seguinte, rego sempre que a superfície do substrato estiver bem seca. Já em relação à quantidade de sol, o mínimo indicado é de quatro horas de sol direto. Aqui deixo os vasos tomarem até 6 horas de sol direto por dia.
Como cultivar pimentão em vasos
Adubação e colheita
Como esse tipo de cultivo é bem rápido, se o solo do plantio for bem fértil não vai precisar nem das adubações adicionais. Mas se percebo que a planta está debilitada, costumo usar cinzas de madeira e húmus de minhoca diluído na água das regas. A minha colheita demorou muitos meses, já que os primeiros frutos se perderam, mas num cultivo normal entre 3 e 4 meses já se inicia a colheita.
Eu já ia dizer que o cultivo das pimentas é um dos meus preferidos, mas aí lembrei dos tomates, dos fofíssimos pepininhos-do-mato que estou cultivando no momento, e percebi que a minha preferência não é por essa ou por aquela outra espécie mas sim pelo cultivo de uma maneira geral. Sejam pimentas, tomates, frutíferas ou floríferas, o que importa para mim é cultivar rs. É ver aquela sementinha gerar vida!
Mas sim, o cultivo das pimenteiras é muito especial. E não é à toa que já cultivei vários tipos e ainda continuo fazendo várias experiências com essa frutífera aqui no jardim. No post de hoje vou mostrar todas as espécies que já cultivei e toda vez que tiver alguma novidade eu volto e atualizo aqui.
E por falar em novidade, vou indicar para vocês a nova lojinha de sementes da amiga Bruna do Saberes do jardim. A maioria das espécies de pimentas que eu cultivo vieram de plantas dela e então posso indicar com toda a certeza. As sementes dela são cultivadas de forma orgânica e sempre chegam com altas taxas de germinação. Quem quiser dar uma passadinha lá depois para conhecer a lojinha é só clicar aqui.
Fish pepper
A primeira da minha lista é a Fish Pepper. E não é por acaso, essa pimenteira é belíssima. As folhas são variegadas e os frutos quando verdes apresentam essas listras amarelas. Aqui não tive praticamente nenhum problema com o cultivo. Houve uma pequena infestação de ácaros em outras pimenteiras e fiz a aplicação do enxofre mas foi mais por precaução do que para tratamento. Quem quiser saber mais informações sobre essa praga e como tratá-la clique aqui. E para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Fish clique aqui.
Ardência: 3
Sweet Pickle
A Sweet Pickle é outra queridinha rs. Os frutos vão mudando de cor com o tempo, começam verdes, depois amarelo, laranja e por ficam ficam avermelhados quando bem maduros. Assim como a Fish ela também é bastante rústica no cultivo porém o vaso para o plantio deve ser um pouco maior. Eu indicaria no mínimo um de 5 l. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Sweet clique aqui.
Ardência: 0
Pimenta Cambuci orgânica
A bela Cambuci, porque todas elas são belas e fofas e queridas rs... Na época da floração dessa pimenteira ela não estava segurando os frutos. Foi então que fiz uma adubação com cinzas e húmus de minhoca e os frutos começaram a se desenvolver. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Cambuci e saber mais sobre a adubação clique aqui.
Ardência: 0
Pimenta doce italiana - TopSeeds
Doce Italiana, essa pimenteira lembra muito o pimentão, e não é só no aspecto dos frutos mas também no sabor. Com um detalhe, o sabor da pimenta é bem mais suave que o do pimentão. Acho ótima para vinagretes ou colocar no arroz como pimenta de cheiro. Dessa pimenteira ainda não tenho um post mas o cultivo dela é bem simples e segue a mesma linha das pimentas mais rústicas. Para ver o post geral que fiz sobre o cultivo de pimentas clique aqui.
Ardência: 0
Pimenta biquinho amarela
Essa pimenteira é uma das mais tradicionais em nossas hortas e jardins, e não é por menos, a conserva dela é muito saborosa. E por falar nisso, ela faz sucesso até entre as crianças que se sentem muito "corajosas" por conseguir mastigar uma pimenta rs. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Biquinho clique aqui.
Ardência: 0
Pimenteira ornamental
A última da minha lista, é essa bela pimenteira de flores azuladas. Comprei como ornamental, não tenho a identificação dela e também não sei dizer se é comestível. Mas por ser uma plantada comercializada como ornamental pode ter sido cultivada com uso de defensivos que não fazem bem à saúde. Enfim, as flores são muito lindas e ela é mesmo bastante ornamental.