Demorei muito para comprar a minha primeira orquídea, sempre as achei lindas mais não fazia ideia de como cultivá-las. E depois de adquirir as primeiras, e essa história você poderá conferir depois clicando aqui, também continuei com aquela ideia de que todas seguiriam mais ou menos a mesma "linha" de cultivo.
E é claro que essa ideia não perdurou por muito tempo, logo percebi que elas têm necessidades diferentes não só em relação à insolação mas também à umidade e ao tipo de substrato.
Mas não se desespere rs! Hoje vou passar algumas dicas para que você possa fazer adaptações e assim simplificar de maneira eficiente o seu cultivo de orquídeas.
No post passado, e quem não viu poderá conferir depois clicando aqui, falei de todos os benefícios do cultivo de orquídeas na casca do coco. No post de hoje vou falar um pouco mais desse vaso e passar algumas dicas específicas para o cultivo das mini orquídeas phalaenopsis.
Atualmente, as minhas mini orquídeas estão na casca do coco, mas o primeiro replante foi feito no vaso autoirrigável de PET. Se vocês ainda não viram o replante na PET poderão conferir depois clicando aqui.
A maioria das espécies que tenho aqui no jardim foram geradas a partir de sementes, até mesmo algumas frutíferas, como é o caso da minha aceroleira e pitangueira, foram geradas a partir de sementes. Hoje vou passar algumas dicas para que vocês também possam encontrar e gerar mudas utilizando esse método. Ah! No final do post também vou deixar o link com as dicas para quem quer fazer a muda por estaquia.
A dica que vou passar hoje é bem simples mas está fazendo toda a diferença no cultivo dos meus tomateiros. A frutífera está crescendo saudável, bonita e a única mudança que fiz foi deixar um espaço maior no vaso para adicionar terra.
Como vocês podem ver na foto acima, o caule do tomateiro está emitindo algumas raízes e quanto mais terra usarmos para cobrí-las mais forte o tomateiro vai ficar. O tempo por aqui está bem chuvoso e percebi que isso também colaborou para a emissão dessas raízes. Já coloquei cerca de 8 centímetros de terra a mais no vaso e como vocês podem ver poderia ter deixado espaço para adicionar ainda mais.
Então fica a dica para que vocês deixem pelo menos 12 centímetros de espaço entre a borda do vaso e a superfície da terra.
Sabe aquele matinho que nasceu no seu vasinho de flores e que você tem certeza de que não foi você quem semeou? Se você me pedisse um conselho sobre o que fazer, arrancar ou deixar, eu lhe diria para esperar, pelo menos até ter certeza do que se trata. Esses "matinhos" nascem das sementes que vêm misturadas ao substrato (terra) que você está usando ou podem até mesmo ter sido trazidos pelos passarinhos que também fazem a dispersão das sementes. Aqui mesmo no blog tem um post onde conto uma história como essa e vocês podem conferir depois clicando aqui. Além do mais, boa parte desses matinhos são comestíveis e até mesmo medicinais e são popularmente conhecidos como panc's. Esses pepininhos do mato são um exemplo desse tipo de plantas, são fáceis de cultivar, saborosos e bem crocantes.
Fiz o plantio através de sementes que aliás vieram lá do Diário de uma sementeira da amiga Camila. Elas germinam com facilidade e após a obtenção da primeira muda a planta começou a se multiplicar sozinha com as sementes dos frutinhos que caíam no chão. Então já fica a primeira dica pois elas podem se tornar invasivas em alguns casos.
Flores do Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem
A princípio a planta pareceu ser bem sensível mas com o tempo percebi que ela é bem rústica e cresce vigorosamente. Na foto acima vocês podem ver em detalhes as gavinhas que funcionam como verdadeiros amarrilhos para a planta.
Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem cultivado em vaso de 18 l
Para o cultivo usei uma lata de tinta de 18 l e enchi com terra comum de jardim enriquecida com matéria orgânica da composteira e adubos como esterco bovino e cama de frango. Por falar nisso já saiu o post onde falo mais da cama, vocês poderão conferir depois clicando aqui.
Folhagem do Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem
Não tive qualquer problema durante o cultivo, mas é bom não molhar as folhas para evitar o possível aparecimento de fungos. Ela está sob sol pleno e faço as regas diariamente.
Pepininho-do-mato
Por hoje é só, e não se esqueçam de seguir o Jardinet nas redes sociais e também fazer uma visita ao nosso canal no YouTube!
Devo cortar as hastes após a floração das orquídeas?
Essa é uma dúvida bem recorrente no cultivo das orquídeas e também já percebi que essa decisão não é unânime entre os orquidófilos. Sendo assim, como praticamente tudo aqui no jardim, a minha escolha veio das experiências que obtive no cultivo das minhas próprias plantas.
Corte da haste floral pós floração
Essa phalaenopsis é a primeira orquídea que comprei, no caso dela optei por não fazer o corte das hastes. E hoje, ela já está na terceira floração após a compra e nas mesmas hastes florais. Se você ainda não viu o post onde falo da compra pode conferir depois clicando aqui.
Descarte da haste floral pela própria planta
Agora, somente após essa terceira florada, uma das hastes começou a secar, nesse caso vou fazer o corte, mas somente porque a própria planta descartou a haste. Outro detalhe, é que a planta não parou de se desenvolver e nem de criar novas raízes por conta das hastes antigas. Na verdade, acredito que a haste possa até armazenar nutrientes para a planta.
Haste floral secando na phalaenopsis
Mas se ainda assim você decidir por fazer o corte, coloque as hastes numa PET com água para tentar obter alguns keikes. E se você ainda não viu o post onde falo dos keikes poderá ver depois clicando aqui. Essa foi a experiência de hoje e espero que também possa ajudar vocês a tomar a melhor decisão aí no seu jardim!
Vou logo adiantando que o vaso de casca de coco já se tornou o favorito aqui do jardim! E não é para menos, as orquídeas estão se desenvolvendo super bem nesse vaso, ele não custou nada já que a ideia inicial foi comprá-lo por conta da polpa e de quebra ainda ajudo na preservação da natureza. E agora eu pergunto a vocês, tem como não adotar essa ideia rs?
No momento estou à procura de cascas de tamanhos maiores pois assim que tiver que fazer o replante das orquídeas quero replantar novamente nesse vaso.
Cultivo de orquídeas na casca do coco seco
Quem é leitor assíduo do blog vai me perguntar: "–E a passagem das orquídeas para as árvores?", bem, eu explico rs... Replantar as orquídeas em seu "habitat" também está sendo ótimo, mais coloquei a palavra habitat entre parênteses justamente porque embora elas estejam nas árvores o clima de minha região não é lá muito parecido com o clima no qual elas costumam se desenvolver. Resumindo, elas também amaram as árvores, mas a manutenção não diminuiu já que aqui o clima é muito seco e tenho que regá-las diariamente.
Como plantar orquídeas na casca do coco
Não pretendo retirar as orquídeas das árvores, mas o keikes, que são as mudas de orquídeas, esses também vou replantar na casca do coco seco. Penso também em fazer alguns testes com a casca do coco verde. Mas não vou usá-la logo depois da compra, vou retirar a água, deixar num canto do jardim até que a casca fique com a coloração amarronzada e só então vou começar os testes de cultivo.
Orquídea mini phalaenopsis na casca do coco
O substrato que estou usando no vaso é aquele "clássico", cascas de pinus, essas em maior quantidade, um pouquinho de pedra brita, carvão e musgo sphagnum. O musgo por sua vez uso apenas na parte de cima do substrato assim fica fácil removê-lo, caso seja necessário, nos períodos de muita chuva.
Orquídea phalaenopsis na casca do coco
As regas, como mencionei acima, acontecem diariamente no tempo da seca, mas a vantagem em relação à copa das árvores é que as raízes, nesse vaso, permanecem hidratadas por mais tempo. Costumo fazer uma rega bem abundante, na maioria das vezes até deixando que a água escorra pelos furos de drenagem do vaso. A rega com o auxílio de um borrifador seria praticamente ineficaz já que o substrato seca muito rápido e eu teria que refazer a rega várias vezes ao dia.
Orquídeas na casca do coco
Já em relação à adubação estou alternando entre os líquidos de manutenção ou floração e os orgânicos. Por falar nisso já tem post + vídeo aqui no blog do passo-à-passo da aplicação do adubo líquido e também dos combos de orgânicos. E mais recentemente publiquei um post sobre a cama de frango que também estou usando nas orquídeas e os resultados foram surpreendentes. Abaixo segue o vídeo do replante na casca do coco e no final do post os links que vocês poderão acessar para conferir os detalhes da adubação.
Comprei essa Denphal porque queria testar o cultivo de vários tipos de orquídeas e compartilhar com vocês os resultados. E quando ela floriu tive uma surpresa tão grande pois não imaginava que as flores seriam tão bonitas. Essa minha frase já está virando clichê rs, mas a verdade é que tenho sido mesmo abençoada com as orquídeas que compro na promoção.
A minha Cattleya laranja por exemplo, que também foi comprada na promoção já sem a floração, é ainda mais bonita do que as outras que estavam à venda naquele mesmo dia. Se vocês ainda não leram o artigo onde falo dessa Cattleya podem conferir depois clicando aqui.
Floração da orquídea Denphal
Mudas
Antes da floração, ela também me presenteou com a emissão de um belo keike. Os keikes podem ser destacados da "planta mãe" para a obtenção de uma nova muda de orquídea. Agora, além das dicas básicas de cultivo ainda vou poder falar um pouco também da reprodução dessa orquídea. Ah e um outro detalhe ainda em relação à floração é que além de belas elas têm uma longa duração.
Cuidados com a orquídea Denphal
Insolação
Como vocês podem ver pela foto acima, aqui as orquídeas recebem sol filtrado o dia inteiro. Em alguns momentos, o sol incide de maneira direta sobre as folhas. Não uso sombrite, a filtragem é feita naturalmente pelas folhas das árvores.
Orquídea Denphal
Regas
No período de estiagem, como o clima aqui de minha região é quente e seco, as regas são diárias. Já no período de chuva, como as orquídeas estão expostas, é a própria chuva quem se encarrega de regá-las. E por falar em regas, segundo os orquidófilos mais experientes, quanto maior a umidade maior a probabilidade de emissão dos keikes. Ainda não tive tempo suficiente para testar essa teoria, a única coisa que posso afirmar é que ela emitiu o keike e logo em seguida veio a formação dos botões florais.
As regas também costumam ser bem abundantes e nos dias em que a umidade está mais baixa deixo o vaso encher até a borda para que ela retenha o máximo de água possível.
Keike, muda da orquídea Denphal
Substrato
O substrato é uma composição de cascas de pinus 90% e brita 10%. Nos meses de agosto e setembro, quando a umidade chega à seus menores índices em minha região, também adiciono um pouco de musgo no topo do vaso. Falando nisso, as regas devem ser ajustadas de acordo com o vaso e a composição do substrato. Se você por exemplo está com o cultivo em vaso de plástico, que retém bastante umidade, e usa musgo na composição do substrato que também retém muita umidade, mesmo num clima como o meu teria que regar menos vezes. E é por esse motivo que as minhas experiências servirão apenas como base para iniciar o cultivo de vocês.
Cultivo da orquídea Denphal
Da data da compra até a nova floração passaram-se um ano e quatro meses, mas a partir de agora, após a adaptação, ela deve florir pelo menos uma vez ao ano no outono.
Pensem num adubo bom, barato e que já virou queridinho aqui no jardim, pois é, comprei a cama de frango há poucos meses e os resultados foram tão rápidos que já posso compartilhar com vocês.
Fiz o teste desse adubo em várias espécies, desde frutíferas até orquídeas. Sim, vocês ouviram bem, orquídeas rs! Essa primeira foto do post é de uma Cattléya que comprei há cerca de um ano e era uma das poucas orquídeas que ainda não havia florido após a compra. Ela recebia o mesmo tipo de cuidado que tenho com as outras orquídeas, mas ainda não tinha respondido à adubação. Coincidência ou não, alguns dias depois de receber a adubação com a cama de frango, que por sinal foi bem generosa, ela começou a emissão do pendão floral. E para minha surpresa, ainda vieram três botões, na ocasião da compra ela estava florida mas tinha apenas dois botões florais. As fotos da floração dessa orquídea, bem como todos os detalhes dessa adubação e do cultivo vão ser tema para os próximos posts, vocês não podem perder.
Adubo de cama de frango
Como mencionei no vídeo que vocês podem conferir no final do post, a cama de frango não se trata do esterco puro de galinha. A cama é uma mistura do esterco com algum tipo de palha. Esse detalhe me ajudou inclusive a definir as quantidades de adubo que adicionei em cada planta. O esterco de galinha puro é muito forte e pode ocasionalmente "queimar" as raízes das plantas se usado em muita quantidade, já a cama, como tem muita palha na composição, pode ser usada numa maior quantidade e com menos riscos.
Mas ainda assim, o esterco de galinha ainda que seja utilizado puro é mais seguro do que a adubação química por exemplo. Sem contar que é um adubo totalmente orgânico e traz inúmeros benefícios para o solo.
Adubação com cama de frango
Por cada saco grande de adubo, com capacidade de cerca de 20 litros, paguei apenas R$ 15,00. Mas isso porque comprei direto do produtor, caso vocês adquiram o produto em casas de jardinagem ele pode chegar a custar R$ 5,00 um saco de 1 litro. Então fica a dica para vocês procurarem em chácaras e fazendas próximas de sua cidade onde poderão adquirir esse adubo à um valor mais em conta.
Cama de frango na adubação
A quantidade que uso em cada planta varia de acordo com a espécie, mas uso bastante a proporção de 3 partes de terra para 1 ou 2 do adubo. Como disse, vai depender muito da espécie. Na orquídea por exemplo misturei a cama com folhas secas em estágio bem avançado de decomposição e cascas de pinus. No caso da orquídea usei a proporção de 1:1:1. Por falar nisso, tem também um vídeo que já compartilhei lá no Canal onde falo desse adubo de folhas secas, vocês poderão conferir depois clicando aqui.
Vídeo dos resultados da adubação com a cama de frango
Estou sempre a procura de mini vegetais para o cultivo, logo, quando vi essa mini cenoura da TopSeeds não pensei duas vezes antes de trazê-la para casa e testar o cultivo. Os mini vegetais podem ser cultivados em pequenos espaços e muitas vezes também ficam prontos para a colheita num menor espaço de tempo.
Como fiz o cultivo da cenoura baby desde as sementes
As sementes podem até ser semeadas em copinhos individuais, mas para evitar qualquer tipo de deformação na cenoura, que é uma raiz, o melhor mesmo é cultivar diretamente no local definitivo. Aqui mesmo no blog tenho um post sobre o cultivo da cenoura planeta, nessa fiz o replante e vocês poderão conferir depois clicando aqui. Mas no caso da cenoura baby fiz o plantio direto no local definitivo como vocês podem ver na foto abaixo.
Germinação das sementes de cenoura baby
As sementes germinam em cerca de uma semana. No meu caso também fiz o plantio das sementes em dias diferentes, isso porque não queria colher todas de uma só vez. Mas se você quiser fazer apenas uma colheita então é melhor semear todas no mesmo dia.
O vaso que escolhi é bem fundo, com cerca de 40 cm de altura. A terra que usei é aquela que faço aqui mesmo no jardim utilizando os restos orgânicos da cozinha, e adicionei também esterco bovino bem curtido e a cama de frango. A proporção ficou 3 partes de terra para 2 de esterco. No final do post vou deixar links aqui do blog e também do Canal do Jardinet no YouTube onde vocês poderão conferir mais detalhes sobre a terra e os adubos.
Folhagem da mini cenoura
Achei o cultivo dessa cenoura super tranquilo e em apenas dois meses já iniciei a colheita. Essa variedade é bem crocante e ótima para saladas e petiscos. Deixei o vaso num local bem iluminado onde as mudas pegavam pelo menos 4 horas de sol direto por dia. Nos outros horários o sol também incidia mas de maneira filtrada pelas folhas das árvores. As regas também eram diárias, mas esse detalhe das regas deve estar de acordo com o clima de sua região. Aqui por exemplo, o clima é na maior parte do ano quente e seco, logo, as regas devem ser diárias.
Outro detalhe, ainda em relação às regas, é que prefiro regar duas vezes ao dia com pouca água, do que fazer uma rega mais abundante em apenas uma hora do dia. Mas esse é apenas um detalhe, é sempre bom observar e ver o que melhor se adapta ao nosso local de cultivo, e é claro, à nossa disponibilidade para cuidar da horta e do jardim.
É a primeira vez que consigo sucesso no cultivo dessa espécie da estaquia à floração. E hoje vou compartilhar com vocês a receita desse substrato que, pelo menos por aqui, foi a chave para o cultivo da flor-de-maio. Essa muda é aquela do post e do vídeo "Como fazer mudas da flor-de-maio" e como vocês podem ver ela se desenvolveu muito bem nesse novo substrato. Antes de encontrar essa formulação fiz vários testes com terra comum e também com substratos prontos para o plantio, mas embora tivesse sucesso na multiplicação das mudas elas nunca vingavam.
Substrato orgânico para flor-de-maio
Foi então que numa grata manhã, enquanto observava o meu jardim, reparei nas folhas secas já em estágio avançado de decomposição. E pensei: "Por que não?". Essas folhas secas são ótimas para cobertura morta e sempre indico aqui nos posts do blog e também nos vídeos de plantio. Elas ajudam a manter a umidade no solo e ao se decompor ainda viram "alimento" para as plantas. Se viram alimento, pensei que poderiam então, ser o próprio substrato para o plantio.
Substrato para flor-de-maio
E foi assim que juntei algumas folhas, as mais escuras e em estágio avançado de decomposição, e replantei a muda. Não façam o replante com as folhas ainda verdes pois podem "queimar" as raízes da planta. Também não quebre muito as folhas, para que fique um substrato bem aerado. Por falar nisso, é por conta dessa leveza que ele também seca muito rápido, e assim, quando não está chovendo, rego diariamente. Mas observe o clima de sua região para delimitar essa quantidade.
Folhas secas mulch
Já no início da experiência a muda começou a se desenvolver muito bem. Mas percebi que ela estava meio instável por conta do substrato ser muito leve, então, apenas para mantê-la mais firme, adicionei duas colheres do Carolina Padrão. Aqui mesmo no blog tem um post e também um vídeo onde falo mais desse substrato e vocês podem conferir depois clicando aqui.
Substrato de folhas secas para flor-de-maio
Quando chegou a época da floração, os botões começavam a se formar e caíam. Foi então que resolvi adicionar um pouco de esterco bovino bem curtido e também a cama de frango. Tudo em pouca quantidade, às colheradas. E bingo! Os botões pararam de cair e logo as primeiras flores se abriram. Uma verdadeira vitória aqui no jardim. O substrato de folhas secas não tem os nutrientes nas quantidades de que essa planta precisa e assim foi necessário fazer uma adubação adicional. Mas vocês em casa, podem preparar o substrato nessa composição, desde o início do plantio.
Orquídea com substrato de folhas secas e adubos orgânicos
Comecei a testar esse substrato em outras espécies aqui do jardim, os resultados já estão aparecendo e em breve terei novidades para compartilhar com vocês. Vou fazer também outros artigos e vídeos sobre os tipos de adubos, em especial a cama de frango e as quantidades que uso em cada planta. Vocês não podem perder! Tenham todos uma ótima semana e até a próxima!
Veja também o vídeo com o passo-a-passo do substrato!
Marianinha, Streptosolen jamesonii, atrativa para beija-flores!
Eu sempre quis ter uma marianinha, Streptosolen jamesonii, essa espécie além de bela ainda é muito atrativa para os beija-flores. As flores se abrem na cor amarela e com o passar dos dias vão se tornando alaranjadas, essas nuances deixam o buquê ainda mais bonito.
Marianinha, Streptosolen jamesonii
Essa muda foi feita a partir de estaquia e foi um presente da amiga Camila, do Diário de uma sementeira. Se você ainda não viu o post onde falo da visita da Camila e do vaso com as várias mudas que ela me trouxe, pode conferir clicando aqui.
Streptosolen jamesonii
O local que escolhi para o plantio, pega sol durante toda a manhã e mais uma ou duas horas de sol filtrado no fim da tarde. O solo não está muito fértil nesse local, então acrescentei duas pazinhas de esterco bovino bem curtido e mais uma pazinha de cama de frango.
Para saber mais sobre esse processo de curtir e dicas de como utilizar o esterco na adubação, confira depois clicando aqui.
Marianinha
As regas por aqui acontecem quase que diariamente, mas ainda assim, quando percebo que há umidade do dia anterior, não rego. Como a planta está sendo cultivada diretamente no canteiro do jardim, ela pode ficar mais tempo sem regas e ainda assim não sofrer estresse hídrico.
Mas se o cultivo é em vaso, as regas podem ser mais frequentes, contudo é preciso fazer ainda algumas observações para delimitar essa quantidade. O tamanho da muda, o tipo de vaso, se é de barro ou de plástico e o clima de sua região são alguns exemplos dessas observações. Por hoje é só, sejam bem-vindos e até o próximo post!
Hoje vou compartilhar com vocês as novidades daquele vaso de suculentas que mostrei aqui no blog e também no canal. Algumas delas se multiplicaram, outras sofreram variação na coloração e ainda acrescentei algumas novidades. Se você está chegando agora, pode conferir a primeira composição clicandoaqui.
Mudas de Haworthia
Essas no copinho acima, são os "filhotes" da primeira muda de Haworthia, elas se reproduzem com facilidade. Vou aproveitar as dicas de cultivo dessa espécie e falar também sobre a compatibilidade das mudas.
Por sorte, na primeira composição usei a Echeveria Glauca, a Orostachys, também conhecida como Rosinha-de-pedra e a Haworthia, e todas elas ficaram bem à meia sombra. Já na segunda composição, onde adicionei as outras espécies, aí essa questão da compatibilidade pesou um pouco, porque as novas espécies além de se desenvolverem bem mais rápido ainda tinham preferência por mais horas de sol.
Novidades no vaso de suculentas
Reparem no vaso acima, as Haworthias estão com a coloração bem "desbotada" enquanto outras como a Graptosedum Francesco Baldi estão com as cores lindas e o crescimento bem mais acelerado. Foi aí que eu descobri, na prática, que nem todas as suculentas têm as mesmas preferências. Inclusive elas não diferem somente no aspecto e necessidade de insolação, mas também nas regas, adubação e até mesmo no substrato. Algumas são bem rústicas e se multiplicam praticamente sozinhas, outras são frágeis e mais susceptíveis ao ataque de pragas e à decomposição das folhas por excesso de umidade.
Já estou com os projetos em andamento para mudar as espécies de vaso e acomodá-las de forma que cada uma fique no local que mais se adapta. Então, a principal dica de hoje, é para que vocês busquem as preferências de cultivo de cada espécie para fazer as melhores composições. Ah! Assim que eu tiver novidades sobre os novos locais de cultivo eu volto e compartilho todas as novidades e dicas com vocês. Sejam bem-vindos e até o próximo post.
Veja também o replante na lata!
Continue lendo para saber mais sobre as suculentas: