Essa é de longe uma das plantas mais desafiadoras que tenho no jardim. E lá vamos nós para mais um capítulo dessa verdadeira novela da Flor-de-maio.
No vídeo e post passado comentei com vocês que assim que ela estivesse bem florida eu voltaria com outro vídeo. E foi então que alguns botões começaram a cair. Mas dessa vez, não foi um problema de adaptação ou falta de adubo. Mas sim, um ataque de pragas!
Há cerca de um ano eu ganhei essa muda fofa de violeta que foi feita por estaquia. E essa é a primeira dica que eu vou deixar para vocês hoje, que ela se propaga facilmente por estaquia das pontas dos ramos. Já percebi também que quando os galhos encostam na terra eles começam a enraizar então essa é uma planta que também se propaga por mergulhia.
Quando "bati" o olho nessa suculenta pensei: "-Será essa a famosa Pérle?". Mais que depressa mandei a foto para as amigas do Diário de uma sementeira e do Canal Querida Planta, e elas confirmaram!
Essa espécie é extremamente ornamental! As folhinhas tem um tom de rosa mesclando com lilás num suave degradê. E com essa espécie vou passar também a primeira dica de hoje que é a de retirar todas as folhinhas que caem no substrato. Dessa forma podemos visualizar o caule da planta e não tem nenhuma folhinha encostando na terra.
As mais saudáveis vou levar para o berçário e se elas enraizarem eu volto com outro vídeo e post mostrando as novidades.
2° Comprinha de suculentas + Dicas de cultivo - Sedum rubrotinctum
Hoje é dia de post com vídeo de comprinhas mas com uma grande novidade! A partir de agora, junto com as novas suculentas da coleção eu vou passar também algumas dicas de cultivo!
Sempre que adquiro uma nova planta a primeira coisa que faço é pesquisar sobre as preferências de cultivo dela. E não foi diferente com a minha flor-de-maio. Entretanto, nenhuma das dicas que obtive funcionaram para as minhas condições de cultivo. E é por isso que fiz uma série de vídeos e posts sobre ela para que as minhas experiências possam auxiliar ao menos alguns de vocês.
Flor-de-maio laranja
Aqui no blog e também no canal já falei de substrato, multiplicação e adubação dessa florífera. No post de hoje vou falar de regas e insolação.
O vaso está no jardim recebendo sol de maneira filtrada pelas árvores. Em alguns momentos o sol incide de maneira direta sobre ela. Uma forma bem eficiente de saber se a sua planta está recebendo a quantidade de sol adequada é observar a coloração.
Flor de maio gosta de sol
No exemplo acima, ela estava com outras plantas por perto e recebia menos sol. Notem que as folhas estão num tom de verde mais escuro. No outro exemplo, abaixo, mudei a planta de lugar e houve um aumento na incidência solar. Notem que, nesse outro caso, as bordas das folhas ficaram avermelhadas.
Flor-de-maio com folhas avermelhadas
Em alguns casos, a planta não floresce exatamente por falta de sol. Então fica a dica! Por outro lado, folhas muito avermelhadas indicam excesso de sol! Já em relação às regas, até mesmo por conta do substrato que é bastante drenável, rego com frequência. E no tempo da chuva a planta ficou na chuva.Mas atenção! Se o seu substrato tiver terra na composição ou não for bem drenável as regas deverão ser bem mais espaçadas. O jeito é observar! Esse foi o post de hoje e espero que as minhas experiências possam ajudar vocês a encontrar a melhor solução aí no seu jardim!
Hoje vou passar algumas dicas de cultivo dessa linda jiboia de folhas variegadas! Estou muito satisfeita com essa planta pois além de linda, ela tem se mostrado muito rústica, com fácil manutenção.
Ela está num vaso em formato de cuia e o substrato é de cascas de pinus, bem drenável. E por falar em drenagem, as regas realizo da seguinte forma, rego duas vezes por semana, com pouca água e uma vez por semana faço uma rega mais abundante no jardim. Molho também a folhagem, o que é até bom para retirar a poeira das folhas. Depois ela fica por lá mais uma horinha, até as folhas secarem. Se tiver dúvida de quando é a hora certa para realizar a rega, faça o teste tocando o substrato, e regue somente se a superfície estiver seca.
Planta jiboia verde como cuidar
Aqui, ela fica dentro de casa, num local onde ela pega um pouco de sol da manhã e no finalzinho da tarde. Mas vale lembrar, que de acordo com a estação do ano, a luminosidade vai mudar.
E ela pode também ser cultivada à sol pleno e dependendo da variedade as preferências podem mudar um pouco entre uma e outra. Por falar nisso, vou indicar para vocês um vídeo do canal Querida Planta onde ela mostra os vários tipos de Jiboia que ela cultiva. Super indico, não só esse vídeo mas todo o conteúdo do canal!
Planta jiboia na sala de estar
Essa espécie cresce se agarrando às estruturas, mas na falta de um tutor ela fica pendente. A multiplicação pode ser feita por estacas e inclusive enraizadas na água! Já tem uma mudinha enraizando que vou compartilhar com vocês no próximo post e vídeo sobre a jiboia!
Jiboia, planta pendente
Na adubação, dê preferência aos orgânicos como esterco bovino e as farinhas de ossos e ovos. Lembrando que aqui mesmo no blog e também no canal você encontra uma série de vídeos e posts que vão te auxiliar na preparação do substrato e na adubação.
Jiboia, planta tóxica
Ah! E antes que eu me esqueça, ela é uma planta tóxica então é recomendável mantê-la longe do alcance das crianças e dos animais de estimação.
A gente compra aquela planta linda no Garden Center, lotada de botões, e alguns dias depois não sobra nem um para contar história. Pois é, acontece por aqui também, e depois de muitos testes, finalmente descobri do que essa bela plantinha precisava para se desenvolver de maneira adequada.
Um fato interessante sobre essa espécie é que algumas pessoas acertam no cultivo logo de primeira e têm exemplares com anos de cultivo. Por outro lado, e essa também era a minha realidade, algumas pessoas nunca conseguem manter o exemplar vivo por muito tempo.
Confesso que se não fosse pelo blog e pelas pessoas que me pedem auxílio no cultivo dessa planta eu não teria insistido tanto. Mas graças a muitos de vocês, eu insisti e hoje venho compartilhar todas as minhas experiências com essa bela espécie que também é atrativa para os beija-flores.
Hoje é dia de post de comprinhas e manter esse registro é importante para acompanhar o desenvolvimento das mudas ao longo do tempo. Então vamos lá?! Esse mês tinha promoção na loja e foi difícil não trazer algumas mudas para casa.
A primeira da lista é essa Echevéria Topsy Turvy e eu escolhi um vasinho com duas mudinhas. Fiz isso de propósito pois vou separá-las e gerar duas mudas independentes! Vou registrar todo o processo e se tudo der certo eu mostro pra vocês nos próximos vídeos e posts!
Echevéria Topsy Turvy
A próxima da lista é uma belíssima Echevéria Pulidonis. Ela tem as bordinhas avermelhadas e quanto mais sol ela toma mais as cores se intensificam. E antes que eu me esqueça, quem me ajudou na identificação foi a Camila, do Diário de uma sementeira, e a Simone, do Eu e minhas plantinhas. Muito obrigada viu meninas!
Echevéria Pulidonis
E por último, eu trouxe uma Kalanchoe Humilis. Ela estava um pouquinho estiolada e faltando até substrato no vaso. Normalmente eu não compraria uma muda nesse estado, mas como só tinha uma dessa espécie resolvi trazê-la para casa.
E aí? Será que ela ficou bem? É o que eu vou mostrar para vocês nos próximos vídeos e posts! Vocês não podem perder! Uma ótima semana à todos e até a próxima!
Assista também o vídeo onde eu mostro as suculentas!
Desde que adquiri meus primeiros exemplares dessa orquídea fiz vários testes até descobrir do que elas mais gostavam no cultivo. Fiz o teste com o vaso autoirrigável de PET, que por sinal elas gostaram bastante.
E fiz também o replante nas árvores que tem suas vantagens e desvantagens. Já tem um artigo aqui no blog e também um vídeo lá no canal onde eu falo um pouco sobre isso.
Mini phalaenopsis
A maior mudança que fiz no cultivo foi em relação ao substrato. O das mini Falenópzis geralmente vem apenas com musgo na composição. E bastante musgo! Os produtores procedem assim para que a planta tenha umidade suficiente para chegar até os Gardens vivas e saudáveis. Mas após a floração é importante você fazer a troca do substrato pois as raízes apodrecem fácil nessas condições. Aqui, como geralmente faço a compra já sem as flores, troco o substrato imediatamente.
Dessa vez, fiz o teste usando como substrato apenas a pedra brita. Já fiz vários testes usando brita, pínus e carvão mas descobri que para quem usa os adubos foliares o carvão não é muito indicado. Então mudei o substrato. Como o vaso é muito pequeno resolvi usar dessa vez somente a brita e um tiquinho de musgo só na parte de cima do substrato. E o resultado da experiência foi uma planta super saudável e com uma bela floração!
Folhagem da mini phalaenopsis
As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade. Sempre que tenho a oportunidade também faço uma rega por imersão com a água que coletei da chuva.
Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas.
Substrato da mini phalaenopsis
E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada, pelas folhas das árvores, praticamente o dia todo.
Hoje vou compartilhar com vocês as novidades no cultivo das minhas Oncídiuns Chuva-de-ouro. Desde que adquiri o exemplar fiz vários testes até descobrir do que elas mais gostavam no cultivo. O primeiro teste foi com o vaso autoirrigável de PET, que hoje em dia só recomendaria para as Falenópzis. Os bulbos até que ficavam bem hidratados mas as raízes não estavam saudáveis.
Oncidium no vaso autoirrigável de PET
Fiz também o teste no carvão, que embora seja um substrato muito bom não é indicado para os cultivos onde usamos adubos foliares. Os adubos químicos deixam resíduos no carvão então caso você faça o uso desse substrato dê preferência à adubação orgânica.
Adubação orgânica para orquídeas
E por último, fiz o replante dela na árvore. Na ocasião também fiz o corte da planta gerando duas novas mudas. As duas amaram as copas das árvores e ambas já floriram. Uma delas inclusive, a maior, já está na terceira floração.
Oncidium plantada na árvore
Se vocês não tiverem disponibilidade para fazer o replante em árvores podem usar também tronquinhos de madeira. O importante é escolher uma madeira de boa qualidade para acomodar a planta por mais tempo.
Oncidium plantada no tronquinho de madeira
As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade.
Folhagem da Oncidium Chuva-de-ouro
Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas.
Adubação foliar
Adubação da própria natureza
E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada praticamente o dia todo.
Pensem numa orquídea de fácil cultivo e que ainda tem flores com perfume de chocolate; essa bela cattléya tem exatamente essas características. Lembrando que essa espécie é bem diferente da minha outra orquídea chocolate, a única coisa que elas têm em comum é que as duas são bastante perfumadas! No final do post vou deixar os links para que vocês confiram essa outra espécie e vejam também os outros artigos que vou citar por aqui.
Cattléya chocolate no vaso de barro
Após a floração, fiz o replante dela no vaso de barro, acho que esse vaso além de bonito é bem natural. Mas como o clima aqui é bastante quente e seco, mesmo com adição de musgo, ela teve sinais de desidratação. Então o jeito foi devolvê-la para o vaso de plástico e não demorou muito para que ela desse sinais de que estava bem.
Cattléya chocolate no vaso de plástico
Na composição do substrato usei pedra brita e casca de pinus. O musgo só adiciono na parte de cima do substrato quando o tempo está bastante seco. Parece até um paradoxo, mas encher o vaso de musgo, que retém bastante umidade, não foi a melhor solução. O melhor mesmo foi manter o substrato bem drenável e fazer as regas com mais frequência.
Já percebi que as orquídeas gostam de ter as raízes hidratadas mas não gostam de ficar em contato com o substrato úmido. Outra prova disso foi a bela floração da minha mini phalaenopsis após o replante na brita.
Catléia Bruno x Bruno
Os demais cuidados que tenho com ela são os mesmo que já compartilhei aqui no blog. As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade.
Cattleia chocolate
Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas. E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada praticamente o dia todo.
Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta. Esses termos estão ligados a quantidade de luz solar que as plantas recebem diariamente. Já percebi que a definição dessa quantidade varia um pouco de acordo com a concepção de cada jardineiro, mas de uma forma geral funciona mais ou menos assim:
Luz do sol para o plantio
As plantas de sol pleno devem receber pelo menos 6 horas de sol direto por dia. E o termo "direto" quer dizer que o sol têm que incidir diretamente sobre a planta. Já na meia sombra, cerca de 2 à 4 horas de sol direto por dia. As plantas de meia-sombra são aquelas que geralmente vão bem sob a copa das árvores, recebendo sol filtrado.
Luz solar direta
Mas vale lembrar que o clima vai influenciar nessa quantidade. Num local de clima muito quente e seco, por exemplo, algumas plantas de sol pleno vão ficar melhor à meia-sombra. Não existe uma "regra" o que vai valer é a nossa observação.
Plantas de meia sombra
Já as plantas de sombra não toleram a incidência solar direta, mas precisam estar num ambiente bem iluminado e com bastante luz indireta.
Hoje vou responder às dúvidas que vocês deixaram nos vídeos que fiz sobre a flor-de-maio. As perguntas do 1 ao 3 são do vídeo "Como fazer mudas da Flor-de-maio". E as perguntas 4 e 5 do vídeo "Substrato ideal para a Flor-de-maio".
1 - Qual tipo de copo posso usar para a confecção da estufa?
O copo que usei como estufa no vídeo da multiplicação é de plástico e tem uma tampa com furo. Mas vocês podem usar qualquer copo que tenham em casa, até mesmo copos de vidro. A tampa também pode ser feita com outro material como filme ou saquinhos de plásticos. O importante é fazer um pequeno furo para que possa haver a troca de ar no interior do copinho.
2 - Você usou algum tipo de enraizador na água?
A água que usei é da torneira mesmo e não misturei nenhum tipo de enraizador. Usei como medida uma colherinha de café só para encostar a folhinha.
3 - Quanto tempo leva para as folhinhas enraizarem?
O tempo para que ela enraíze vai depender da estação do ano. Assim como as plantas entram em dormência as raízes podem demorar mais para se desenvolver dependendo da estação. Uma época legal para fazer essa técnica é no verão pois as folhinhas também nascem à todo vapor nessa estação. Com o tempo propício elas começam a enraizar com uma semana.
Substrato ideal para a Flor-de-maio
4 - Como devem estar as folhas secas?
As folhas devem estar em estagio avançado de decomposição. Quando estiverem bem escuras e não pudermos mais distinguir umas das outras estão prontas para uso. As folhas verdes não passaram pelo processo de decomposição e podem "queimar" as raízes das plantas.
5 - Quais os tipos de folhas que posso utilizar?
Aqui no jardim uso todo tipo de folhas, desde frutíferas à ornamentais. Se eu fosse evitar algum tipo seria apenas as folhas de plantas consideradas tóxicas.