Como fazer mudas de cactos e suculentas

Como fazer mudas de cactos e suculentas

As suculentas são aquele tipo de planta que temos vontade de colecionar, e hoje eu vou compartilhar com vocês a forma que estou utilizando para multiplicá-las de forma fácil e rápida.

O primeiro passo é separar as folhinhas das plantas que deseja multiplicar. As folhas do pendão floral são as mais indicadas. E descarte as folhas que estiverem "melando", fiz um teste e essas não pegaram de jeito nenhum.

Folhas de suculentas diversas

Para o "berçário" escolhi esse vaso retangular para cultivo de bonsai, e acrescentei o substrato Carolina Padrão já bem umedecido. Para ver a mistura que fiz com esse substrato para o replante das suculentas clique aqui.

Vaso tipo bonsai para berçário das mudas

Agora é só dispor as folhinhas por cima do substrato. Nessa fase, molhe o substrato somente próximo à base da folhinha de onde sairão as raízes. Você pode usar até um conta gotas para auxiliar nessa rega. A ideia é que fique úmido onde vão sair as raízes e não fique tão úmido por baixo das folhas. O excesso de umidade pode estragar as "estacas" antes de enraizarem.

Recapitulando... Umedeça bem o substrato antes do plantio e depois de acomodar as folhinhas vá molhando somente próximo do local de onde sairão as raízes. Ah e evite molhar as folhas.

Folhas para estaquia de suculentas

Outro detalhe interessante que percebi foi que nem todas as folhinhas "pegam" com a mesma facilidade. Algumas pegaram logo na primeira semana, algumas já estavam enraizando sem a minha intervenção e outras levaram mais de 10 dias para enraizar. Então fica a dica para que você tenha paciência e não desista de suas mudinhas.

Muda de suculenta enraizando

Na foto acima, um exemplo da "apressadinha" que já estava enraizando antes mesmo de ir para o berçário. A folha "mãe" é quem alimenta a mudinha para o seu desenvolvimento.

Muda de suculenta com quase dois meses

Um mês após o início do enraizamento, as mudinhas pegam 5 horas de sol por dia. O substrato está sendo regado com menos frequência também. Só rego quando vejo que a superfície está bem seca. Se o tempo está nublado, rego com uma colherzinha de café de água, mas se está muito seco e ensolarado, rego até que a água comece a sair pelos furos de drenagem embaixo do vaso.

Então é isso, boa sorte com suas mudinhas e não se esqueçam de seguir o Jardinet nas redes sociais e receber as novidades em primeira mão! 

Como fazer mudas de cactos e suculentas em vídeo!



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Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Como já havia mencionado no post das cattleyas, durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, o local escolhido era bem ventilado e com bastante luz natural indireta. O sol da manhã, por volta das 6:00h incidia sobre elas e elas estavam se desenvolvendo bem. Mas então percebi, que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais.

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Se você tem uma árvore no jardim já deve ter percebido que lá é o local mais arejado e confortável para se ficar nas horas mais quentes do dia. E não é por acaso que as orquídeas ficam tão bem quando crescem nesse ambiente.

Orquídea denphal no jardim

No jardim, a manutenção das orquídeas ficou bem mais fácil, agora posso regar e fazer a aplicação dos adubos sem tirá-las do lugar.

A quantidade de sol direto e luminosidade também aumentou, e ainda assim não apareceu nenhum tipo de mancha ou queimadura causado pelo sol. Dentro de casa, elas ficavam menos horas expostas, mas ainda assim o sol batia sempre no mesmo lugar causando algumas manchas nas folhas.

Orquídeas Cattleya e Falenopsis no jardim

Quanto à regas, continuam acontecendo uma vez por semana. Mas agora ao invés da imersão, encho os vasos com água até transbordar. Mas nos dias mais quentes e secos ainda passo borrifando água nas folhas e na parte de cima do substrato.

Os vasos transparentes são grandes aliados na hora da rega, é possível verificar se ainda há evaporação e assim podemos decidir se está na hora de regar ou não.

Orquídea Falenopsis no vaso de PET

Mesmo com a mudança para o jardim, decidi deixar as plantas nos vasos, assim elas poderão enfeitar a casa no tempo da floração. Outro detalhe também é que, no caso de algumas das Falenopses, uso o vaso de PET autoirrigável que ajuda a manter a umidade um pouco mais alta para essa espécie.

Veja também o vídeo onde mostro como ficaram as orquídeas no novo local!



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Como cultivar a Celósia, planta rústica e atrativa para beija-flores

Celósia spicata

Essa espécie muito fofa, conheci no blog da amiga Camila, o Diário de uma Sementeira. E sim, foi de lá que vieram as preciosas sementinhas.

A germinação foi bem rápida, em menos de uma semana, todas as sementes já haviam germinado. E desde de pequenas, as mudas já tomavam sol na parte da manhã, filtrado pelas árvores.

Celósia

A espécie é bastante rústica e não é muito exigente em relação à fertilidade do solo. Quanto às regas, ela também se mostrou muito tolerante à seca. Aqui, rego cerca de três vezes por semana.

Celósia

Para incentivar uma bela floração, os adubos ricos em fósforo como a farinha de ossos, podem ser utilizados. Quanto a insolação, deixe que ela pegue pelo menos 2 h de sol direto por dia.

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Como plantar mamão papaia no quintal

Frutos do mamoeiro hermafrodita
Frutos do mamoeiro hermafrodita

É muito gratificante ver as nossas frutíferas carregadas. Ainda mais se a planta foi cultivada por nós desde a sementinha. Ambos os mamoeiros das fotos, foram cultivados a partir de sementes e levaram cerca de 1 ano e 6 meses para a colheita.

Frutos do mamoeiro fêmea

As sementes que utilizei para o cultivo foram da Feltrin, mas você pode utilizar as próprias sementes do mamão comprado na feira ou no supermercado.

As sementes levaram cerca de 20 dias para germinar, e foram semeadas num recipiente de aproximadamente 500 ml. As mudas podem ficar nesse recipiente até atingirem o dobro do tamanho do vaso.

Sementes frescas de mamão

O substrato para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Caso a terra usada para o cultivo não seja fértil as mudas levarão mais tempo para se desenvolverem. Na preparação do substrato, você pode usar 2 partes de terra rica em matéria orgânica para 1 de esterco bovino bem curtido. No final do post você encontra os links para os artigos que vão lhe auxiliar nesses processos.

Muda de mamão

Após um ano de cultivo, iniciaram-se as primeiras florações. Por sorte, os mamoeiros nasceram fêmea e hermafrodita. Para ver o post que fiz com todos os detalhes sobre a sexagem do mamoeiro clique aqui.

Mamão papaia (papaya)

O mamoeiro precisa de bastante sol direto em seu cultivo, para vocês terem uma ideia, aqui eles pegam sol durante toda a parte da manhã e começaram a se curvar para pegar também o sol na parte da tarde. 

No replante para o canteiro, usei 1 copo americano de NPK 10-10-10 e cerca de 3 l de esterco bovino bem curtido. Faça um buraco com o triplo de altura do torrão e misture bem os adubos à terra. Aqui no quintal, a terra já estava dando sinais de acidez, então acrescentei também uma pazinha de jardinagem de calcário.

As adubações adicionais que faço são com húmus de minhoca, cinzas de madeira e farinha de ossos. Além do chorume diluído na água das regas.

Veja também o passo-a-passo de como preparo substratos!


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Como cuidar das orquídeas cattleyas

Orquidea
Orquídea catléia - cattleyas

Beleza e rusticidade, são duas ótimas qualidades para encontrarmos numa planta, e a cattleya, tem as duas! Essa orquídea é linda, tanto o formato de suas pétalas quanto as combinações de cores são um espetáculo à parte. 

Essa semana dei uma passadinha na Leroy, e por coincidência as orquídeas tinham acabado de chegar, então fiz várias fotos para compartilhar com vocês a beleza dessas orquídeas. Ah, e além das fotos, hoje ainda tem várias dicas de cultivo!

Orquídea catléia - cattleyas

Insolação
Durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, mas então percebi que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais. 

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Mas continuei o cultivo em PETs e pendurei nos galhos com auxílio de cordinhas. No jardim, elas pegam sol filtrado o dia inteiro, e como esperado, o desenvolvimento se intensificou.

Raízes da catléia se desenvolvendo

Na foto acima, vocês podem observar a grande quantidade de raízes que elas estão produzindo. E não foi só a quantidade, a qualidade das raízes, também melhorou. Dentro de casa, também nasciam novas raízes, mais elas surgiam em menos quantidade e se desenvolviam mais lentamente.

Outro detalhe ainda sobre a insolação, é que mesmo pegando sol durante mais horas do dia, as folhas não apresentaram nenhum tipo de mancha ou queimadura. As folhas das árvores estão desempenhando um ótimo papel de filtro, as plantas têm bastante luminosidade e pouca incidência direta do sol.

Orquídea catléia

Regas
As regas também mudaram um pouco. Antes, como vocês podem ver clicando aqui, eu levava as plantas para fora e fazia a rega por imersão. Agora, com as plantas nas árvores, faço a rega com a mangueira até encher o vaso e depois o excesso de água vai escorrendo pelos furos de drenagem. No momento, outono, estou regando uma vez por semana. 

Essa foi outra grande vantagem da mudança para o jardim, agora não preciso ficar carregando os vasos nos dias das regas. E a água que escorre dos vasos, ainda ajuda na rega da árvore e das plantas que estão no canteiro do jardim.

Orquídea catléia

Substrato
Como eu disse no início do post, continuei com o cultivo em PETs e também não mexi no substrato. As plantas já poderiam sentir um pouco por causa da mudança de ambiente, então resolvi deixar o substrato do jeito que estava.

As orquídeas vieram com diferentes composições de substrato, e você pode conferir todos os detalhes clicando aqui. As duas cattleyas que comprei, vieram com uma mistura de cascas de pinus, musgo e fibra de coco, sendo que as cascas de pinus compõem cerca de 90% do substrato.

Adubação
Atualmente estou fazendo quatro adubações mensais, revesando entre os adubos líquidos orgânicos e químico. Para a preparação do orgânico, diluo 1 colher de sopa de cinzas de madeira e duas colheres de sopa de húmus de minhoca, em cerca de 300 ml de água. Depois basta coar e colocar a mistura num borrifador. Faço a aplicação nas folhas e também nas raízes e substrato na parte de cima do vaso. Outro detalhe, é que faço a adubação sempre após a rega, que também acontece quatro vezes por semana, se sobra adubo orgânico no borrifador, uso para regar ainda mais o substrato.

Já o adubo químico, uso o Forth Orquídeas da Tecnutri. Uso o de manutenção e também o de floração dependendo das necessidades de cada espécie. As cattleyas do post foram fotografadas em meados do mês de maio, então já fica a dica para usar o adubo de floração, nesta espécie, no início do outono.

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Como salvar uma orquídea

Como salvar uma orquídea

Quando vi essa orquídea, não resisti, essa cor é simplesmente linda! Ainda na fila do Home Center, enquanto aguardava na fila, ela recebia elogios rss. E foi então que essa fofíssima me deu um verdadeiro susto, eram as minhas primeiras experiências com essa espécie e por muito pouco não perdi planta.

Eu nunca poderia imaginar que uma planta tão vistosa estaria com as raízes tão comprometidas, mas por sorte, o vaso transparente me ajudou a descobrir o problema.

Substrato de fibra de coco

O que acontece, é que ela veio do viveiro com o substrato bem compactado. E esse é uma espécie de truque que os produtores usam para que as orquídeas floresçam mais rapidamente. Quando as raízes encontram espaço para se desenvolver, elas demoram mais a florescer, e por esse mesmo motivo devemos evitar de transplantá-las para vasos muito grandes. 

Outro detalhe ainda em relação à esse substrato, é que ele demora a secar, o que prejudicou ainda mais as raízes que preferem um substrato mais aerado. 

Como salvar uma orquídea com raízes apodrecendo
Substrato para falenopses

Na foto acima, a muda já está transplantada para o novo substrato. Na composição usei cerca de 90% de cascas de pinus, 5% de carvão e 5% de musgo. As falenopses preferem um substrato que retenha um pouco mais de umidade, mas nesse primeiro momento, eu queria exatamente o contrário, deixar o substrato mais seco para que a planta se recuperasse.

Nova raiz se formando 3 meses depois

E a estratégia deu muito certo. Na primeira semana, reguei bem de leve, inclusive as folhas, com auxílio de um borrifador. A partir da segunda semana, comecei as regas por imersão, que já compartilhei o passo-a-passo aqui no blog e também no canal do YouTube. 

A ideia de deixar o substrato mais seco, foi só na primeira semana, depois as regas devem se normalizar. E o substrato mais aerado, se torna propício para o bom desenvolvimento das raízes.

Novas folhas 3 meses depois

Após 3 meses, as folhinhas, juntamente com as novas raízes começaram a brotar. Fiquei muito feliz com o resultado, mas achei que ainda assim, elas poderiam estar se desenvolvendo bem melhor. 

E foi assim que levei a orquídea para o jardim. O cultivo continuaria na PET, mas o ambiente seria bem diferente. E confirmando as minhas expectativas, a orquídea se desenvolveu muito melhor no novo local.

Novas folhas 4 meses depois

No jardim, as raízes ficam úmidas por muito mais tempo. O orvalho que se forma, acaba "regando" as raízes diariamente, o que não acontece no ambiente dentro de casa. Outro detalhe também, é que a boa ventilação, faz com que as raízes "respirem" mesmo com a umidade constante.

Orquídea Falenopses no galho da aroeira-salsa

As regas continuam uma vez por semana, só que agora são feitas com a mangueira. E quando o tempo está muito seco, borrifo água nas folhas e no substrato, independente do dia estabelecido para as regas.

No dia da semana escolhido para as regas, faço também a adubação. Atualmente, estou fazendo a adubação quatro vezes no mês, revezando entre a química e a orgânica. E as orquídeas pegam sol o dia inteiro filtrado pelas folhas das árvores.

------ Veja também em vídeo! ------ 



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Por que as folhas da planta estão amarelando?

Folhas do mamoeiro

As folhas das plantas amarelando nem sempre são um sinal de doenças. Muitas vezes, mudar a quantidade de regas, já é o suficiente para solucionar o problema. 

Nesse primeiro exemplo, o problema é justamente a falta de regas. Essa é a folha de uma Physalis, ela está plantada numa lata de tinta de 18 l. A planta já tem quase o dobro da altura do vaso e começou a frutificar. Nessas condições, tenho que regá-la diariamente, pois um único dia sem regas já é suficiente para as folhas começarem à amarelar. Outro detalhe, é que nesse mesmo vaso tem duas mudas, o que aumentou ainda mais a necessidade das regas.

Folhas amarelando por falta d'água

Mas até aí é fácil, o problema é que tanto por falta quanto por excesso de regas, as folhas ficam amareladas. Quando comecei a me aventurar no mundo do cultivo, perdi algumas plantas por não saber que o problema era justamente o excesso de regas. 

Mas a regra é simples, regou e a planta melhorou, era falta d'água. Agora, se regou e a planta não apresentou sinal de melhoras e você está regando diariamente, pare de regar imediatamente. No post de regas, que vocês podem ver clicando aqui, tem um exemplo de como as folhas reagem apenas 20 minutos depois da rega. 

Folhas do mamoeiro amarelando

Já nessa outra foto da folha do mamoeiro, o "problema" é falta de nutrientes. Mas nesse caso, nem é preciso recorrer a nenhum tratamento pois são as folhas mais velhas e é completamente normal. Mas se as folhas novas começam a ficar assim então é preciso agir.

Nesses casos, uso o húmus de minhoca, ele é um dos adubos mais completos que encontramos na natureza. E como na jardinagem amadora não podemos ficar fazendo análises para saber exatamente qual é o nutriente que está em falta, o húmus vem para suprir praticamente todas as necessidades nutricionais da planta.

Porque as folhas da planta estão amarelando?
Folha da pimenteira amarelando por causa do fungo

O ataque de pragas, como pulgões e cochonilhas, também levam ao amarelamento das folhas e enfraquecimento da planta de um modo geral. Aqui no jardim, a aplicação do óleo de neem, tem sido bastante eficaz no combate dessas pragas. Para ver o passo-a-passo da aplicação do óleo clique aqui.

E por último, o amarelamento das folhas pode ser causado por alguma doença. Mas assim como no caso da falta de nutrientes, muitas são as doenças que acometem as folhas. No caso de fungos, como é o exemplo da folhagem acima, aplico leite de vaca diluído em água. O processo da diluição e aplicação do leite, vocês podem ver clicando aqui. Muitas vezes, a retirada das folhas doentes já é suficiente para a resolução do problema.

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Como plantar e cuidar de gerânios em vasos e floreiras

Flores perfumadas - Rustico - Repelente
Gerânio-rosa

O gerânio foi uma das primeiras espécies que cultivei aqui no jardim. E não era para menos pois acho essa espécie linda e muito perfumada. É muito bom fazer a sua manutenção sentindo o seu perfume. 

E se já não bastassem tantos atributos, o gerânio ainda é uma espécie repelente e muito rústica no cultivo, se adaptou muito bem ao clima de minha região. Essas são características que levo muito em consideração antes de selecionar as plantas do jardim. 

Folhagem do gerânio

O caule do gerânio é bastante suculento, o que faz com que essa espécie tenha uma "reserva" de água em seu interior. E assim como nas plantas suculentas, as regas devem ser feitas com moderação. Para falar bem a verdade, aqui eu até esqueço de regar e mesmo assim eles resistem. 

Gerânio vermelho

Mas o ideal, para o clima quente e seco, seria a rega de duas a três vezes por semana. No período chuvoso, se as plantas pegam um pouco de chuva, aí nem é preciso regar. O substrato para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica e bem drenável.

Gerânios

Sua multiplicação se dá facilmente por sementes ou estaquia do galhos. Quanto à insolação, já vi gerânios serem cultivados à sol pleno, mas foi depois de passar o cultivo para meia-sombra que obtive os melhores resultados. Abaixo seguem alguns links com dicas de substrato, adubação e estaquia.

Veja também o vídeo da poda de limpeza do gerânio!



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Inseticida natural contra cochonilhas com óleo de neem

Cochonilha-branca (Pseudococcus citri)

As cochonilhas são pragas muito comuns em nossas hortas e jardins, então é preciso ficar de olho para que elas não se instalem e prejudiquem as nossas plantas.

Mas porque elas aparecem? Da mesma forma que o ataque de pulgões, que você pode conhecer clicando aqui, quando a sua planta está fora das condições ideais de cultivo, tem alguma carência nutritiva ou passa por estresse hídrico (falta de regas) ela fica mais susceptível ao ataque dessa e de muitas outras praga.

Cochonilhas e formigas

Assim também como os pulgões, as cochonilhas produzem substâncias açucaradas que atraem as formigas. Então ao ver formigas passeando na planta desconfie. Esse também é um fato muito interessante, porque muitos acreditam que são as formigas que debilitam as plantas, quando na verdade são as cochonilhas e os pulgões. Aqui no jardim, as únicas formigas que realmente fazem mal à plantas, são as cortadeiras

Defensivo orgânico
Cochonilha de placa (Orthezia praelonga)

Se o ataque não é muito grande, você pode até retirá-las manualmente. Senão pode usar a calda de fumo, preparada de acordo com as instruções do fabricante. Ou defensivos à base do óleo de neem.

Defensivo com óleo de neem

No meu caso, como não encontrei o óleo de neem puro, comprei o defensivo acima. Na embalagem vem dizendo "Pronto para uso", mas achei o defensivo muito forte. Então no segundo uso, diluí numa proporção de 1 parte de óleo para 10 partes de água, e os resultados foram bem melhores. Assim bem diluído ele não "queimou" as plantas e eliminou as pragas.

No caso da calda de fumo, também prefiro usar um pouco mais diluída do que a recomendação do fabricante. E seja qual for o defensivo escolhido, lembre-se de aplicar preferencialmente na parte da manhã e em horários onde não haja incidência de sol direto nas plantas.

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Como cuidar de tomilho em vaso semi-irrigável anti-mosquito

Tomilho-limão - Auto irrigavel - Autoirrigavel
Tomilho-limão

Sempre cultivei tomilho aqui no jardim, mas com o tempo eles iam perdendo o vigor ao ponto de eu sempre ter que refazer o plantio. Eu chegava a adubar e replantar num vaso maior mas as melhoras não se mantinham por muito tempo.

Foi então que tive a ideia de acoplar o vaso ao fundo de uma garrafa PET. A ideia era que o substrato ficasse úmido por mais tempo. O tradicional pratinho poderia fazer esse papel, mas por conta do problema da dengue, usei a PET. Outro detalhe é que no caso do pratinho, o vaso ficaria submerso, e acoplado na PET ele receberia apenas a água que evapora do compartimento.

Vaso semi-irrigável anti-mosquito

E o mais interessante é que eu sempre tinha ouvido falar que o tomilho prefere solos mais secos, mas como eu já não sabia mais o que fazer para manter o meu tomilho bonito, resolvi fazer o teste.

E para minha surpresa, ele começou a se desenvolver plenamente. Na primeira foto do post, vocês podem ver a diferença entre o vaso que deixei acoplado na PET e o da direita que ficou sem o "fundo" reserva. Outro detalhe importante é que eu sempre rego os dois nos mesmos dias e com a mesma quantidade de água

Tomilho-limão

Mas cuidado, a ideia não é de forma alguma deixar o substrato encharcado! Entre uma rega e outra a superfície sempre começava a secar

Outro detalhe importante também é observar o clima de sua região. Se o clima for chuvoso e a umidade do ar elevada esse cuidado provavelmente será dispensado.

Tomilho-limão

Para o substrato geralmente uso duas partes de terra comum de jardim para uma de matéria orgânica. A frequência das regas depende do clima, no tempo da seca rego diariamente, mas com pouca água.

O sol, como a maioria das plantas em vasos recebe aqui do jardim, é filtrado pelas árvores. Como o clima aqui é quente e seco, esse procedimento foi uma peça chave para o sucesso no cultivo. Aqui, as únicas espécies que suportam o sol pleno são as arbóreas.

A multiplicação, pelo menos no caso do tomilho-limão, sempre faço por divisão das touceiras enraizadas. O meu exemplar nunca produziu sementes como o tomilho tradicional.

E por fim, para a adubação indico o húmus de minhoca. Ele é considerado um dos mais completos para as nossas plantas, é orgânico e totalmente seguro. Para ver mais detalhes sobre o húmus clique aqui.

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Como plantar pimenta em vaso pequeno - Fish Pepper

Pimenta variegada - Variegata
Pimenteira em vaso pequeno - Fish Pepper

Essa pimenteira é linda, tanto os frutos quanto a folhagem são um verdadeiro colírio para os olhos. E foi então que descobri outro motivo para tê-la sempre no jardim; o sabor! Quando abri a panela de pressão onde preparei a galinhada, aquele aroma maravilhoso tomou conta de toda a cozinha. E não é só o aroma, ela tem uma leve picância e o sabor muito agradável. 

Floração da pimenteira Fish Pepper

Tamanho do vaso: Comecei o cultivo num vaso de 2 l, mas a planta começou a dar sinais de que precisava de mais nutrientes, e foi então que a passei para um vaso de 5 l. A recuperação foi imediata, mas ela não cresceu muito. Logo, acredito que um vaso de 3,5 l já seria suficiente.

Folhagem variegada da pimenteira Fish Pepper

Substrato: O substrato que uso é rico em matéria orgânica e vocês podem ver o passo-a-passo no canal do Jardinet no YouTube. Vou deixar os links no final do post. Se você tem composteira em casa, pode usar também duas partes do composto pronto para uma de terra. Se você fizer a compostagem usando terra entre as camadas, aí pode usar o composto sozinho.

Fish Pepper

Insolação: Aqui os vasos ficam sob a copa de um mamoeiro, assim as folhas pegam sol filtrado nas horas mais quentes do dia. Se em sua região o tempo for muito nublado o vaso pode ficar sob sol pleno.

Fruto da Fish Pepper amadurecendo

Adubação: Como a terra escolhida já é rica em matéria orgânica, a única adubação que usei para complementar foi o húmus de minhoca. Diluí cerca de 1 colher de sopa em 100 ml de água e reguei a superfície do substrato. 

Regas: As regas são diárias no período da seca. Para os vasos de 5 l uso cerca de 200 ml, um copo americano de água. Como regra geral, olhamos a superfície do substrato, se estiver seca, regamos. E se o tempo está muito quente e seco, e principalmente no período em que a planta está frutificando, as regas devem ser ampliadas.

Ah e antes que eu me esqueça, as sementinhas dessa fofíssima vieram lá do Saberes do Jardim de uma troca que fiz com a amiga Bruna Pimentel.

Veja também em vídeo!



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