Dicas de cultivo da pimenta padron

Dicas de cultivo da pimenta padron
Dicas de cultivo da pimenta padron

Hoje vou compartilhar com vocês algumas dicas de cultivo da pimenta padron. Essa pimenteira tem uma particularidade muito interessante, cerca de um a cada dez frutos tem alta ardência e por esse motivo ela também ficou conhecida como pimenta roleta. Por aqui, a grande maioria dos frutos não tinha praticamente nenhuma ardência. Uma dica também, para quem não gosta dos frutos com alta ardência é colhê-los ainda verdes. Essa dica eu encontrei num vídeo de uma produtora portuguesa.

Floração da pimenta Padron
Floração da pimenta Padron

Esse exemplar foi cultivado a partir de sementes e levou cerca de cinco meses até que os frutos estivessem prontos para colheita. E para quem quiser conferir aqui mesmo no blog já tem um post com o passo-a-passo do plantio de pimentas desde o plantio até a colheita. Vou deixar o link para que vocês possam conferir no final do post.

Folhagem da pimenta Padron
Folhagem da pimenta Padron

A planta está sob sol pleno mas recebe o sol de maneira filtrada nas horas mais quentes do dia. As regas acontecem sempre que a superfície do substrato começa a secar e no período chuvoso elas são praticamente suspensas. 

Flor da pimenta Padron
Flor da pimenta Padron

O substrato que eu utilizei no cultivo é aquele que já compartilhei lá no canal do Jardinet no YouTube e fiz uma adubação adicional com cama de frango. Quem acompanha o blog sabe que tenho usado bastante esse adubo com ótimos resultados. Também já tem artigo falando desse adubo aqui no blog. Vou deixar todos os links para os posts citados no final do artigo.

Pimentas padron
Pimentas padron

A preparação do substrato começa meses antes do plantio e eu faço da seguinte forma; escolho o vaso já no tamanho ideal para o plantio da espécie escolhida. Depois vou montando camadas com terra e restos orgânicos da cozinha. A primeira camada sempre é de terra. Para um vaso de 5 litros por exemplo, coloco dois copos de terra para "forrar" o vaso. A próxima camada é dos restos da cozinha, cascas de frutas e verduras e também de ovos. Após adicionar os orgânicos, coloco outra camada de terra e assim vou alternando até que a última camada seja de terra.

Botões florais da pimenta padron
Botões florais da pimenta padron

Na compostagem mais tradicional, sem a adição de terra, usamos folhas secas para intercalar os orgânicos e assim balancear a umidade do composto. No caso da compostagem com terra, as folhas secas são um pouco mais opcional, elas vão ajudar a trazer uma aeração a mais para o substrato mas não são obrigatórias como no caso da compostagem tradicional.

Pimenta Roleta
Pimenta Roleta

Após a montagem das camadas no vaso basta deixá-lo num local sombreado por alguns meses. Já fiz testes com substratos com apenas 2 meses de descanso mas já observei que substratos mais "curtidos" com cerca de 4 à 6 meses de descanso são mais nutritivos. Quanto mais o tempo passa mais os resíduos vão se decompondo e deixando os nutrientes à disposição das plantas.

O vaso pode ficar num local que pegue chuva, mas se notar que está ficando muito encharcado, o melhor  mesmo é tampar. A umidade constante vai acelerar o processo de decomposição mas o excesso de água pode "lavar" os nutrientes.

Alguns insetos como tatuzinhos e baratas de jardim podem aparecer no substrato, o que é totalmente normal. Esses insetos juntamente com as minhocas ajudam na decomposição dos resíduos. Se não pousarem moscas nas cascas de orgânicos antes de irem para a compostagem também não haverá problemas com larvas, elas geralmente aparecem se as cascas ficam expostas ao tempo.

As sementes que utilizei para o plantio vieram da lojinha Sementes do jardim


Veja também o vídeo da pimenta Padron




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Dicas de plantio e colheita da Cebola Crystal

Dicas de plantio e colheita da Cebola Crystal
Dicas de plantio e colheita da Cebola Crystal

Pensem na alegria que foi fazer a colheita dessas cebolas rs. Confesso que inicialmente não estava muito empolgada, perdi algumas mudas no início e precisei refazer o plantio da sementes. A partir de então, elas ficaram lá no vasinho de 5 litros quase que esquecidas. Mas foi o melhor para elas, porque se tem uma coisa que aprendi nessa minha jornada de jardineira é que planta muito mimada não vai para frente rs.

Como elas não tinham muito a minha atenção, elas se superaram e fizeram por onde serem notadas! E quando as notei, e esse detalhe vocês poderão conferir no vídeo, elas estavam praticamente "saltando" do substrato. Nesse momento também percebi que elas não só estavam prontas como estavam até passando da hora de serem colhidas. Mas vejam bem, "passando do ponto" se eu quisesse que elas ficassem pequeninas para a conserva, porque o sabor, mesmo dessa que ficou enorme, está excelente!

Cebola Crystal
Cebola Crystal

Quase esquecidas não quer dizer totalmente esquecidas, então eu regava todos os dias no tempo da seca e suspendia as regas no tempo da chuva. Foi inclusive no período chuvoso que elas mais se desenvolveram e também por conta da chuva forte que elas foram ficando descobertas e pude então perceber que estavam prontas. 

A água da chuva parece que tem até uma coisa meio mágica porque basta uma chuvinha para que as plantas passem por uma verdadeira transformação. 

Colheita da Cebola Crystal
Colheita da Cebola Crystal

O substrato que usei no cultivo é aquele que já compartilhei o passo-a-passo lá no canal do Jardinet no YouTube. Na verdade é como uma compostagem, onde misturo os restos orgânicos da cozinha com folhas secas e terra. Por adicionar terra à mistura, o que seria somente um composto torna-se um substrato pronto para o cultivo. Se a sua compostagem for do tipo que não tem terra você deverá adicionar terra no final para a composição do substrato. 

Uma proporção que uso muito por aqui é de uma parte de terra para cada parte do composto, ou restos orgânicos. Mas essa quantidade deve estar de acordo com o tipo de cultivo. Para espécies que não gostam do solo muito rico por exemplo, vocês poderão usar uma parte do composto para duas ou três de terra comum de jardim.

Usei também a cama de frango para adubar ainda mais o substrato. Já falei dela aqui no blog e também já compartilhei vídeo lá no canal. Vou deixar o link no final do post para que vocês possam conhecer esse super adubo!



Do plantio à colheita passaram-se cerca de 4 à 5 meses, mas como falei anteriormente, elas poderiam ter sido colhidas bem mais cedo com 2,5 ou 3 meses. No canal também tem vídeo do plantio da cebolinha a partir de sementes que vocês poderão usar como base para fazer esse mesmo cultivo.

As mudas ficaram a sol pleno, recebendo cerca de 6 horas de sol direto por dia. Somente nas primeiras semanas elas receberam um pouco menos de sol para que pudessem se adaptar. O plantio foi feito a partir de sementes da marca TopSeeds. E antes que eu me esqueça, devo dizer que as sementes têm uma boa taxa de germinação, perdi as primeiras mudas por "problemas técnicos" aqui no jardim rs.


Vejam também o vídeo da colheita!



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Estiolamento, folhas verdadeiras? Fique por dentro dos termos mais usados na jardinagem!

Amarílis - Rose Blanc - Apleblossom - Floração
Amarílis - Rose Blanc - Apleblossom

Você já deve ter passado por isso, está assistindo ao seu canal de plantas favorito e de repente a jardineira solta uma palavra como estiolamento. Ela diz: "-Não deixe tal planta na sombra ou ela vai estiolar!" e daí você diz ok, vou colocá-la no sol, mas o que será mesmo esse negócio de estiolar?

Hoje vou compartilhar com vocês alguns desses termos mais utilizados na jardinagem e logo vocês estarão fluentes na linguagem dos jardineiros rs.

Mudas de pitaya
Mudas de pitaya germinando

O primeiro termo, que citei no início do post é o estiolamento. Sabe quando a semente germina e as primeiras folhinhas ficam bem compridas? Compridas de uma forma que às vezes até se quebram? Pois é, isso é o tal do estiolamento. Às vezes também, além de compridas elas começam a se curvar em direção ao sol ou à fonte de luz. Se as suas plantinhas estão apresentando alguns desses "sintomas", então pode ser um sinal de estiolamento, a planta não recebe a quantidade de luz adequada e se desenvolve de maneira precária ou defeituosa. 

Se você perceber esses sinais na sua planta transfira-a imediatamente para um local mais iluminado. Vá colocando no sol ao poucos para que ela possa se adaptar. Algumas plantas não chegam a estiolar mas não florescem por exemplo.

Mudas de tomate estiolando
Mudas de tomate estiolando

E falando em primeiras folhinhas, essas são os tais dos cotilédones. No título do post eu citei as folhas verdadeiras, que são as primeiras folhas que nascem após os cotilédones. Então resumindo, as primeiras "folhas" são os cotilédones, e as folhas verdadeiras, as primeiras folhas que nascem após os cotilédones. As folhas verdadeiras são bem diferentes dos cotilédones e geralmente é após o surgimento delas que fazemos o replante das mudas para o jardim.

Cotilédone da pimenteira
Cotilédone da pimenteira

Sol direto, meia-sombra, luz indireta. Esses termos estão ligados a quantidade de luz solar que as plantas recebem diariamente. Já percebi que a definição dessa quantidade varia um pouco de acordo com a concepção de cada jardineiro, mas de uma forma geral funciona mais ou menos assim:

Sol pleno. As plantas devem receber pelo menos 6 horas de sol direto por dia. E o termo "direto" quer dizer que o sol têm que incidir diretamente sobre a planta.

Meia sombra, pelo menos 4 horas de sol direto por dia.

Sombra. As plantas de sombra geralmente suportam, ou até mesmo necessitam de cerca de 2 horas de sol direto por dia. Existem também as plantas consideradas de sombra mas que não toleram a incidência solar direta. Mas tanto nesse caso como no caso anterior ambas entram nessa mesma classificação. Outro detalhe importante, é que essas últimas embora não tolerem a luz solar direta, precisam estar num ambiente bem iluminado com bastante luz indireta do sol.

Torrão bem formado no substrato
Torrão bem formado no substrato

Substrato. Esse é outro termo que gera bastante dúvida para quem está iniciando na jardinagem. Alguns acreditam que substrato é apenas uma mistura pronta que compramos no garden center. Mas a verdade é que substrato é o meio que utilizamos para o cultivo e podemos até mesmo fazer a nossa própria formulação de substrato. Aqui mesmo no canal já tem alguns posts e também vídeos com algumas formulações. Quando você mistura a terra do jardim com húmus de minhoca por exemplo você formulou um substrato.

Torrão. Na foto acima temos um exemplo do que seria o tal do torrão, que nada mais é do que as raízes da planta bem envolvidas no substrato. Quando conseguimos retirar a muda da sementeira sem que o torrão se desfaça dizemos que o torrão está bem formado. Outro detalhe é que a planta sente menos o replante se o torrão estiver assim. Então fica a dica para que você aguarde um pouco mais caso ele esteja se desmanchando pois esse é um sinal de que a muda poderia ficar mais tempo no recipiente atual.

Por hoje é só, mas caso eu me lembre de mais algum termo importante volto aqui e compartilho com vocês. E já deixo a dica para que vocês favoritem esse post e de vez em quando deem uma passadinha por aqui para ver se não adicionei alguma novidade!

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Tagetes. Repelente, nematicida, comestível e extremamente ornamental

Tagetes. Panc, planta comestível.
Tagetes. Panc, planta comestível

O meu interesse inicial por essa planta começou pelo fato dela ser uma espécie nematicida. Os nematoides são uma "praga" que ataca as plantas pelas raízes e assim como as cochonilhas de raiz, eles debilitam as verdinhas e muitas vezes não conseguimos ajudá-las porque sequer sabíamos do problema. Aliás, toda planta repelente é bem-vinda por aqui, sempre procuro espécies com essa qualidade para compor o meu jardim.

Mas no caso da tagetes, além da ação nematicida ela ainda é bastante ornamental. As flores se abrem de uma cor e com o passar dos dias vão mudando. E não só a cor mas também o formato das flores vai passando por uma verdadeira transformação.

Combate a lesmas e caracóis nas orquídeas

Combate a lesmas e caracóis nas orquídeas
Combate a lesmas e caracóis nas orquídeas

Se tem um bichinho que me irrita na jardinagem é o tal do caracol, aliás, o caracol e a lesma. Todos os outros, até mesmo com as formigas cortadeiras eu tenho mais paciência, só aplico defensivos caso o ataque delas esteja trazendo muito prejuízo para as minhas plantas. 

Mas o problema com os caracóis é que eles amam comer as hastes florais das orquídeas, e quem cultiva esse tipo de planta sabe, que passamos meses, às vezes até anos, para ver uma nova floração. Daí vem o caracol, come a haste e não preciso nem falar da decepção de não ver aquela flor tão esperada.

3 dicas fáceis para você simplificar o seu cultivo de orquídeas!

3 dicas fáceis para você simplificar o seu cultivo de orquídeas
Como simplificar o cultivo das orquídeas

Demorei muito para comprar a minha primeira orquídea, sempre as achei lindas mais não fazia ideia de como cultivá-las. E depois de adquirir as primeiras, e essa história você poderá conferir depois clicando aqui, também continuei com aquela ideia de que todas seguiriam mais ou menos a mesma "linha" de cultivo. 

E é claro que essa ideia não perdurou por muito tempo, logo percebi que elas têm necessidades diferentes não só em relação à insolação mas também à umidade e ao tipo de substrato.

Mas não se desespere rs! Hoje vou passar algumas dicas para que você possa fazer adaptações e assim simplificar de maneira eficiente o seu cultivo de orquídeas.

Como cultivar mini phalaenopsis no coco

Como cultivar mini phalaenopsis na casca do coco
Como cultivar mini phalaenopsis no coco

No post passado, e quem não viu poderá conferir depois clicando aqui, falei de todos os benefícios do cultivo de orquídeas na casca do coco. No post de hoje vou falar um pouco mais desse vaso e passar algumas dicas específicas para o cultivo das mini orquídeas phalaenopsis.

Atualmente, as minhas mini orquídeas estão na casca do coco, mas o primeiro replante foi feito no vaso autoirrigável de PET. Se vocês ainda não viram o replante na PET poderão conferir depois clicando aqui.

Dicas para encontrar sementes nas plantas

Dicas para encontrar sementes nas plantas
Dicas para encontrar sementes nas plantas

A maioria das espécies que tenho aqui no jardim foram geradas a partir de sementes, até mesmo algumas frutíferas, como é o caso da minha aceroleira e pitangueira, foram geradas a partir de sementes. Hoje vou passar algumas dicas para que vocês também possam encontrar e gerar mudas utilizando esse método. Ah! No final do post também vou deixar o link com as dicas para quem quer fazer a muda por estaquia.

Dicas para a muda de tomate crescer mais forte

Dicas para a muda de tomate crescer mais forte
Dicas para a muda de tomate crescer mais forte

A dica que vou passar hoje é bem simples mas está fazendo toda a diferença no cultivo dos meus tomateiros. A frutífera está crescendo saudável, bonita e a única mudança que fiz foi deixar um espaço maior no vaso para adicionar terra. 

Como vocês podem ver na foto acima, o caule do tomateiro está emitindo algumas raízes e quanto mais terra usarmos para cobrí-las mais forte o tomateiro vai ficar. O tempo por aqui está bem chuvoso e percebi que isso também colaborou para a emissão dessas raízes. Já coloquei cerca de 8 centímetros de terra a mais no vaso e como vocês podem ver poderia ter deixado espaço para adicionar ainda mais.

Então fica a dica para que vocês deixem pelo menos 12 centímetros de espaço entre a borda do vaso e a superfície da terra.

Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem - Melothria - PANC

Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem
Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem

Sabe aquele matinho que nasceu no seu vasinho de flores e que você tem certeza de que não foi você quem semeou? Se você me pedisse um conselho sobre o que fazer, arrancar ou deixar, eu lhe diria para esperar, pelo menos até ter certeza do que se trata. Esses "matinhos" nascem das sementes que vêm misturadas ao substrato (terra) que você está usando ou podem até mesmo ter sido trazidos pelos passarinhos que também fazem a dispersão das sementes. Aqui mesmo no blog tem um post onde conto uma história como essa e vocês podem conferir depois clicando aqui. Além do mais, boa parte desses matinhos são comestíveis e até mesmo medicinais e são popularmente conhecidos como panc's. Esses pepininhos do mato são um exemplo desse tipo de plantas, são fáceis de cultivar, saborosos e bem crocantes.

Fiz o plantio através de sementes que aliás vieram lá do Diário de uma sementeira da amiga Camila. Elas germinam com facilidade e após a obtenção da primeira muda a planta começou a se multiplicar sozinha com as sementes dos frutinhos que caíam no chão. Então já fica a primeira dica pois elas podem se tornar invasivas em alguns casos.

Flores do Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem
Flores do Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem

A princípio a planta pareceu ser bem sensível mas com o tempo percebi que ela é bem rústica e cresce vigorosamente. Na foto acima vocês podem ver em detalhes as gavinhas que funcionam como verdadeiros amarrilhos para a planta.

Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem cultivado em vaso de 18 l
Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem cultivado em vaso de 18 l

Para o cultivo usei uma lata de tinta de 18 l e enchi com terra comum de jardim enriquecida com matéria orgânica da composteira e adubos como esterco bovino e cama de frango. Por falar nisso já saiu o post onde falo mais da cama, vocês poderão conferir depois clicando aqui.

Folhagem do Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem
Folhagem do Pepininho-do-mato ou pepininho selvagem

Não tive qualquer problema durante o cultivo, mas é bom não molhar as folhas para evitar o possível aparecimento de fungos. Ela está sob sol pleno e faço as regas diariamente. 

Pepininho-do-mato
Pepininho-do-mato

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Devo cortar as hastes após a floração das orquídeas?

Devo cortar as hastes após a floração das orquídeas?
Devo cortar as hastes após a floração das orquídeas?

Essa é uma dúvida bem recorrente no cultivo das orquídeas e também já percebi que essa decisão não é unânime entre os orquidófilos. Sendo assim, como praticamente tudo aqui no jardim, a minha escolha veio das experiências que obtive no cultivo das minhas próprias plantas.

Corte da haste floral pós floração
Corte da haste floral pós floração

Essa phalaenopsis é a primeira orquídea que comprei, no caso dela optei por não fazer o corte das hastes. E hoje, ela já está na terceira floração após a compra e nas mesmas hastes florais. Se você ainda não viu o post onde falo da compra pode conferir depois clicando aqui.

Descarte da haste floral pela própria planta
Descarte da haste floral pela própria planta

Agora, somente após essa terceira florada, uma das hastes começou a secar, nesse caso vou fazer o corte, mas somente porque a própria planta descartou a haste. Outro detalhe, é que a planta não parou de se desenvolver e nem de criar novas raízes por conta das hastes antigas. Na verdade, acredito que a haste possa até armazenar nutrientes para a planta. 

Haste floral secando na phalaenopsis
Haste floral secando na phalaenopsis

Mas se ainda assim você decidir por fazer o corte, coloque as hastes numa PET com água para tentar obter alguns keikes. E se você ainda não viu o post onde falo dos keikes poderá ver depois clicando aqui.  Essa foi a experiência de hoje e espero que também possa ajudar vocês a tomar a melhor decisão aí no seu jardim!

Veja também o vídeo sobre o corte das hastes!



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Cultivo de orquídeas na casca do coco

Cultivo de orquídeas na casca do coco
Cultivo de orquídeas na casca do coco

Vou logo adiantando que o vaso de casca de coco já se tornou o favorito aqui do jardim! E não é para menos, as orquídeas estão se desenvolvendo super bem nesse vaso, ele não custou nada já que a ideia inicial foi comprá-lo por conta da polpa e de quebra ainda ajudo na preservação da natureza. E agora eu pergunto a vocês, tem como não adotar essa ideia rs? 

No momento estou à procura de cascas de tamanhos maiores pois assim que tiver que fazer o replante das orquídeas quero replantar novamente nesse vaso.

Cultivo de orquídeas na casca do coco seco
Cultivo de orquídeas na casca do coco seco

Quem é leitor assíduo do blog vai me perguntar: "–E a passagem das orquídeas para as árvores?", bem, eu explico rs... Replantar as orquídeas em seu "habitat" também está sendo ótimo, mais coloquei a palavra habitat entre parênteses justamente porque embora elas estejam nas árvores o clima de minha região não é lá muito parecido com o clima no qual elas costumam se desenvolver. Resumindo, elas também amaram as árvores, mas a manutenção não diminuiu já que aqui o clima é muito seco e tenho que regá-las diariamente.

Como plantar orquídeas na casca do coco
Como plantar orquídeas na casca do coco

Não pretendo retirar as orquídeas das árvores, mas o keikes, que são as mudas de orquídeas, esses também vou replantar na casca do coco seco. Penso também em fazer alguns testes com a casca do coco verde. Mas não vou usá-la logo depois da compra, vou retirar a água, deixar num canto do jardim até que a casca fique com a coloração amarronzada e só então vou começar os testes de cultivo.

Orquídea mini phalaenopsis na casca do coco
Orquídea mini phalaenopsis na casca do coco

O substrato que estou usando no vaso é aquele "clássico", cascas de pinus, essas em maior quantidade, um pouquinho de pedra brita, carvão e musgo sphagnum. O musgo por sua vez uso apenas na parte de cima do substrato assim fica fácil removê-lo, caso seja necessário, nos períodos de muita chuva.

Orquídea phalaenopsis na casca do coco
Orquídea phalaenopsis na casca do coco

As regas, como mencionei acima, acontecem diariamente no tempo da seca, mas a vantagem em relação à copa das árvores é que as raízes, nesse vaso, permanecem hidratadas por mais tempo. Costumo fazer uma rega bem abundante, na maioria das vezes até deixando que a água escorra pelos furos de drenagem do vaso. A rega com o auxílio de um borrifador seria praticamente ineficaz já que o substrato seca muito rápido e eu teria que refazer a rega várias vezes ao dia. 

Orquídeas na casca do coco
Orquídeas na casca do coco

Já em relação à adubação estou alternando entre os líquidos de manutenção ou floração e os orgânicos. Por falar nisso já tem post + vídeo aqui no blog do passo-à-passo da aplicação do adubo líquido e também dos combos de orgânicos. E mais recentemente publiquei um post sobre a cama de frango que também estou usando nas orquídeas e os resultados foram surpreendentes. Abaixo segue o vídeo do replante na casca do coco e no final do post os links que vocês poderão acessar para conferir os detalhes da adubação.




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Como cuidar da orquídea Denphal

Como cuidar da orquídea denphal
Como cuidar da orquídea Denphal

Comprei essa Denphal porque queria testar o cultivo de vários tipos de orquídeas e compartilhar com vocês os resultados. E quando ela floriu tive uma surpresa tão grande pois não imaginava que as flores seriam tão bonitas. Essa minha frase já está virando clichê rs, mas a verdade é que tenho sido mesmo abençoada com as orquídeas que compro na promoção.

A minha Cattleya laranja por exemplo, que também foi comprada na promoção já sem a floração, é ainda mais bonita do que as outras que estavam à venda naquele mesmo dia. Se vocês ainda não leram o artigo onde falo dessa Cattleya podem conferir depois clicando aqui.

Floração da orquídea Denphal
Floração da orquídea Denphal

Mudas
Antes da floração, ela também me presenteou com a emissão de um belo keike. Os keikes podem ser destacados da "planta mãe" para a obtenção de uma nova muda de orquídea. Agora, além das dicas básicas de cultivo ainda vou poder falar um pouco também da reprodução dessa orquídea. Ah e um outro detalhe ainda em relação à floração é que além de belas elas têm uma longa duração

Cuidados com a orquídea Denphal
Cuidados com a orquídea Denphal

Insolação
Como vocês podem ver pela foto acima, aqui as orquídeas recebem sol filtrado o dia inteiro. Em alguns momentos, o sol incide de maneira direta sobre as folhas. Não uso sombrite, a filtragem é feita naturalmente pelas folhas das árvores.

Orquídea Denphal
Orquídea Denphal

Regas
No período de estiagem, como o clima aqui de minha região é quente e seco, as regas são diárias. Já no período de chuva, como as orquídeas estão expostas, é a própria chuva quem se encarrega de regá-las. E por falar em regas, segundo os orquidófilos mais experientes, quanto maior a umidade maior a probabilidade de emissão dos keikes. Ainda não tive tempo suficiente para testar essa teoria, a única coisa que posso afirmar é que ela emitiu o keike e logo em seguida veio a formação dos botões florais.

As regas também costumam ser bem abundantes e nos dias em que a umidade está mais baixa deixo o vaso encher até a borda para que ela retenha o máximo de água possível.

Keike, muda da orquídea Denphal
Keike, muda da orquídea Denphal

Substrato
O substrato é uma composição de cascas de pinus 90% e brita 10%. Nos meses de agosto e setembro, quando a umidade chega à seus menores índices em minha região, também adiciono um pouco de musgo no topo do vaso. Falando nisso, as regas devem ser ajustadas de acordo com o vaso e a composição do substrato. Se você por exemplo está com o cultivo em vaso de plástico, que retém bastante umidade, e usa musgo na composição do substrato que também retém muita umidade, mesmo num clima como o meu teria que regar menos vezes. E é por esse motivo que as minhas experiências servirão apenas como base para iniciar o cultivo de vocês. 

Cultivo da orquídea Denphal
Cultivo da orquídea Denphal

Da data da compra até a nova floração passaram-se um ano e quatro meses, mas a partir de agora, após a adaptação, ela deve florir pelo menos uma vez ao ano no outono.

Veja também o vídeo da bela orquídea Denphal



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