Como fazer mudas da Flor-de-maio

Como fazer mudas de flor-de-maio - Schlumbergera truncata
Como fazer mudas de flor-de-maio

Ela é uma fofa, mas confesso que não ando tendo muita sorte no cultivo rs. Então o que me resta é fazer várias e várias mudas até que eu consiga "acertar a mão". 

E como eu já havia mencionado no outro post que fiz da flor-de-maio, e que vocês podem conferir clicando aqui, uma forma bem simples que encontrei para multiplicá-la foi pela estaquia dos galhos. Qualquer galhinho, apenas um "gominho" desses que destacamos, tem potencial para virar uma nova muda. O importante é que o "gominho" esteja saudável e bem desenvolvido. Não use os gomos muito velhos e ressecados e nem os muito novos (ponteiros) use os "medianos". 

Botões florais da flor-de-maio
Botões florais da flor-de-maio

Na foto acima, o exemplar está cheio de botões florais, nessa época não é legal destacar os gomos para a obtenção de mudas, até porque se retirarmos os galhos, vamos perder os botões com as flores que ainda estão para abrir. Após a floração, de preferência quando perceber que a planta está rebrotando, geralmente na primavera e no verão, é uma ótima hora para fazer as estaquias.

Estaquia da flor-de-maio - Mudas por galhos
Estaquia da flor-de-maio

No mais, basta deixar as mudas num local bem arejado e sem incidência de luz solar direta. O substrato que uso para a flor-de-maio é o mesmo que uso no cultivo de suculentas. Para ver o post com vídeo do passo-a-passo clique aqui.

Agora vamos ao vídeo com o passo-a-passo da estaquia da flor-de-maio



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Como cultivar pimentão em vasos

Como cultivar pimentão em vasos
Pimentão

Esse é mais um daqueles cultivos com história de superação aqui no blog rs. No auge do cultivo, começou a chover muito aqui no quintal, e em questão de semanas, o lindo pé de pimentão já com frutos em formação começou a "melar".  Como consequência, todos os frutos e também as flores começaram a cair.

Quando pensei que o cultivo estava perdido, eis que as chuvas deram uma trégua e então percebi uma pequena brotação. Sem muito drama, arranquei todas as folhas que estavam feias deixando apenas a nova brotação. Como essa é uma frutífera normalmente de apenas uma colheita, não tinha certeza se frutificaria novamente, mas ainda assim acreditei nela e as fotos deste post são o resultado da superação dessa plantinha.

Pimentão verde
Pimentão verde

Recipiente e substrato
Para esse pimentão utilizei um vaso de 18 lt. Mas acredito que num vaso de 10 lt com uma terra bem fértil também seria possível ter uma boa colheita. E falando em substrato, uma boa combinação seria uma parte de terra de jardim para uma parte de esterco de curral bem curtido e uma parte de composto orgânico. Se quiser misturar também umas duas "pazinhas" de húmus de minhoca também seria ótimo.

Pimentão
Pimentão

Rega e insolação
Como vocês viram no início do post, o excesso de regas pode ser um problema no cultivo. Aqui a regra para as regas é a seguinte, rego sempre que a superfície do substrato estiver bem seca. Já em relação à quantidade de sol, o mínimo indicado é de quatro horas de sol direto. Aqui deixo os vasos tomarem até 6 horas de sol direto por dia.

Como cultivar pimentão em vasos
Como cultivar pimentão em vasos

Adubação e colheita
Como esse tipo de cultivo é bem rápido, se o solo do plantio for bem fértil não vai precisar nem das adubações adicionais. Mas se percebo que a planta está debilitada, costumo usar cinzas de madeira e húmus de minhoca diluído na água das regas. A minha colheita demorou muitos meses, já que os primeiros frutos se perderam, mas num cultivo normal entre 3 e 4 meses já se inicia a colheita.

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Minha coleção de pimentas...

Pimenta Biquinho
Pimenta Biquinho

Eu já ia dizer que o cultivo das pimentas é um dos meus preferidos, mas aí lembrei dos tomates, dos fofíssimos pepininhos-do-mato que estou cultivando no momento, e percebi que a minha preferência não é por essa ou por aquela outra espécie mas sim pelo cultivo de uma maneira geral. Sejam pimentas, tomates, frutíferas ou floríferas, o que importa para mim é cultivar rs. É ver aquela sementinha gerar vida!

Mas sim, o cultivo das pimenteiras é muito especial. E não é à toa que já cultivei vários tipos e ainda continuo fazendo várias experiências com essa frutífera aqui no jardim. No post de hoje vou mostrar todas as espécies que já cultivei e toda vez que tiver alguma novidade eu volto e atualizo aqui. 

E por falar em novidade, vou indicar para vocês a nova lojinha de sementes da amiga Bruna do Saberes do jardim. A maioria das espécies de pimentas que eu cultivo vieram de plantas dela e então posso indicar com toda a certeza. As sementes dela são cultivadas de forma orgânica e sempre chegam com altas taxas de germinação. Quem quiser dar uma passadinha lá depois para conhecer a lojinha é só clicar aqui.

Fish pepper
Fish pepper

A primeira da minha lista é a Fish Pepper. E não é por acaso, essa pimenteira é belíssima. As folhas são variegadas e os frutos quando verdes apresentam essas listras amarelas. Aqui não tive praticamente nenhum problema com o cultivo. Houve uma pequena infestação de ácaros em outras pimenteiras e fiz a aplicação do enxofre mas foi mais por precaução do que para tratamento. Quem quiser saber mais informações sobre essa praga e como tratá-la clique aqui. E para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Fish clique aqui

Ardência: 3

Sweet Pickle
Sweet Pickle

A Sweet Pickle é outra queridinha rs. Os frutos vão mudando de cor com o tempo, começam verdes, depois amarelo, laranja e por ficam ficam avermelhados quando bem maduros. Assim como a Fish ela também é bastante rústica no cultivo porém o vaso para o plantio deve ser um pouco maior. Eu indicaria no mínimo um de 5 l. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Sweet clique aqui.

Ardência: 0

Pimenta Cambuci orgânica
Pimenta Cambuci orgânica

A bela Cambuci, porque todas elas são belas e fofas e queridas rs... Na época da floração dessa pimenteira ela não estava segurando os frutos. Foi então que fiz uma adubação com cinzas e húmus de minhoca e os frutos começaram a se desenvolver. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Cambuci e saber mais sobre a adubação clique aqui.

Ardência: 0

Pimenta doce italiana - TopSeeds
Pimenta doce italiana - TopSeeds

Doce Italiana, essa pimenteira lembra muito o pimentão, e não é só no aspecto dos frutos mas também no sabor. Com um detalhe, o sabor da pimenta é bem mais suave que o do pimentão. Acho ótima para vinagretes ou colocar no arroz como pimenta de cheiro. Dessa pimenteira ainda não tenho um post mas o cultivo dela é bem simples e segue a mesma linha das pimentas mais rústicas. Para ver o post geral que fiz sobre o cultivo de pimentas clique aqui.

Ardência: 0

 Pimenta biquinho amarela
Pimenta biquinho amarela

Essa pimenteira é uma das mais tradicionais em nossas hortas e jardins, e não é por menos, a conserva dela é muito saborosa. E por falar nisso, ela faz sucesso até entre as crianças que se sentem muito "corajosas" por conseguir mastigar uma pimenta rs. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da  Biquinho clique aqui.

Ardência: 0

Pimenteira ornamental
Pimenteira ornamental

A última da minha lista, é essa bela pimenteira de flores azuladas. Comprei como ornamental, não tenho a identificação dela e também não sei dizer se é comestível. Mas por ser uma plantada comercializada como ornamental pode ter sido cultivada com uso de defensivos que não fazem bem à saúde. Enfim, as flores são muito lindas e ela é mesmo bastante ornamental.


Veja também o vídeo de como plantar pimenta



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Veludo roxo, ludisia, marianinha... Mudas por estaquia...

Veludo roxo, ludisia, marianinha
Veludo roxo, vick, violeta pendente, mirra, ludisia, marianinha...

A paixão pelas plantas foi o que nos aproximou, mas depois, descobrimos que tínhamos tanto em comum que foi inevitável que nos tornássemos amigas. Quem acompanha o blog já sabe de quem estou falando né rs? Sim, da amiga Camila, do Diário de uma sementeira e da amiga Bruna, do Saberes do jardim. 

E essa semana, e quem me segue nas redes sociais já está sabendo, a Camila esteve aqui em Brasília, e pudemos enfim nos conhecer pessoalmente após quase quatro anos de amizade pela internet. Passamos meses combinando o encontro rs. O vaso que aparece na primeira foto do post foi o super combo de plantas que a Camila me trouxe de presente! 

Coromandel -Asystasia gangetica
Coromandel -Asystasia gangetica variegada

Veludo roxo, ludisia discolor, marianinha, vick, escudo persa e muitas outras mudas maravilhosas foram compondo o vasinho. Todas as mudas foram feitas a partir de estacas que ela ia retirando das próprias plantas do jardim. Esse método é muito eficiente e uso sempre por aqui. Se vocês quiserem ver o post onde falo mais sobre essa técnica clique aqui.

Planta Escudo-persa - Strobilanthes dyerianus
Escudo-persa - Strobilanthes dyerianus

As plantinhas viajaram de Uberaba-MG até aqui e chegaram em ótimo estado. Agora o tempo está chuvoso o que vai contribuir ainda mais para que todas elas "peguem" e eu possa além de cultivar, compartilhar todas as dicas de cultivo com vocês!

Ludisia discolor orquídea terrestre
Ludisia discolor

E não para por aí rs, o meu presente vem acompanhado de identificação e tour pelo jardim da Camila que vocês podem ver clicando na imagem abaixo. 




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Suculentas nas latas colecionáveis da Nestlé

Suculentas nas latas colecionáveis da Nestlé
Suculentas nas latas colecionáveis da Nestlé

Quando vi essas latas decoradas no supermercado mal conseguia pensar na sobremesa rs... Eu só pensava no quão lindas elas ficariam com as minhas suculentas!

Para quem ainda não conhece, são 5 modelos diferentes e cada uma mais fofa do que a outra. Elas também podem ser recicladas para outros fins, mas por aqui, ganharam lugar mesmo foi no jardim.

Suculentas nas latas de leite moça
Suculentas nas latas de leite moça

Após o uso, lavei bem as latas e coloquei para secar à sombra. Depois fiz vários furos no fundo para que o excesso da água das regas escorra pelos furos.

Suculentas nas latas decoradas da Nestlé
Suculentas nas latas decoradas da Nestlé

O substrato que usei foi o mesmo que já compartilhei o passo-a-passo aqui no blog e também no canal do Jardinet no YouTube. Para ver o post com todos os detalhes e o vídeo clique aqui.

Suculenta na lata
Suculenta na lata

Os cuidados que tenho com as suculentas na lata são os mesmos que tinha quando elas ainda estavam em vasos de plástico. Aqui, o clima é na maior parte do tempo quente e seco, sendo assim, as regas acontecem quase que diariamente. As latas também pegam sol praticamente o dia todo.

No final do post vou deixar os links para os artigos aqui do blog onde passo várias dicas de cultivo das suculentas e também o link da playlist do canal onde falo somente dessa espécie.

Veja o vídeo do passo-à-passo do replante na lata!



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Cataratas do Iguaçu - Uma das sete maravilhas da natureza - Jardinet viaja

Uma das sete maravilhas da natureza
Cataratas do Iguaçu

Esse é o primeiro post da série "Jardinet viaja". A ideia da série surgiu, porque eu mesma faço inúmeras pesquisas sobre os lugares que vou visitar e confesso que nem sempre é fácil conseguir esse tipo de informação.

E no post de hoje, vou falar um pouquinho dessa que é considerada uma das sete maravilhas da natureza; as Cataratas do Iguaçu

Macuco Safary - Cataratas
Á direita da foto o passeio do Macuco Safary 

Como chegar
Bem, fiquei hospedada em Foz do Iguaçu, logo, as informações que vou passar são para quem também vai ficar hospedado por lá. Quanto às Cataratas, visitei o lado brasileiro, mas há a outra opção para quem quer fazer a visita pelo lado argentino.

Para chegar às Cataratas o primeiro passo é pegar o ônibus que faz a linha Aeroporto/Cataratas. É claro que você também pode ir de carro particular ou mesmo pegar um táxi ou uber. Mas no meu caso, achei que andar de ônibus em Foz foi super tranquilo. Funciona assim, o ônibus primeiro passa pelo estacionamento do aeroporto e segue para as Cataratas. Na volta, ele passa novamente pelo aeroporto e segue de volta para a cidade. 

Ônibus do Parque Nacional do Iguaçu - Fonte

Ao chegar no parque, embarcamos num segundo ônibus, e esse é obrigatório para todos. Ele vai do centro de visitantes até a trilha das Cataratas. Esse segundo ônibus é bem confortável e a pequena viagem passando pela mata já é uma diversão à parte. 

O ônibus que faz essa linha Aeroporto/Cataratas custou cerca de R$4,00 na data que viajei e a entrada no parque R$37,00. Mas essa questão dos valores, e isso serve para qualquer lugar que você for visitar, deve ser checada na mesma data pois sempre poderão haver alterações nos valores, e isso tanto para os ônibus quanto os ingressos e por aí vai.

Uma das sete maravilhas da natureza
Ponte sobre o rio Iguaçu

No final da trilha, chegamos à essa ponte que fica sobre o rio Iguaçu e nos deixa um pouquinho mais perto das quedas d'água. Esse lugar é mesmo especial, tem quem compre capas de chuva para não se molhar com a névoa de água que vem das quedas, mas no meu caso, não me importei com as minúsculas gotas de água que certamente farão parte das minhas lembranças...

Arco-íris nas Cataratas do Iguaçu
Arco-íris nas Cataratas do Iguaçu

Restaurante 
O Porto Canoas é o único restaurante dentro do parque. Na data em que fui, custava R$59,00 por pessoa e podíamos nos servir à vontade. O valor é caro, mas a comida é saborosa, tem muita variedade e sem contar a vista maravilhosa. O restaurante funciona diariamente das 12h às 16h.

Lagarta no Parque nacional do Iguaçu
Lagarta no Parque Nacional do Iguaçu

Na área da ponte também tem algumas lojas de souvenirs. Tanto as lojas quanto o restaurante aceitam cartão, mas gosto sempre de ter dinheiro em espécie para evitar qualquer imprevisto. Na área de visitantes, na data em que fui, e acho importante frisar isso, o parque também tinha caixas eletrônicos.

O parque funciona diariamente das 9h às 17h, e os ônibus que fazem a linha do Aeroporto/Cataratas também saem com frequência de Foz por conta dos horários dos voos. Para acessar o site do Parque e retirar quaisquer dúvidas clique aqui

Esse é apenas o primeiro post da viagem que fiz à Foz do Iguaçu. Pretendo fazer outro com as dicas das passagens, pousada, compras no Paraguai e Duty Free na Argentina. Aguardem rs!

Veja também em vídeo!




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Como plantar alface orgânica a partir de sementes

Alface orgânica na casca do ovo
Alface orgânica na casca do ovo

Quando eu era criança, não via a hora de chegar as férias para que eu pudesse passar um mês inteirinho na chácara da minha avó. Eram tantas as "atrações" rs. Seriguela, jaboticaba, amora, tudo colhido no pé. E sim, eu achava o máximo regar aquele canteiro cheiinho de hortaliças.

São pequenas lembranças mas que hoje fazem muito sentido, talvez esse meu interesse "repentino" pela jardinagem não tenha sido tão repentino assim, talvez seja o fruto da sementinha que foi plantada há muito tempo atrás... Mas vamos ao que interesse né minha gente, as dicas de cultivo da minha nostálgica alface rs.

Aqui fiz a experiência com dois tipos de alface, a romana e a lisa. As sementes que utilizei foram destas que compramos de saquinho mas também podem vir, como vou mostrar no final do post, de um "pé" de alface após a floração.

Sementes de alface Isla
Sementes de alface Isla

Escolhendo o recipiente...
Vocês podem semear diretamente no canteiro, em sementeiras ou, como é no meu caso, em copinhos descartáveis ou cascas de ovos. As sementes de alface costumam germinar bem rápido, em cerca de 5 dias. Logo nos primeiros dias a mudinha já pode ficar no sol nas horas mais amenas do dia. Mas lembre-se de que nessa fase o substrato também não pode secar, se não puder ficar de olho nas suas mudinhas o melhor mesmo é mantê-las num local com bastante luz solar indireta até que esteja pronta para o replante.

Muda de alface
Muda de alface

Luminosidade e regas
A alface gosta de bastante luz solar direta, umas 5 horas por dia seria o ideal. Aqui, desde muito pequenas já deixo pegarem sol na parte da manhã e acreditem, faz toda a diferença. O sol não só faz com que a muda cresça mais rápido como a deixa mais forte também. Já as regas devem ser realizadas sempre que a superfície do substrato estiver seca. Em minha região, por conta do clima quente e seco, rego todos os dias pela manhã. 

Alface Romana e alface lisa
Alface Romana à esquerda e alface lisa à direita

Substrato
Para a alface o ideal é um substrato fértil e com boa drenagem. Mas como é que a gente sabe, por exemplo, que o substrato tem boa drenagem? É muito simples, se você rega e a água escorre em alguns segundos é porque a drenagem está boa, mas se você rega e a água fica empoçada ou com aparência de lama na superfície aí a drenagem não está legal.

Já em relação à fertilidade, você pode adquirir uma terra pronta ou preparar a sua. Uma mistura bem comum é juntar 2 partes de terra de jardim, 1 parte de esterco de curral bem curtido ou composto orgânico e 1/2 parte de húmus de minhoca. Se a terra for muito argilosa você pode fazer a mistura com 1 parte de terra para 1 de areia. No caso de terra muito arenosa, uma dica legal é acrescentar vermiculita que além de reter umidade ainda ajuda a descompactar o substrato. Como o cultivo da alface é muito rápido, se o substrato for fértil nem precisa se preocupar com adubações adicionais.

Alface lisa manteiga
Alface lisa manteiga

Colheita
A alface leva aproximadamente dois meses para que esteja pronta para a colheita. E algumas variedades podem ainda ser consumidas como baby leaf, onde a colheita acontece com as folhas em estágio de crescimento. Na colheita temos ainda duas opções, ou colhemos a planta inteira, ou colhemos apenas as folhas e deixamos o caule e as raízes para que a planta continue se desenvolvendo e produza flores e em seguida as sementes. 

Flores e sementes de alface
Flores e sementes de alface

Coleta das sementes...
Na foto acima está a foto com as florezinhas amarelas, e essas mais branquinhas parecendo algodão já são as sementes prontas para a colheita. Nessa fase as folhas da alface ficam amargas e já não servem para o consumo. No vídeo a seguir mostro o passo-a-passo do plantio na casca do ovo e vocês poderão ver em detalhes como faço a coleta das sementes.

Passo-a-passo do plantio na casca de ovo


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Dicas para você acertar na escolha da sua primeira orquídea

Orquídea phalaenopsis
Orquídea phalaenopsis

Certa vez comprei uma orquídea linda, aliás todas elas são lindas rs, mas essa era tão linda que chegava a chamar a atenção das pessoas que esperavam na fila do Home Center. Ah e aliás já contei essa história aqui mesmo no blog. Mas o estado das raízes, esse era bem precário. Confesso que até percebi que as folhas estavam um tanto feias mas a beleza das flores era tanta que aceitei o desafio de cuidar dela.

A beleza das flores geralmente é a primeira coisa que levamos em consideração antes da compra, mas será que é o bastante para ter uma planta bonita e saudável em casa? Adquirir uma planta em boas condições é indispensável até mesmo para garantir a segurança das outras plantas do orquidário ou jardim. Então, antes de fazer sua escolha, observe as condições de toda a planta inclusive o estado das raízes.

Orquídea borboleta
Orquídea borboleta

A minha lindona, como diria a amiga Luciana do canal "Luciana RR & As orquídeas na Janela", passa bem. Mas agora, escolho a cor das flores, e em seguida observo se toda a planta está bonita e vistosa antes de realizar a compra.

Essa da foto foi a última phalaenopsis que adquiri, e toda a planta está belíssima. Não só a floração é linda como toda a folhagem e também as raízes encontram-se em ótimas condições. Posso até afirmar que é a orquídea mais saudável que já adquiri e justamente por esse motivo resolvi colocá-la no vídeo de "Cuidados com a sua primeira orquídea".  Vocês podem conferir o vídeo no final desse post ou no canal do Jardinet no YouTube.

Folhagem da orquídea phalaenopsis
Folhagem da orquídea phalaenopsis

No vídeo, além de mostrar em detalhes as condições de saúde da orquídea, ainda deixo dicas preciosas do que devemos fazer após a compra e da rega em detalhes. Por falar nisso, no final do post tem os links para outros artigos aqui do blog onde falo mais sobre as regas, substratos e compartilho todas as novidades das minhas orquídeas.

Assista agora o vídeo com as dicas de compra e cuidados com a sua primeira orquídea!


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As flores e os frutos da primavera

Orquídea phalaenopsis
Orquídea phalaenopsis

A primavera chegou e com ela muitas novidades aqui no jardim! No post de hoje vou compartilhar todas elas com vocês e também algumas dicas extras para a nova estação. Por falar nisso, aqui mesmo no blog já tem um post com dicas de cultivo na primavera, depois de ver as novidades deem uma passadinha por lá rs.

Para começar, a primeira orquídea da minha pequena coleção, floresceu novamente esse ano. Não preciso nem dizer que foi uma alegria imensa somada àquela sensação de dever cumprido, mas confesso que não cheguei a duvidar que daria certo, mas sabia que tinha chances delas não gostarem do clima ou eu não acertar nas regas e por aí vai. Que bom que deu tudo certo e sou grata por isso.

Amoreira
Amoreira

A minha amoreira é outra grande surpresa dessa primavera, aliás como eu disse no início do post, são várias surpresas esse ano pois quase todas as espécies que vou mostrar aqui estão frutificando pela primeira vez

Essa amoreira foi aquela que comprei pela internet, se vocês não viram o post onde conto todos os detalhes, podem conferir clicando aqui. Ela chegou a soltar alguns frutos no primeiro ano de cultivo, mas foram tão poucos que acho que só provei uma única frutinha. Agora, no início da primavera, ela está completamente carregada de frutas e assim que estiverem maduras eu faço um post com todas as dicas de cultivo.

Limoeiro
Limoeiro

Assim como a amoreira e a romãzeira na foto abaixo, o limoeiro também está frutificando pela primeira vez. Na ocasião do transplante, abrimos um buraco e adicionamos bastante esterco de gado bem curtido e adicionamos também cerca de 1 copo americano de NPK na formulação 10-10-10. No final do post vou deixar os links para todos os outros posts que citei aqui no artigo inclusive o que fala sobre o NPK e o esterco bovino.

A planta está sob sol pleno e tem se mostrado bastante rústica. No inverno ela permaneceu em dormência, mas no finalzinho do outono começou a rebrotar e agora aguardamos os frutos na primavera.

Romãzeira
Romãzeira

Essa romãzeira foi cultivada a partir de sementes e frutificou bem antes do que eu esperava. A pitangueira por exemplo, que plantei um ano antes, está frutificando na mesma época e a grande espera que tive para essas outras espécies fez com que eu me tornasse menos ansiosa rs.

Aqui no blog tem um post que fiz com dicas de cultivo da mini romã em vasos e logo estarei fazendo um novo post com as dicas de cultivo dessa mais tradicional.

Goiabeira
Goiabeira

Essa goiabeira já mostrei na página do Jardinet no face e é o segundo ano de frutificação dela. Muito rústica, ela também entrou em dormência no inverno e está rebrotando e frutificando agora na primavera.

Não posso afirmar com certeza que a frutificação só ocorre nesse período, pois assim como as outras espécies ainda são os primeiros anos de cultivo e depois de estabelecidas elas podem frutificar mais de uma vez ao ano. Mas esse é um detalhe que só os anos poderão dizer rs.

Dicas extras....
Antes da chegada das chuvas, o clima costuma ficar ainda mais abafado, então a primeira dica é regar suas plantas diariamente, respeitando é claro, as necessidades de cada espécie.

Com as novas brotações, também as pragas, especialmente os pulgões, chegam com tudo! Então é bom ficar de olho para não ter sua floração e frutificação comprometidas por conta dessas pragas.

E esse foi o vídeo que fiz das plantas nessa primavera!


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Como cuidar de mini orquídea Phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

As belas orquídeas borboletas... A phalaenopsis é uma espécie linda e apaixonante! Já trouxe 5 delas para casa e pretendo adotar mais algumas rs. No post passado, que vocês podem conferir clicando aqui, compartilhei as dicas sobre insolação e substrato. E hoje, para completar o artigo sobre as mini orquídeas, vou passar as dicas de rega e adubação.

As fotos desse post foram tiradas na loja da Leroy Merlin, e é de lá que vem a maioria das minhas orquídeas. A Leroy não produz as plantas, apenas revende. E como as minhas fofíssimas estão se desenvolvendo super bem resolvi fazer os posts com as dicas de cultivo.

Assim que as minhas florirem, isso porque comprei as plantas já sem a floração, eu volto com as fotos e todas as novidades do cultivo.

Mini orquídeas phalaenopsis como cuidar - Orquídea borboleta
Mini orquídeas phalaenopsis

Adubação
Quem acompanha o blog sabe que uso dois tipos de adubo, o químico e o orgânico. Os dois têm ótimos resultados, mas confesso que tenho uma preferência pelos orgânicos. Ultimamente tenho feito várias experiências que vão me ajudar a decidir se é realmente preciso continuar com os químicos.

De qualquer forma, até mesmo para que não haja desperdício, vou continuar usando os adubos foliares da Forth. Uso o manutenção e o floração. Aplico de quinze em quinze dias, borrifando bem o substrato e também as folhas.

Já o orgânico, uso nas semanas em que não estou usando o químico. As formulações que uso são várias. Cinzas de madeira, esterco bovino bem curtido, farinha de ossos, húmus de minhoca e por aí vai. Até chorume da composteira diluído uso na adubação. Não tenho uma quantidade exata para aplicar o adubo, faço a solução e rego as plantas abundantemente.

Para ver o post onde mostro passo-à-passo a receita de um dos adubos que uso clique aqui. Lembrando que você pode fazer a sua própria combinação de adubos orgânicos.

Mini orquídeas borboleta como cuidar
Mini orquídeas phalaenopsis

Regas
Essa é a parte mais polêmica no cuidado das orquídeas, e de fato, acertar nas regas é de suma importância para o sucesso no cultivo. Mas confesso que por aqui, o clima quente e seco, me ajudou muito nessa tarefa. Se eu regava pouco, as folhas desidratavam, e se por outro lado, eu excedia nas regas, como o substrato secava muito rápido não dava tempo das raízes apodrecerem. Tive esse tipo de problema apenas com as orquídeas que já vieram com as raízes em estado precário, mas ainda assim, depois que se recuperaram nunca mais tiveram problema.

Mas nem sempre é tão fácil, para quem mora em locais mais úmidos e também no período das chuvas, temos que ter muito cuidado para não exceder nas regas e correr o risco de perder as orquídeas. A dica de ouro, para acertar nas regas, é a observação.

Quando as raízes estão hidratadas, elas ficam num tom de verde claro, quase que florescente. E quando estão secas, elas ficam esbranquiçadas. Então vamos supor que a sua região de cultivo é quente e seca, nesse caso, antes que as raízes do fundo do vaso estejam completamente secas você já pode fazer a rega. Para essas regiões, a rega por imersão também é bastante indicada, isso porque o substrato seca muito rápido. Mas se você é iniciante, e tiver tempo é claro, pode ficar somente com as regas por aspersão (borrifador), mas nesse caso terá que regar a orquídea praticamente todos os dias, e algumas vezes até mais de uma vez no dia.

Se por outro lado a sua região de cultivo for bastante úmida, a sua orquídea poderá ficar muitos dias sem regas. Aqui no verão (chuvoso), para as plantas que estão dentro de casa, passo até 10 dias sem regá-las. Para as orquídeas que estão no jardim, a chuva se encarrega das regas.

E por último, tenho observado que nos períodos mais úmidos, basta borrifar a parte de cima do substrato que aos poucos as raízes mais ao fundo também vão retendo a umidade. Para essas regiões, eu só indicaria a rega por imersão caso o ambiente onde as orquídeas se encontram seja bastante arejado.

Mas seja lá qual for o substrato e a sua região de cultivo, observe a cor das raízes e dificilmente terá problemas com as regas. Para ajudar nesse processo, e principalmente no caso de orquidófilos iniciantes, os vasos transparentes são imprescindíveis.

Vídeo com "receita" de adubo orgânico para orquídeas


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Dicas de cultivo das mini orquídeas phalaenopsis

Mini orquídeas phalaenopsis

Essa semana as orquídeas estavam lindas na Leroy Merlin, aliás, elas estão sempre lindas rs. Então fiz várias fotos, para que vocês vejam a variedade de cores e formatos, e também vou passar várias dicas de cultivo, já que trouxe duas para casa e elas estão se desenvolvendo muito bem! Esse post também terá a segunda parte, para que as dicas fiquem bem detalhadas e haverão ainda outros posts onde mostrarei todos os detalhes das mini orquídeas que comprei. Então vamos às dicas de hoje?

Mini orquídeas phalaenopsis

Insolação
Assim como a phalaenopsis tradicional, a mini-phalaenopsis gosta de ficar em ambiente com boa iluminação mas sem incidência de sol direto. Aqui no jardim, elas ficam sob a copa das árvores, nessas condições elas pegam um pouco de sol direto, o que ocasionalmente acarreta algumas manchas nas folhas. Mas fora a questão estética, as manchas não geram maiores problemas para a orquídea. Segundo alguns orquidófilos a planta pode ser cultivada dentro de casa, mas por aqui elas ficam na área interna somente no período da floração.

A variação na cor da folhagem também nos ajuda a verificar se a quantidade de sol está adequada. Uma folhagem com tom de verde muito escuro, tipo o verde do abacate, sugere que a planta precisa de uma pouco mais de luminosidade. Já o tom de verde muito claro, tipo o verde da alface, sugere que a planta está recebendo muita luminosidade. Mas essa é uma dica generalizada, porque dependendo da variedade da orquídea as folhas terão tonalidades diferentes mesmo recebendo a mesma quantidade de luz.

Mini orquídeas phalaenopsis

Substrato
Todas as mini-phalaenopsis que encontrei à venda, inclusive as que colegas que moram em outras cidades compraram, vieram no musgo. Como os vasinhos são bem pequenos, os produtores escolhem esse substrato por ser o que mais retém umidade. Em contrapartida, as raízes ficam muito tempo encharcadas e acabam apodrecendo. Então, ao adquirir a sua mini-phalaenopsis, a primeira dica é trocar o substrato. E não importa se o clima de sua região é quente e seco, como é no meu caso, esse excesso de musgo deve ser retirado. Para essa orquídea, uso sempre uma combinação de musgo 10 %, casca de pinus 80% e carvão 10%. Então, para cada 8 partes de cascas de pinus, coloco uma parte de musgo e uma parte de carvão. 

Na segunda parte desse post, vou passar as dicas de rega e adubação, e no vídeo abaixo compartilho o transplante das minhas duas mini-phalaenopsis para o vaso de PET. Inclusive deixo o convite para que vocês se inscrevam no canal do Jardinet no YouTube para ficar por dentro de todas as novidades e dicas também em vídeo! 

Para ver o vídeo basta apertar o play.




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