Como tirar mudas (keikes) de orquídeas phalaenopsis

Como tirar mudas (keikes) de orquídeas phalaenopsis
Keike replantado na árvore

Quando comprei minha primeira orquídea tinha pela frente um desafio; mantê-la viva. Isso porque já tinha ouvido falar várias vezes que orquídeas são plantas diferenciadas e de difícil cultivo. Fora as fotos de orquidários que eu via pela internet onde essas plantas maravilhosas ficavam em belas e engenhosas estufas de vidro. Logo, eu sabia que seria mesmo um desafio, mas aos poucos fui aprendendo como cuidar dessas belas plantas e hoje compartilho não só as flores, mas também as novas mudas de orquídeas aqui do jardim.

Para mim já foi uma alegria imensa ver a minha primeira orquídea florir novamente após a compra, e agora, essa outra que por sinal quase perdi me presenteia com dois lindos keikes.

Importante dizer que não sei a "fórmula" para que as orquídeas produzam os keikes. Aqui apenas mantive os cuidados habituais e agora na primavera, algumas de minhas orquídeas, e não só as phalaenopsis, emitiram keikes.

Como cortar o keike da orquídea
Como separar o keike da orquídea

Essa da foto acima é a orquídea do post "Como salvar uma orquídea", ela não só se recuperou como emitiu esses dois lindos keikes. Já ouvi alguns relatos de que a planta emite keikes quando não está bem, como uma forma de tentar perpetuar a espécie. Mas nesse caso, a planta está cheia de novas raízes e tanto os keikes quanto a planta "mãe" passam bem. Para ver o post da recuperação dessa orquídea clique aqui.

Mudas de orquídeas
Como separar as mudas de orquídeas

Na separação das mudas retirei apenas o keike mais velho, o mais jovem resolvi deixar na planta "mãe" na esperança de que ela emita uma quantidade maior de hastes florais e assim eu consiga obter uma bela floração. Importante dizer também que não há necessidade de separar os keikes, mas ainda assim decidi fazer a separação até mesmo para que pudesse compartilhar essa experiência com vocês.

O único cuidado que tive no processo foi utilizar uma tesoura limpa e a aplicação da pasta de canela no local do corte. Aqui mesmo no blog tem um post onde compartilho a "receita" da pasta que vocês poderão conferir depois clicando aqui.

Muda de orquídea
Muda de orquídea phalaenopsis

Na separação da muda, perdi uma folha antiga da planta "mãe", mas as raízes do keike ficaram bem preservadas. O meu conselho é que não mexam muito nessas raízes pois elas se quebram com alguma facilidade. Então atenção redobrada no momento do corte. No mais, também é só passar a pasta de canela no local que foi realizado o corte do keike.

Keike de phalaenopses
Keike de phalaenopsis

Pronto, uma muda saudável e com as mesmas características da orquídea que a originou. Agora é só replantar num recipiente seguindo as necessidades de cultivo da orquídea em questão ou como foi no meu caso, o replante na árvore.

Na primeira foto desse post está a orquídea já posicionada no novo local, para ajudar na fixação, usei apenas um pedaço de corda bem fina e entre a base do keike e o tronco da árvore, também adicionei um pouquinho de musgo. Você pode ver esse processo com mais detalhes aqui mesmo no blog, no post "Replante das orquídeas nas árvores", é só clicar aqui. E assim que as raízes do keike se desenvolverem e se fixarem na árvore eu volto e compartilho as novidades com vocês. Boa sorte com suas mudas de orquídeas e até o próximo post!

Veja também o vídeo que complementa esse post!



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Será que é uma Laelia, Cattleya ou Brassavola?

Brassavola orquídea
Laelia, Cattleya ou Brassavola

Sabe quando a gente leva um susto que chega a puxar o ar pela garganta? Foi o que me aconteceu enquanto passeava pelo jardim e vi a flor dessa orquídea aberta. Ela foi resgatada sem floração e eu não poderia ter tido surpresa melhor, ela é muito mais bonita do que eu poderia imaginar.

A floração dessa orquídea, que é ainda mais bela do que as outras que nem estavam na promoção, me deixou ainda mais motivada a resgatar essas plantas que estão destinadas ao descarte. Esse orquídea é a prova de que uma planta na prateleira de promoção podem ser tão ou ainda mais belas do que aquelas que estão floridas. Então fica a dica para que vocês também façam alguns resgates e além da economia ainda tenham muitas surpresas. 

Ah e como o próprio título do post sugere, eu não consegui a identificação exata dessa orquídea, mas para mim, o que importa na verdade é que ela está super saudável e é simplesmente linda rs.

Cattleya
Cattleya

Substrato e regas
A composição do substrato é de cascas de pinus 90%, brita 10% e carvão 10%. Ela se adaptou super bem a esse substrato. As regas acontecem sempre que o substrato está seco. Na época do calor varia bastante a quantidade de regas semanais, mas no tempo da chuva aí suspendo completamente a regas. 

Orquídeas no jardim
Orquídeas no jardim

Insolação
Como já havia mencionado em posts passados, todas as minhas orquídeas estão no jardim sob a copa de árvores. Logo elas recebem sol o dia todo de maneira bem filtrada. Eu diria que o ambiente tem boa luminosidade pois as orquídeas estão florindo bem.

Mini-cattleya orquídea
Mini-cattleya

Adubação
Para essa orquídea, atualmente estou usando o adubo químico foliar da Forth e a adubação orgânica está literalmente por conta da natureza. Já usei algumas combinações de orgânicos, que inclusive também já compartilhei aqui no blog, mas ultimamente os passarinhos estão fazendo essa adubação com muita efetividade rs.

No vídeo abaixo do tour pelo orquidário mostro um pouco dessa orquídea.


Veja também os outros posts sobre orquídeas do blog:


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Replante das orquídeas nas árvores

Replante das orquídeas nas árvores
Replante das orquídeas nas árvores

Faz quase uma semana que aqui chove sem parar, as raízes das minhas orquídeas estão a todo vapor e aí tive uma ótima ideia; passar as fofíssimas para a árvore. Há exatamente um ano fiz essa mesma experiência, mas não deu certo. O tempo não estava chuvoso e aos poucos a orquídea foi desidratando e já sem saber o que fazer voltei com ela para o vaso de plástico. Agora, um ano depois, a orquídea está totalmente recuperada e resolvi refazer a experiência. Desta vez os resultados foram bem diferentes e vou compartilhar todos os detalhes com vocês. 

Mas antes das dicas, gostaria de falar do porquê eu resolvi tão repentinamente mudar a minha forma de cultivo. O fato de eu gostar de fazer várias experiências para compartilhar com vocês já não é novidade, mas nesse caso, alguns acontecimentos influenciaram diretamente na minha decisão.

Eu poderia até ter feito a experiência com apenas um ou dois exemplares para compartilhar os resultados, mas não, com exceção daquelas que estão começando a emissão de hastes florais, e da experiência do plantio também na casca de coco, todas as demais orquídeas foram para as árvores do meu jardim. No início do ano eu já havia passado todos os vasos para a área externa da casa, e naquele momento eu pensei, quando florirem eu trago novamente para dentro de casa. 

Foi então que agora no final do ano, as plantas começaram a florir e não, eu não quis trazê-las de volta para dentro de casa. Acho que elas ficam muito mais bonitas colorindo o jardim, e também não queria mudar a planta daquele ambiente que fez tão bem à ela e que fez com que ela me presenteasse novamente com flores. Não posso afirmar que nunca mais trarei as orquídeas para a área interna, e também não estou de forma alguma fazendo uma crítica para quem as mantem assim, mas nesse momento, foi a escolha que decidi fazer. Agora vamos às dicas?

Replante de oncidium na árvore
Replante de oncidium na árvore

Como eu disse no início do primeiro parágrafo, o tempo está bem chuvoso, então essa é primeira dica de ouro, principalmente para quem não tem nenhuma experiência nesse tipo de cultivo. Sem a chuva, as plantas necessitariam de regas constantes para manter a umidade. No vaso de plástico por exemplo, a evaporação acontece bem devagar e as raízes ficam hidratadas por muito mais tempo.

Replante de phalaenopsis na árvore
Replante de phalaenopsis na árvore

A próxima dica é fazer o replante no momento em que as raízes estão se desenvolvendo com mais intensidade. Assim elas também vão se fixar mais rápido trazendo a estabilidade que as orquídeas precisam para se desenvolver bem. As orquídeas não gostam de se sentir "soltas", e é por isso que no cultivo em vaso sempre uso um tutor para que ela não fique balançando no substrato.

Essa também foi uma experiência que aprendi na prática, uma de minhas orquídeas não estava emitindo novas raízes, aí foi só fixá-la ao tutor e bingo, as raízes começaram a se desenvolver e a planta já está com bulbo novo e floração. Era apenas um detalhe, mas que faria toda a diferença no cultivo.

Replante de orquídeas na árvore
Replante de orquídeas na árvore

A próxima dica, e eu sei que nem sempre será possível, é escolher as árvores com galhos em formato de "Y", as famosas forquilhas. Aí a fixação da orquídea é muito melhor e não precisa de tantos retalhos, meias calças e etc para amarrar a planta. Aqui quase todas ficaram em forquilhas, e as que não ficaram usei palha seca de palmeira areca.

Galho em formato de forquilha "Y"
Galho em formato de forquilha "Y"

Na foto acima tem um exemplo de forquilha, e na foto abaixo a planta já "acomodada". Nesse caso ainda uso uma cordinha, que poderia também ser um pedaço de fitilho ou barbante, apenas para garantir que a planta não fique balançando de um lado para o outro e também não corra o risco de ser derrubada por alguma ave ou animal silvestre.

Phalaenopsis no galho em formato de forquilha
Phalaenopsis no galho em formato de forquilha

Essa minha nova fase no cultivo das orquídeas está apenas no início e sei que ao longo do tempo assim como aconteceu com as PETs terei ainda muitas novidades e experiências para compartilhar. Mas serão aprendizados que só o tempo vai mostrar.

Vejam também o vídeo do replante!



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Cuidados e novidades da minha primeira orquídea phalaenopsis

Phalaenopsis - Orquídea borboleta
Phalaenopsis - Orquídea borboleta

Essa orquídea linda foi a primeira orquídea que adquiri e vocês podem conferir um pouquinho mais dessa história clicando aqui. E agora, na primavera do ano seguinte após a compra, ela floriu novamente. Nem preciso dizer que estou muito feliz com o resultado do cultivo e hoje vou compartilhar com vocês os detalhes e os cuidados que tenho com essa fofíssima.

Ah e vou recomendar também os dois posts que fiz sobre a mini-phalaenopsis que vocês podem conferir clicando aqui e aqui e que também trazem dicas legais para o cultivo dessa espécie.

Substrato para orquídea phalaenopsis
Substrato para orquídea phalaenopsis

Atualmente, e esse detalhe é importante, porque vivo fazendo experiências no jardim. Então se você estiver lendo esse post no futuro, a orquídea que hoje está num vaso de garrafa PET já pode estar morando no alto de uma bela árvore rs. Por fala nisso, já estou fazendo uma experiência com replante de um keike na árvore, ele já está se desenvolvendo bem mas isso é assunto para os próximos posts rs.

Voltando ao vaso... Ela está há mais de um ano nesse vaso de PET e a bela floração nos dá uma ideia do quanto ela gostou desse recipiente. Outro detalhe interessante que acabei de lembrar foi que no começo da floração por conta do enorme calor e um breve descuido, a nova haste começou a secar e acabei perdendo as primeiras flores, depois por conta novamente do calor as novas flores que tinham aberto na haste antiga também secaram. E quando pensei que ela só iria florir novamente no próximo ano, ela já está com novas flores abertas na haste nova e outras se formando na haste antiga. Eu não sei dizer se isso é resultado da adubação, mas a floração está a todo vapor e não sei ainda quando vai parar. Tomara que não pare nunca rs.

Phalaenopsis - Orquídea borboleta
Orquídea borboleta

E já que eu toquei no assunto da adubação, estou alternando entre a química e a orgânica. A orgânica é bem variada. Faço combos com farinha de ossos, cinzas, chorume, esterco de gado bem curtido e húmus de minhoca. Já a química que estou usando no momento, na dosagem recomendada pelo fabricante, é o "Forth orquídeas floração" e o "Forth orquídeas manutenção" da Forth Jardim

Se vocês quiserem ver o post onde falo só da adubação orgânica, que inclusive tem até vídeo ilustrando a aplicação nas orquídeas, é só clicar aqui.

Botões florais da phalaenopsis
Botões florais da phalaenopsis

O substrato que uso para as phalaenopsis são de cascas de pinus, uma quantidade bem pequena de carvão e na parte de cima do substrato um pouquinho de musgo. O musgo é em pouquíssima quantidade, o suficiente para segurar a umidade no substrato por mais tempo sem correr o risco de apodrecer as raízes. 

As regas sempre dependem do clima. Mas uma regra básica é a observação do substrato. Se o substrato secou eu rego, se percebo que ainda há umidade não rego. E no caso das phalaenopsis, nunca deixo que fique completamente seco. Quando a parte mais ao fundo ainda tem um pouco de umidade já faço a nova rega. No tempo da chuva, só rego se ficar uma semana sem chover. Mas ainda assim vale a regra da observação. 

Todas as minhas orquídeas estão no jardim, inclusive as floridas e pegam sol filtrado pelas folhas das árvores durante a maior parte do dia. Expostas ao tempo, inclusive às chuvas a floração dura menos, mais ainda assim preferi não retirá-las do jardim.

Vejam também o vídeo do tour pelo orquidário na primavera!


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Como fazer mudas da Flor-de-maio

Como fazer mudas de flor-de-maio - Schlumbergera truncata
Como fazer mudas de flor-de-maio

Ela é uma fofa, mas confesso que não ando tendo muita sorte no cultivo rs. Então o que me resta é fazer várias e várias mudas até que eu consiga "acertar a mão". 

E como eu já havia mencionado no outro post que fiz da flor-de-maio, e que vocês podem conferir clicando aqui, uma forma bem simples que encontrei para multiplicá-la foi pela estaquia dos galhos. Qualquer galhinho, apenas um "gominho" desses que destacamos, tem potencial para virar uma nova muda. O importante é que o "gominho" esteja saudável e bem desenvolvido. Não use os gomos muito velhos e ressecados e nem os muito novos (ponteiros) use os "medianos". 

Botões florais da flor-de-maio
Botões florais da flor-de-maio

Na foto acima, o exemplar está cheio de botões florais, nessa época não é legal destacar os gomos para a obtenção de mudas, até porque se retirarmos os galhos, vamos perder os botões com as flores que ainda estão para abrir. Após a floração, de preferência quando perceber que a planta está rebrotando, geralmente na primavera e no verão, é uma ótima hora para fazer as estaquias.

Estaquia da flor-de-maio - Mudas por galhos
Estaquia da flor-de-maio

No mais, basta deixar as mudas num local bem arejado e sem incidência de luz solar direta. O substrato que uso para a flor-de-maio é o mesmo que uso no cultivo de suculentas. Para ver o post com vídeo do passo-a-passo clique aqui.

Agora vamos ao vídeo com o passo-a-passo da estaquia da flor-de-maio



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Como cultivar pimentão em vasos

Como cultivar pimentão em vasos
Pimentão

Esse é mais um daqueles cultivos com história de superação aqui no blog rs. No auge do cultivo, começou a chover muito aqui no quintal, e em questão de semanas, o lindo pé de pimentão já com frutos em formação começou a "melar".  Como consequência, todos os frutos e também as flores começaram a cair.

Quando pensei que o cultivo estava perdido, eis que as chuvas deram uma trégua e então percebi uma pequena brotação. Sem muito drama, arranquei todas as folhas que estavam feias deixando apenas a nova brotação. Como essa é uma frutífera normalmente de apenas uma colheita, não tinha certeza se frutificaria novamente, mas ainda assim acreditei nela e as fotos deste post são o resultado da superação dessa plantinha.

Pimentão verde
Pimentão verde

Recipiente e substrato
Para esse pimentão utilizei um vaso de 18 lt. Mas acredito que num vaso de 10 lt com uma terra bem fértil também seria possível ter uma boa colheita. E falando em substrato, uma boa combinação seria uma parte de terra de jardim para uma parte de esterco de curral bem curtido e uma parte de composto orgânico. Se quiser misturar também umas duas "pazinhas" de húmus de minhoca também seria ótimo.

Pimentão
Pimentão

Rega e insolação
Como vocês viram no início do post, o excesso de regas pode ser um problema no cultivo. Aqui a regra para as regas é a seguinte, rego sempre que a superfície do substrato estiver bem seca. Já em relação à quantidade de sol, o mínimo indicado é de quatro horas de sol direto. Aqui deixo os vasos tomarem até 6 horas de sol direto por dia.

Como cultivar pimentão em vasos
Como cultivar pimentão em vasos

Adubação e colheita
Como esse tipo de cultivo é bem rápido, se o solo do plantio for bem fértil não vai precisar nem das adubações adicionais. Mas se percebo que a planta está debilitada, costumo usar cinzas de madeira e húmus de minhoca diluído na água das regas. A minha colheita demorou muitos meses, já que os primeiros frutos se perderam, mas num cultivo normal entre 3 e 4 meses já se inicia a colheita.

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Minha coleção de pimentas...

Pimenta Biquinho
Pimenta Biquinho

Eu já ia dizer que o cultivo das pimentas é um dos meus preferidos, mas aí lembrei dos tomates, dos fofíssimos pepininhos-do-mato que estou cultivando no momento, e percebi que a minha preferência não é por essa ou por aquela outra espécie mas sim pelo cultivo de uma maneira geral. Sejam pimentas, tomates, frutíferas ou floríferas, o que importa para mim é cultivar rs. É ver aquela sementinha gerar vida!

Mas sim, o cultivo das pimenteiras é muito especial. E não é à toa que já cultivei vários tipos e ainda continuo fazendo várias experiências com essa frutífera aqui no jardim. No post de hoje vou mostrar todas as espécies que já cultivei e toda vez que tiver alguma novidade eu volto e atualizo aqui. 

E por falar em novidade, vou indicar para vocês a nova lojinha de sementes da amiga Bruna do Saberes do jardim. A maioria das espécies de pimentas que eu cultivo vieram de plantas dela e então posso indicar com toda a certeza. As sementes dela são cultivadas de forma orgânica e sempre chegam com altas taxas de germinação. Quem quiser dar uma passadinha lá depois para conhecer a lojinha é só clicar aqui.

Fish pepper
Fish pepper

A primeira da minha lista é a Fish Pepper. E não é por acaso, essa pimenteira é belíssima. As folhas são variegadas e os frutos quando verdes apresentam essas listras amarelas. Aqui não tive praticamente nenhum problema com o cultivo. Houve uma pequena infestação de ácaros em outras pimenteiras e fiz a aplicação do enxofre mas foi mais por precaução do que para tratamento. Quem quiser saber mais informações sobre essa praga e como tratá-la clique aqui. E para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Fish clique aqui

Ardência: 3

Sweet Pickle
Sweet Pickle

A Sweet Pickle é outra queridinha rs. Os frutos vão mudando de cor com o tempo, começam verdes, depois amarelo, laranja e por ficam ficam avermelhados quando bem maduros. Assim como a Fish ela também é bastante rústica no cultivo porém o vaso para o plantio deve ser um pouco maior. Eu indicaria no mínimo um de 5 l. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Sweet clique aqui.

Ardência: 0

Pimenta Cambuci orgânica
Pimenta Cambuci orgânica

A bela Cambuci, porque todas elas são belas e fofas e queridas rs... Na época da floração dessa pimenteira ela não estava segurando os frutos. Foi então que fiz uma adubação com cinzas e húmus de minhoca e os frutos começaram a se desenvolver. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da Cambuci e saber mais sobre a adubação clique aqui.

Ardência: 0

Pimenta doce italiana - TopSeeds
Pimenta doce italiana - TopSeeds

Doce Italiana, essa pimenteira lembra muito o pimentão, e não é só no aspecto dos frutos mas também no sabor. Com um detalhe, o sabor da pimenta é bem mais suave que o do pimentão. Acho ótima para vinagretes ou colocar no arroz como pimenta de cheiro. Dessa pimenteira ainda não tenho um post mas o cultivo dela é bem simples e segue a mesma linha das pimentas mais rústicas. Para ver o post geral que fiz sobre o cultivo de pimentas clique aqui.

Ardência: 0

 Pimenta biquinho amarela
Pimenta biquinho amarela

Essa pimenteira é uma das mais tradicionais em nossas hortas e jardins, e não é por menos, a conserva dela é muito saborosa. E por falar nisso, ela faz sucesso até entre as crianças que se sentem muito "corajosas" por conseguir mastigar uma pimenta rs. Para ver o post completo que fiz sobre o cultivo da  Biquinho clique aqui.

Ardência: 0

Pimenteira ornamental
Pimenteira ornamental

A última da minha lista, é essa bela pimenteira de flores azuladas. Comprei como ornamental, não tenho a identificação dela e também não sei dizer se é comestível. Mas por ser uma plantada comercializada como ornamental pode ter sido cultivada com uso de defensivos que não fazem bem à saúde. Enfim, as flores são muito lindas e ela é mesmo bastante ornamental.


Veja também o vídeo de como plantar pimenta



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Veludo roxo, ludisia, marianinha... Mudas por estaquia...

Veludo roxo, ludisia, marianinha
Veludo roxo, vick, violeta pendente, mirra, ludisia, marianinha...

A paixão pelas plantas foi o que nos aproximou, mas depois, descobrimos que tínhamos tanto em comum que foi inevitável que nos tornássemos amigas. Quem acompanha o blog já sabe de quem estou falando né rs? Sim, da amiga Camila, do Diário de uma sementeira e da amiga Bruna, do Saberes do jardim. 

E essa semana, e quem me segue nas redes sociais já está sabendo, a Camila esteve aqui em Brasília, e pudemos enfim nos conhecer pessoalmente após quase quatro anos de amizade pela internet. Passamos meses combinando o encontro rs. O vaso que aparece na primeira foto do post foi o super combo de plantas que a Camila me trouxe de presente! 

Coromandel -Asystasia gangetica
Coromandel -Asystasia gangetica variegada

Veludo roxo, ludisia discolor, marianinha, vick, escudo persa e muitas outras mudas maravilhosas foram compondo o vasinho. Todas as mudas foram feitas a partir de estacas que ela ia retirando das próprias plantas do jardim. Esse método é muito eficiente e uso sempre por aqui. Se vocês quiserem ver o post onde falo mais sobre essa técnica clique aqui.

Planta Escudo-persa - Strobilanthes dyerianus
Escudo-persa - Strobilanthes dyerianus

As plantinhas viajaram de Uberaba-MG até aqui e chegaram em ótimo estado. Agora o tempo está chuvoso o que vai contribuir ainda mais para que todas elas "peguem" e eu possa além de cultivar, compartilhar todas as dicas de cultivo com vocês!

Ludisia discolor orquídea terrestre
Ludisia discolor

E não para por aí rs, o meu presente vem acompanhado de identificação e tour pelo jardim da Camila que vocês podem ver clicando na imagem abaixo. 




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Suculentas nas latas colecionáveis da Nestlé

Suculentas nas latas colecionáveis da Nestlé
Suculentas nas latas colecionáveis da Nestlé

Quando vi essas latas decoradas no supermercado mal conseguia pensar na sobremesa rs... Eu só pensava no quão lindas elas ficariam com as minhas suculentas!

Para quem ainda não conhece, são 5 modelos diferentes e cada uma mais fofa do que a outra. Elas também podem ser recicladas para outros fins, mas por aqui, ganharam lugar mesmo foi no jardim.

Suculentas nas latas de leite moça
Suculentas nas latas de leite moça

Após o uso, lavei bem as latas e coloquei para secar à sombra. Depois fiz vários furos no fundo para que o excesso da água das regas escorra pelos furos.

Suculentas nas latas decoradas da Nestlé
Suculentas nas latas decoradas da Nestlé

O substrato que usei foi o mesmo que já compartilhei o passo-a-passo aqui no blog e também no canal do Jardinet no YouTube. Para ver o post com todos os detalhes e o vídeo clique aqui.

Suculenta na lata
Suculenta na lata

Os cuidados que tenho com as suculentas na lata são os mesmos que tinha quando elas ainda estavam em vasos de plástico. Aqui, o clima é na maior parte do tempo quente e seco, sendo assim, as regas acontecem quase que diariamente. As latas também pegam sol praticamente o dia todo.

No final do post vou deixar os links para os artigos aqui do blog onde passo várias dicas de cultivo das suculentas e também o link da playlist do canal onde falo somente dessa espécie.

Veja o vídeo do passo-à-passo do replante na lata!



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Cataratas do Iguaçu - Uma das sete maravilhas da natureza - Jardinet viaja

Uma das sete maravilhas da natureza
Cataratas do Iguaçu

Esse é o primeiro post da série "Jardinet viaja". A ideia da série surgiu, porque eu mesma faço inúmeras pesquisas sobre os lugares que vou visitar e confesso que nem sempre é fácil conseguir esse tipo de informação.

E no post de hoje, vou falar um pouquinho dessa que é considerada uma das sete maravilhas da natureza; as Cataratas do Iguaçu

Macuco Safary - Cataratas
Á direita da foto o passeio do Macuco Safary 

Como chegar
Bem, fiquei hospedada em Foz do Iguaçu, logo, as informações que vou passar são para quem também vai ficar hospedado por lá. Quanto às Cataratas, visitei o lado brasileiro, mas há a outra opção para quem quer fazer a visita pelo lado argentino.

Para chegar às Cataratas o primeiro passo é pegar o ônibus que faz a linha Aeroporto/Cataratas. É claro que você também pode ir de carro particular ou mesmo pegar um táxi ou uber. Mas no meu caso, achei que andar de ônibus em Foz foi super tranquilo. Funciona assim, o ônibus primeiro passa pelo estacionamento do aeroporto e segue para as Cataratas. Na volta, ele passa novamente pelo aeroporto e segue de volta para a cidade. 

Ônibus do Parque Nacional do Iguaçu - Fonte

Ao chegar no parque, embarcamos num segundo ônibus, e esse é obrigatório para todos. Ele vai do centro de visitantes até a trilha das Cataratas. Esse segundo ônibus é bem confortável e a pequena viagem passando pela mata já é uma diversão à parte. 

O ônibus que faz essa linha Aeroporto/Cataratas custou cerca de R$4,00 na data que viajei e a entrada no parque R$37,00. Mas essa questão dos valores, e isso serve para qualquer lugar que você for visitar, deve ser checada na mesma data pois sempre poderão haver alterações nos valores, e isso tanto para os ônibus quanto os ingressos e por aí vai.

Uma das sete maravilhas da natureza
Ponte sobre o rio Iguaçu

No final da trilha, chegamos à essa ponte que fica sobre o rio Iguaçu e nos deixa um pouquinho mais perto das quedas d'água. Esse lugar é mesmo especial, tem quem compre capas de chuva para não se molhar com a névoa de água que vem das quedas, mas no meu caso, não me importei com as minúsculas gotas de água que certamente farão parte das minhas lembranças...

Arco-íris nas Cataratas do Iguaçu
Arco-íris nas Cataratas do Iguaçu

Restaurante 
O Porto Canoas é o único restaurante dentro do parque. Na data em que fui, custava R$59,00 por pessoa e podíamos nos servir à vontade. O valor é caro, mas a comida é saborosa, tem muita variedade e sem contar a vista maravilhosa. O restaurante funciona diariamente das 12h às 16h.

Lagarta no Parque nacional do Iguaçu
Lagarta no Parque Nacional do Iguaçu

Na área da ponte também tem algumas lojas de souvenirs. Tanto as lojas quanto o restaurante aceitam cartão, mas gosto sempre de ter dinheiro em espécie para evitar qualquer imprevisto. Na área de visitantes, na data em que fui, e acho importante frisar isso, o parque também tinha caixas eletrônicos.

O parque funciona diariamente das 9h às 17h, e os ônibus que fazem a linha do Aeroporto/Cataratas também saem com frequência de Foz por conta dos horários dos voos. Para acessar o site do Parque e retirar quaisquer dúvidas clique aqui

Esse é apenas o primeiro post da viagem que fiz à Foz do Iguaçu. Pretendo fazer outro com as dicas das passagens, pousada, compras no Paraguai e Duty Free na Argentina. Aguardem rs!

Veja também em vídeo!




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