Oncidium Chuva-de-Ouro

Oncidium Chuva-de-Ouro
Oncidium Chuva-de-Ouro

Hoje vou compartilhar com vocês as novidades no cultivo das minhas Oncídiuns Chuva-de-ouro. Desde que adquiri o exemplar fiz vários testes até descobrir do que elas mais gostavam no cultivo. O primeiro teste foi com o vaso autoirrigável de PET, que hoje em dia só recomendaria para as Falenópzis. Os bulbos até que ficavam bem hidratados mas as raízes não estavam saudáveis.

Oncidium no vaso autoirrigável de PET
Oncidium no vaso autoirrigável de PET

Fiz também o teste no carvão, que embora seja um substrato muito bom não é indicado para os cultivos onde usamos adubos foliares. Os adubos químicos deixam resíduos no carvão então caso você faça o uso desse substrato dê preferência à adubação orgânica.

Adubação orgânica para orquídeas
Adubação orgânica para orquídeas

E por último, fiz o replante dela na árvore. Na ocasião também fiz o corte da planta gerando duas novas mudas. As duas amaram as copas das árvores e ambas já floriram. Uma delas inclusive, a maior, já está na terceira floração.

Oncidium plantada na árvore
Oncidium plantada na árvore

Se vocês não tiverem disponibilidade para fazer o replante em árvores podem usar também tronquinhos de madeira. O importante é escolher uma madeira de boa qualidade para acomodar a planta por mais tempo. 

Oncidium plantada no tronquinho de madeira
Oncidium plantada no tronquinho de madeira

As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade.

Folhagem da Oncidium Chuva-de-ouro
Folhagem da Oncidium Chuva-de-ouro

Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas. 

Adubação foliar
Adubação foliar

Adubação da própria natureza
Adubação da própria natureza

E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada praticamente o dia todo

Oncidium Chuva-de-Ouro amarela
Oncidium Chuva-de-Ouro amarela

Veja também em vídeo!


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Como descobri o melhor vaso para minha orquídea

Cattléia chocolate Bruno x Bruno
Cattléia chocolate

Pensem numa orquídea de fácil cultivo e que ainda tem flores com perfume de chocolate; essa bela cattléya tem exatamente essas características. Lembrando que essa espécie é bem diferente da minha outra orquídea chocolate, a única coisa que elas têm em comum é que as duas são bastante perfumadas! No final do post vou deixar os links para que vocês confiram essa outra espécie e vejam também os outros artigos que vou citar por aqui.

Cattléya chocolate no vaso de barro
Cattléya chocolate no vaso de barro

Após a floração, fiz o replante dela no vaso de barro, acho que esse vaso além de bonito é bem natural. Mas como o clima aqui é bastante quente e seco, mesmo com adição de musgo, ela teve sinais de desidratação. Então o jeito foi devolvê-la para o vaso de plástico e não demorou muito para que ela desse sinais de que estava bem. 

Cattléya chocolate no vaso de plástico
Cattléya chocolate no vaso de plástico

Na composição do substrato usei pedra brita e casca de pinus. O musgo só adiciono na parte de cima do substrato quando o tempo está bastante seco. Parece até um paradoxo, mas encher o vaso de musgo, que retém bastante umidade, não foi a melhor solução. O melhor mesmo foi manter o substrato bem drenável e fazer as regas com mais frequência. 

Já percebi que as orquídeas gostam de ter as raízes hidratadas mas não gostam de ficar em contato com o substrato úmido. Outra prova disso foi a bela floração da minha mini phalaenopsis após o replante na brita.

Catléia Bruno x Bruno
Catléia Bruno x Bruno

Os demais cuidados que tenho com ela são os mesmo que já compartilhei aqui no blog. As regas são diárias no tempo da estiagem e rego com a água da torneira mesmo. E no tempo da chuva, deixo as regas somente por conta da água da chuva. Mas você deve observar o clima de sua região para delimitar essa quantidade.

Cattleia chocolate
Cattleia chocolate

Já em relação à adubação estou alternando entre os foliares, tanto o de manutenção quanto o de floração, os orgânicos e a adubação que é feita pela própria natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas. E por fim, elas recebem sol de maneira filtrada praticamente o dia todo.

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Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta

Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta
Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta

Sol pleno, meia-sombra, luz direta ou indireta. Esses termos estão ligados a quantidade de luz solar que as plantas recebem diariamente. Já percebi que a definição dessa quantidade varia um pouco de acordo com a concepção de cada jardineiro, mas de uma forma geral funciona mais ou menos assim:

Luz do sol para o plantio
Luz do sol para o plantio

As plantas de sol pleno devem receber pelo menos 6 horas de sol direto por dia. E o termo "direto" quer dizer que o sol têm que incidir diretamente sobre a planta. Já na meia sombra, cerca de 2 à 4 horas de sol direto por dia. As plantas de meia-sombra são aquelas que geralmente vão bem sob a copa das árvores, recebendo sol filtrado. 

Luz solar direta
Luz solar direta

Mas vale lembrar que o clima vai influenciar nessa quantidade. Num local de clima muito quente e seco, por exemplo, algumas plantas de sol pleno vão ficar melhor à meia-sombra. Não existe uma "regra" o que vai valer é a nossa observação.


Plantas de meia sombra
Plantas de meia sombra

Já as plantas de sombra não toleram a incidência solar direta, mas precisam estar num ambiente bem iluminado e com bastante luz indireta.



Veja também o vídeo que complementa esse post!



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Tira-dúvidas de cultivo da flor-de-maio

Como fazer mudas da Flor-de-maio
Como fazer mudas da Flor-de-maio

Hoje vou responder às dúvidas que vocês deixaram nos vídeos que fiz sobre a flor-de-maio. As perguntas do 1 ao 3 são do vídeo "Como fazer mudas da Flor-de-maio". E as perguntas 4 e 5 do vídeo "Substrato ideal para a Flor-de-maio".

1 - Qual tipo de copo posso usar para a confecção da estufa?

O copo que usei como estufa no vídeo da multiplicação é de plástico e tem uma tampa com furo. Mas vocês podem usar qualquer copo que tenham em casa, até mesmo copos de vidro. A tampa também pode ser feita com outro material como filme ou saquinhos de plásticos. O importante é fazer um pequeno furo para que possa haver a troca de ar no interior do copinho.

2 - Você usou algum tipo de enraizador na água?

A água que usei é da torneira mesmo e não misturei nenhum tipo de enraizador. Usei como medida uma colherinha de café só para encostar a folhinha. 

3 - Quanto tempo leva para as folhinhas enraizarem?

O tempo para que ela enraíze vai depender da estação do ano. Assim como as plantas entram em dormência as raízes podem demorar mais para se desenvolver dependendo da estação. Uma época legal para fazer essa técnica é no verão pois as folhinhas também nascem à todo vapor nessa estação. Com o tempo propício elas começam a enraizar com uma semana.


Substrato ideal para a Flor-de-maio
Substrato ideal para a Flor-de-maio


4 - Como devem estar as folhas secas?

As folhas devem estar em estagio avançado de decomposição. Quando estiverem bem escuras e não pudermos mais distinguir umas das outras estão prontas para uso. As folhas verdes não passaram pelo processo de decomposição e podem "queimar" as raízes das plantas.

5 - Quais os tipos de folhas que posso utilizar?

Aqui no jardim uso todo tipo de folhas, desde frutíferas à ornamentais. Se eu fosse evitar algum tipo seria apenas as folhas de plantas consideradas tóxicas. 

Confira também o vídeo!



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Prós e contras do cultivo de orquídeas em árvores

Orquídea do vídeo "Como salvar uma orquídea"
Orquídea do vídeo "Como salvar uma orquídea"

O post de hoje é muito especial pois essa é aquela orquídea do vídeo "Como salvar uma orquídea". E ela não só emitiu dois lindos keikes como está florindo agora pela primeira vez após a compra. Hoje, tanto ela quanto os keikes estão replantados nas árvores mas na época da recuperação ela foi replantada no vaso de garrafa PET. 

Vou deixar os links no final do post onde vocês poderão conferir a recuperação, o replante e também o artigo onde mostro como fiz a separação das mudas.

Keike de orquídea phalaenopsis
Keike de orquídea phalaenopsis

Um detalhe que reparei sobre os keikes é que eles foram emitidos na época em que a orquídea estava na PET e a umidade no substrato estava bastante elevada. E foi somente após o replante nas árvores e alguns estresses hídricos que tanto ela quanto os keikes emitiram pendões florais. 

O replante nas árvores teve suas vantagens e também desvantagens. A parte boa é que as orquídeas crescem como em seu habitat natural e até a adubação é feita pela natureza. Tanto as folhas que caem das árvores como as fezes dos passarinhos funcionam como adubo para elas.

Adubação é feita pela natureza
Adubação é feita pela natureza

Já a parte ruim, e nesse caso o clima de minha região que é na maior parte do tempo quente e seco também não ajudou, é que tenho que regar constantemente. Os exemplares que estão nas árvores vão continuar por lá mas as mudas que ficaram na PET também vou manter na PET. Mas também não foram todas as espécies que sentiram o replante. Os Oncídiuns por exemplo, se adaptaram plenamente, mesmo com o clima seco.

Oncídiuns - Plantio de orquídeas em árvores
Plantio de orquídeas em árvores

Outro detalhe, é que nesse caso é ainda mais difícil controlar o ataque de algumas pragas como as lesmas e caracóis. As folhas, mesmo com a aplicação de defensivos, são frequentemente atacadas. E as flores, além dos ataques ainda têm a durabilidade reduzida caso o tempo esteja muito chuvoso. 

Caracol nas orquídeas
Caracol nas orquídeas

Então é preciso fazer uma observação não só das espécies como também do clima antes de escolher o melhor local para cultivar as suas orquídeas.

Veja também o vídeo que complementa esse post!


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Incenso - Plectranthus coleoides

Planta-vela
Planta-vela

Vocês sabiam que no caso das espécies variegatas quanto mais sol elas tomam mais as folhas ficam mescladas? Foi o que aprendi com essa bela planta incenso. Também conhecida como planta dólar variegada, falsa hortelã ou planta vela. Ela é bastante rústica e se alastra rapidamente pelo canteiro.

No cultivo achei até mesmo parecida com a hortelã que também se alastra bastante e pode até, em alguns casos, ser invasiva.

Plectranthus coleoides
Plectranthus coleoides

Mas atenção, quando disse que quanto mais sol melhor também não me referia ao sol pleno. Aqui cultivo à meia sombra e ela pegava umas 2 horas de sol filtrado por dia. Mas foi depois de uma poda no jardim e o aumento da insolação que ela se desenvolveu e ficou linda! Agora, ela pega cerca de 4 horas de sol diariamente e na maior parte do tempo filtrado pelas folhas das árvores.

Planta incenso
Planta incenso

As regas também são bem espaçadas. Rego de duas a três vezes por semana no tempo da seca e no tempo da chuva suspendo completamente as regas. Mesmo quando passam três ou quatro dias sem chover.

Dólar variegada
Dólar variegada

A multiplicação pode ser feita facilmente por estacas das pontas do ramos. Inclusive essa minha foi feita por estaquia e também foi um presente da amiga Camila do Diário de uma sementeira. Vou deixar o link no final do post onde vocês poderão conferir o artigo e também o vídeo das mudas que ela me trouxe feitas por estaquia.

Falsa-hortelã
Falsa-hortelã

Depois que a muda estava bem enraizada eu fiz o replante dela direto para o canteiro do jardim. Essa parte do jardim tem o solo bem fértil pois sempre se acumulam uma boa quantidade de folhas secas que vão se decompondo lentamente e liberando os nutrientes para o solo. Como adubo, no momento estou usando apenas as cinzas de madeira. 

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Estufa de PET na recuperação das orquídeas

Estufa de PET na recuperação de orquídeas
Estufa de PET na recuperação de orquídeas

Hoje vou compartilhar com vocês essa mini estufa de PET que uso na recuperação das orquídeas. Mas não se enganem, embora ela seja extremamente simples também é extremamente eficaz! Essa minha orquídea estava com as folhas bem feinhas e já vou aproveitar para dizer que não aconselho a compra de plantas com folhas ou raízes debilitadas. Essa eu trouxe para casa pois acreditei que o problema fosse apenas de adaptação.

Orquídea se recuperando na estufa de garrafa PET
Orquídea se recuperando na estufa de garrafa PET

Para a confecção da estufa não tem segredo. Primeiro molhe bem o substrato, espere um pouco para que evapore o excesso de água e em seguida cubra com a PET. O importante é não deixar o substrato secar e nem ficar encharcado. Se for preciso regue novamente ou se por outro lado notar que está ficando muito encharcado espere mais tempo para só então fechar o sistema.

Estufa de garrafa PET na recuperação de orquídeas
Estufa de garrafa PET na recuperação de orquídeas

A orquídea já está começando a emitir a segunda folhinha e vou esperar até que elas estejam bem desenvolvidas para retirar a PET. Essa estufa também pode ser usada para emissão de keikes nas hastes florais, como na foto abaixo, e também para a recuperação das orquídeas na água.

Keike na haste floral
Keike na haste floral

No vídeo mostro a estufa com mais detalhes e mostro também o keike de uma denphal que estou recuperando na PET. Assim que ele estiver pronto para sair do sistema eu volto com mais um post e também outro vídeo com todos os detalhes.

Assista ao vídeo com os detalhes da estufa!


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Dicas de cultivo da pimenta padron

Dicas de cultivo da pimenta padron
Dicas de cultivo da pimenta padron

Hoje vou compartilhar com vocês algumas dicas de cultivo da pimenta padron. Essa pimenteira tem uma particularidade muito interessante, cerca de um a cada dez frutos tem alta ardência e por esse motivo ela também ficou conhecida como pimenta roleta. Por aqui, a grande maioria dos frutos não tinha praticamente nenhuma ardência. Uma dica também, para quem não gosta dos frutos com alta ardência é colhê-los ainda verdes. Essa dica eu encontrei num vídeo de uma produtora portuguesa.

Floração da pimenta Padron
Floração da pimenta Padron

Esse exemplar foi cultivado a partir de sementes e levou cerca de cinco meses até que os frutos estivessem prontos para colheita. E para quem quiser conferir aqui mesmo no blog já tem um post com o passo-a-passo do plantio de pimentas desde o plantio até a colheita. Vou deixar o link para que vocês possam conferir no final do post.

Folhagem da pimenta Padron
Folhagem da pimenta Padron

A planta está sob sol pleno mas recebe o sol de maneira filtrada nas horas mais quentes do dia. As regas acontecem sempre que a superfície do substrato começa a secar e no período chuvoso elas são praticamente suspensas. 

Flor da pimenta Padron
Flor da pimenta Padron

O substrato que eu utilizei no cultivo é aquele que já compartilhei lá no canal do Jardinet no YouTube e fiz uma adubação adicional com cama de frango. Quem acompanha o blog sabe que tenho usado bastante esse adubo com ótimos resultados. Também já tem artigo falando desse adubo aqui no blog. Vou deixar todos os links para os posts citados no final do artigo.

Pimentas padron
Pimentas padron

A preparação do substrato começa meses antes do plantio e eu faço da seguinte forma; escolho o vaso já no tamanho ideal para o plantio da espécie escolhida. Depois vou montando camadas com terra e restos orgânicos da cozinha. A primeira camada sempre é de terra. Para um vaso de 5 litros por exemplo, coloco dois copos de terra para "forrar" o vaso. A próxima camada é dos restos da cozinha, cascas de frutas e verduras e também de ovos. Após adicionar os orgânicos, coloco outra camada de terra e assim vou alternando até que a última camada seja de terra.

Botões florais da pimenta padron
Botões florais da pimenta padron

Na compostagem mais tradicional, sem a adição de terra, usamos folhas secas para intercalar os orgânicos e assim balancear a umidade do composto. No caso da compostagem com terra, as folhas secas são um pouco mais opcional, elas vão ajudar a trazer uma aeração a mais para o substrato mas não são obrigatórias como no caso da compostagem tradicional.

Pimenta Roleta
Pimenta Roleta

Após a montagem das camadas no vaso basta deixá-lo num local sombreado por alguns meses. Já fiz testes com substratos com apenas 2 meses de descanso mas já observei que substratos mais "curtidos" com cerca de 4 à 6 meses de descanso são mais nutritivos. Quanto mais o tempo passa mais os resíduos vão se decompondo e deixando os nutrientes à disposição das plantas.

O vaso pode ficar num local que pegue chuva, mas se notar que está ficando muito encharcado, o melhor  mesmo é tampar. A umidade constante vai acelerar o processo de decomposição mas o excesso de água pode "lavar" os nutrientes.

Alguns insetos como tatuzinhos e baratas de jardim podem aparecer no substrato, o que é totalmente normal. Esses insetos juntamente com as minhocas ajudam na decomposição dos resíduos. Se não pousarem moscas nas cascas de orgânicos antes de irem para a compostagem também não haverá problemas com larvas, elas geralmente aparecem se as cascas ficam expostas ao tempo.

As sementes que utilizei para o plantio vieram da lojinha Sementes do jardim


Veja também o vídeo da pimenta Padron




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Dicas de plantio e colheita da Cebola Crystal

Dicas de plantio e colheita da Cebola Crystal
Dicas de plantio e colheita da Cebola Crystal

Pensem na alegria que foi fazer a colheita dessas cebolas rs. Confesso que inicialmente não estava muito empolgada, perdi algumas mudas no início e precisei refazer o plantio da sementes. A partir de então, elas ficaram lá no vasinho de 5 litros quase que esquecidas. Mas foi o melhor para elas, porque se tem uma coisa que aprendi nessa minha jornada de jardineira é que planta muito mimada não vai para frente rs.

Como elas não tinham muito a minha atenção, elas se superaram e fizeram por onde serem notadas! E quando as notei, e esse detalhe vocês poderão conferir no vídeo, elas estavam praticamente "saltando" do substrato. Nesse momento também percebi que elas não só estavam prontas como estavam até passando da hora de serem colhidas. Mas vejam bem, "passando do ponto" se eu quisesse que elas ficassem pequeninas para a conserva, porque o sabor, mesmo dessa que ficou enorme, está excelente!

Cebola Crystal
Cebola Crystal

Quase esquecidas não quer dizer totalmente esquecidas, então eu regava todos os dias no tempo da seca e suspendia as regas no tempo da chuva. Foi inclusive no período chuvoso que elas mais se desenvolveram e também por conta da chuva forte que elas foram ficando descobertas e pude então perceber que estavam prontas. 

A água da chuva parece que tem até uma coisa meio mágica porque basta uma chuvinha para que as plantas passem por uma verdadeira transformação. 

Colheita da Cebola Crystal
Colheita da Cebola Crystal

O substrato que usei no cultivo é aquele que já compartilhei o passo-a-passo lá no canal do Jardinet no YouTube. Na verdade é como uma compostagem, onde misturo os restos orgânicos da cozinha com folhas secas e terra. Por adicionar terra à mistura, o que seria somente um composto torna-se um substrato pronto para o cultivo. Se a sua compostagem for do tipo que não tem terra você deverá adicionar terra no final para a composição do substrato. 

Uma proporção que uso muito por aqui é de uma parte de terra para cada parte do composto, ou restos orgânicos. Mas essa quantidade deve estar de acordo com o tipo de cultivo. Para espécies que não gostam do solo muito rico por exemplo, vocês poderão usar uma parte do composto para duas ou três de terra comum de jardim.

Usei também a cama de frango para adubar ainda mais o substrato. Já falei dela aqui no blog e também já compartilhei vídeo lá no canal. Vou deixar o link no final do post para que vocês possam conhecer esse super adubo!



Do plantio à colheita passaram-se cerca de 4 à 5 meses, mas como falei anteriormente, elas poderiam ter sido colhidas bem mais cedo com 2,5 ou 3 meses. No canal também tem vídeo do plantio da cebolinha a partir de sementes que vocês poderão usar como base para fazer esse mesmo cultivo.

As mudas ficaram a sol pleno, recebendo cerca de 6 horas de sol direto por dia. Somente nas primeiras semanas elas receberam um pouco menos de sol para que pudessem se adaptar. O plantio foi feito a partir de sementes da marca TopSeeds. E antes que eu me esqueça, devo dizer que as sementes têm uma boa taxa de germinação, perdi as primeiras mudas por "problemas técnicos" aqui no jardim rs.


Vejam também o vídeo da colheita!



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Estiolamento, folhas verdadeiras? Fique por dentro dos termos mais usados na jardinagem!

Amarílis - Rose Blanc - Apleblossom - Floração
Amarílis - Rose Blanc - Apleblossom

Você já deve ter passado por isso, está assistindo ao seu canal de plantas favorito e de repente a jardineira solta uma palavra como estiolamento. Ela diz: "-Não deixe tal planta na sombra ou ela vai estiolar!" e daí você diz ok, vou colocá-la no sol, mas o que será mesmo esse negócio de estiolar?

Hoje vou compartilhar com vocês alguns desses termos mais utilizados na jardinagem e logo vocês estarão fluentes na linguagem dos jardineiros rs.

Mudas de pitaya
Mudas de pitaya germinando

O primeiro termo, que citei no início do post é o estiolamento. Sabe quando a semente germina e as primeiras folhinhas ficam bem compridas? Compridas de uma forma que às vezes até se quebram? Pois é, isso é o tal do estiolamento. Às vezes também, além de compridas elas começam a se curvar em direção ao sol ou à fonte de luz. Se as suas plantinhas estão apresentando alguns desses "sintomas", então pode ser um sinal de estiolamento, a planta não recebe a quantidade de luz adequada e se desenvolve de maneira precária ou defeituosa. 

Se você perceber esses sinais na sua planta transfira-a imediatamente para um local mais iluminado. Vá colocando no sol ao poucos para que ela possa se adaptar. Algumas plantas não chegam a estiolar mas não florescem por exemplo.

Mudas de tomate estiolando
Mudas de tomate estiolando

E falando em primeiras folhinhas, essas são os tais dos cotilédones. No título do post eu citei as folhas verdadeiras, que são as primeiras folhas que nascem após os cotilédones. Então resumindo, as primeiras "folhas" são os cotilédones, e as folhas verdadeiras, as primeiras folhas que nascem após os cotilédones. As folhas verdadeiras são bem diferentes dos cotilédones e geralmente é após o surgimento delas que fazemos o replante das mudas para o jardim.

Cotilédone da pimenteira
Cotilédone da pimenteira

Sol direto, meia-sombra, luz indireta. Esses termos estão ligados a quantidade de luz solar que as plantas recebem diariamente. Já percebi que a definição dessa quantidade varia um pouco de acordo com a concepção de cada jardineiro, mas de uma forma geral funciona mais ou menos assim:

Sol pleno. As plantas devem receber pelo menos 6 horas de sol direto por dia. E o termo "direto" quer dizer que o sol têm que incidir diretamente sobre a planta.

Meia sombra, pelo menos 4 horas de sol direto por dia.

Sombra. As plantas de sombra geralmente suportam, ou até mesmo necessitam de cerca de 2 horas de sol direto por dia. Existem também as plantas consideradas de sombra mas que não toleram a incidência solar direta. Mas tanto nesse caso como no caso anterior ambas entram nessa mesma classificação. Outro detalhe importante, é que essas últimas embora não tolerem a luz solar direta, precisam estar num ambiente bem iluminado com bastante luz indireta do sol.

Torrão bem formado no substrato
Torrão bem formado no substrato

Substrato. Esse é outro termo que gera bastante dúvida para quem está iniciando na jardinagem. Alguns acreditam que substrato é apenas uma mistura pronta que compramos no garden center. Mas a verdade é que substrato é o meio que utilizamos para o cultivo e podemos até mesmo fazer a nossa própria formulação de substrato. Aqui mesmo no canal já tem alguns posts e também vídeos com algumas formulações. Quando você mistura a terra do jardim com húmus de minhoca por exemplo você formulou um substrato.

Torrão. Na foto acima temos um exemplo do que seria o tal do torrão, que nada mais é do que as raízes da planta bem envolvidas no substrato. Quando conseguimos retirar a muda da sementeira sem que o torrão se desfaça dizemos que o torrão está bem formado. Outro detalhe é que a planta sente menos o replante se o torrão estiver assim. Então fica a dica para que você aguarde um pouco mais caso ele esteja se desmanchando pois esse é um sinal de que a muda poderia ficar mais tempo no recipiente atual.

Por hoje é só, mas caso eu me lembre de mais algum termo importante volto aqui e compartilho com vocês. E já deixo a dica para que vocês favoritem esse post e de vez em quando deem uma passadinha por aqui para ver se não adicionei alguma novidade!

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Tagetes. Repelente, nematicida, comestível e extremamente ornamental

Tagetes. Panc, planta comestível.
Tagetes. Panc, planta comestível

O meu interesse inicial por essa planta começou pelo fato dela ser uma espécie nematicida. Os nematoides são uma "praga" que ataca as plantas pelas raízes e assim como as cochonilhas de raiz, eles debilitam as verdinhas e muitas vezes não conseguimos ajudá-las porque sequer sabíamos do problema. Aliás, toda planta repelente é bem-vinda por aqui, sempre procuro espécies com essa qualidade para compor o meu jardim.

Mas no caso da tagetes, além da ação nematicida ela ainda é bastante ornamental. As flores se abrem de uma cor e com o passar dos dias vão mudando. E não só a cor mas também o formato das flores vai passando por uma verdadeira transformação.

Combate a lesmas e caracóis nas orquídeas

Combate a lesmas e caracóis nas orquídeas
Combate a lesmas e caracóis nas orquídeas

Se tem um bichinho que me irrita na jardinagem é o tal do caracol, aliás, o caracol e a lesma. Todos os outros, até mesmo com as formigas cortadeiras eu tenho mais paciência, só aplico defensivos caso o ataque delas esteja trazendo muito prejuízo para as minhas plantas. 

Mas o problema com os caracóis é que eles amam comer as hastes florais das orquídeas, e quem cultiva esse tipo de planta sabe, que passamos meses, às vezes até anos, para ver uma nova floração. Daí vem o caracol, come a haste e não preciso nem falar da decepção de não ver aquela flor tão esperada.