Marianinha, Streptosolen jamesonii, atrativa para beija-flores!

Marianinha, Streptosolen jamesonii, atrativa para beija-flores!
Marianinha, Streptosolen jamesonii, atrativa para beija-flores!

Eu sempre quis ter uma marianinha, Streptosolen jamesonii, essa espécie além de bela ainda é muito atrativa para os beija-flores. As flores se abrem na cor amarela e com o passar dos dias vão se tornando alaranjadas, essas nuances deixam o buquê ainda mais bonito.

Marianinha, Streptosolen jamesonii
Marianinha, Streptosolen jamesonii

Essa muda foi feita a partir de estaquia e foi um presente da amiga Camila, do Diário de uma sementeira. Se você ainda não viu o post onde falo da visita da Camila e do vaso com as várias mudas que ela me trouxe, pode conferir clicando aqui.

Streptosolen jamesonii
Streptosolen jamesonii

O local que escolhi para o plantio, pega sol durante toda a manhã e mais uma ou duas horas de sol filtrado no fim da tarde. O solo não está muito fértil nesse local, então acrescentei duas pazinhas de esterco bovino bem curtido e mais uma pazinha de cama de frango

Para saber mais sobre esse processo de curtir e dicas de como utilizar o esterco na adubação, confira depois clicando aqui

Marianinha planta flor
Marianinha

As regas por aqui acontecem quase que diariamente, mas ainda assim, quando percebo que há umidade do dia anterior, não rego. Como a planta está sendo cultivada diretamente no canteiro do jardim, ela pode ficar mais tempo sem regas e ainda assim não sofrer estresse hídrico.

Mas se o cultivo é em vaso, as regas podem ser mais frequentes, contudo é preciso fazer ainda algumas observações para delimitar essa quantidade. O tamanho da muda, o tipo de vaso, se é de barro ou de plástico e o clima de sua região são alguns exemplos dessas observações. Por hoje é só, sejam bem-vindos e até o próximo post!



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Novidades no vaso de suculentas + Dicas de cultivo

Novidades no vaso de suculentas + Dicas de cultivo
Vaso com suculentas

Hoje vou compartilhar com vocês as novidades daquele vaso de suculentas que mostrei aqui no blog e também no canal. Algumas delas se multiplicaram, outras sofreram variação na coloração e ainda acrescentei algumas novidades. Se você está chegando agora, pode conferir a primeira composição clicando aqui.

Mudas de Haworthia
Mudas de Haworthia

Essas no copinho acima, são os "filhotes" da primeira muda de Haworthia, elas se reproduzem com facilidade. Vou aproveitar as dicas de cultivo dessa espécie e falar também sobre a compatibilidade das mudas.

Por sorte, na primeira composição usei a Echeveria Glauca, a Orostachys, também conhecida como Rosinha-de-pedra e a Haworthia, e todas elas ficaram bem à meia sombra. Já na segunda composição, onde adicionei as outras espécies, aí essa questão da compatibilidade pesou um pouco, porque as novas espécies além de se desenvolverem bem mais rápido ainda tinham preferência por mais horas de sol.

Novidades no vaso de suculentas
Novidades no vaso de suculentas

Reparem no vaso acima, as Haworthias estão com a coloração bem "desbotada" enquanto outras como a Graptosedum Francesco Baldi estão com as cores lindas e o crescimento bem mais acelerado. Foi aí que eu descobri, na prática, que nem todas as suculentas têm as mesmas preferências. Inclusive elas não diferem somente no aspecto e necessidade de insolação, mas também nas regas, adubação e até mesmo no substrato. Algumas são bem rústicas e se multiplicam praticamente sozinhas, outras são frágeis e mais susceptíveis ao ataque de pragas e à decomposição das folhas por excesso de umidade.

Echeveria Glauca, Orostachys, Haworthia, Graptosedum
Echeveria Glauca, Orostachys, Haworthia, Graptosedum

Já estou com os projetos em andamento para mudar as espécies de vaso e acomodá-las de forma que cada uma fique no local que mais se adapta. Então, a principal dica de hoje, é para que vocês busquem as preferências de cultivo de cada espécie para fazer as melhores composições. Ah! Assim que eu tiver novidades sobre os novos locais de cultivo eu volto e compartilho todas as novidades e dicas com vocês. Sejam bem-vindos e até o próximo post.

Veja também o replante na lata!



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Pimenta Goat’s Weed

Pimenta Goat’s Weed ou Black Cobra
Pimenta Goat’s Weed ou Black Cobra

Pense numa pimenta ardida rs, sempre cultivei muitas pimentas aqui no jardim, mas nenhuma delas chega nem perto da ardência da Goat's Weed. E olha que provei um minúsculo pedaço, dos frutos ainda verdes, e ainda assim era muito ardida.

Essa pimenteira é linda, mas por aqui, ela vai ser cultivada como ornamental e também utilizada na preparação de defensivos contra pulgões.

Pimenta Goat’s Weed folhagem
Pimenta Goat’s Weed folhagem

E por falar em defensivos, essa pimenteira é muito rústica e assim como a pérola-roxa que postei na semana passada, ela não teve quase nenhum problema no cultivo. Se você ainda não viu o post sobre a pérola pode ver clicando aqui.

Voltando aos defensivos, para o controle dos pulgões uso o "Matt pulgões" e no controle do ácaro uso o enxofre em pó da Dimy. Ambos os produtos são indicados para jardinagem amadora e o enxofre além de defensivo ainda serve de adubo para a planta.

Pimenta Black Cobra
Pimenta Black Cobra

Para esse exemplar usei um vaso de 20 cm de diâmetro, mas um vaso um pouco maior seria ideal para que a planta se desenvolvesse plenamente.

O substrato que usei nesse cultivo foi uma mistura do composto que retirei da minha própria composteira e terra de jardim. Nesse cultivo não usei muitos adubos, apenas o composto que já é naturalmente rico em nutrientes e umas colherinhas de cinzas de madeira. Atualmente estou fazendo testes com outros adubos e em breve terei novidades para compartilhar aqui no blog.

Frutos maduros da pimenta Goat’s Weed
Frutos maduros da pimenta Goat’s Weed

Pimentas geralmente gostam de muito sol e com essa não é diferente. Ela pega sol direto na parte da manhã e sol filtrado pelas folhas das árvores na parte da tarde. O local de cultivo também é bastante ventilado e ela também não teve problemas em relação às correntes de vento.

Por falar nisso, se o seu local de cultivo for em apartamento vou deixar o link do blog Saberes do Jardim da amiga Bruna Pimentel. A Bruna tem também uma loja de venda de sementes online e as minhas inclusive vieram de lá. Para ver o catálogo com todas as opções de sementes siga o link: Sementes do jardim.

Pimenta Goat’s Weed
Pimenta Goat’s Weed

As regas são realizadas geralmente na parte da manhã, e se ao final da tarde eu perceber que a superfície do substrato está bem seca, rego novamente, mas desta vez com menos água. Essa rega extra é ainda mais bem-vinda no período da frutificação. No tempo da chuva, como os vasos estão expostos, suspendo completamente as regas. 

Outra dica interessante é utilizar uma quantidade de água que regue bem o substrato mas sem excessos. Quando notar que a água está escorrendo pelos furos de drenagem no fundo do vaso vá diminuindo as quantidades de água das regas até chegar num ponto que o excesso pare de escorrer. Esse procedimento evita que os nutrientes do substrato sejam perdidos e de quebra ainda economizamos água e ajudamos na preservação da natureza.


Veja também o vídeo da pequena coleção




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Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata

Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata
Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata

Essa é aquele tipo de planta que não precisa de muita coisa para ser feliz rs. Ela está plantada num vaso minúsculo e ainda assim sempre me presenteia com uma bela e abundante floração.

A Barléria, também conhecida como Violeta-filipina é muito rústica e indicada para cultivo em vasos, o que é o meu caso, e também em canteiros, onde ela passa facilmente de 1 m de altura.

Barléria, Violeta-filipina
Barléria, Violeta-filipina

Essa belezinha é uma das mudas que ganhei de presente da amiga Camila Batalhone, do blog Diário de uma sementeira. A muda foi feita a partir de estaquia e se você ainda não viu o post com os detalhes da visita da Camila e todas as mudas que ela me trouxe pode conferir clicando aqui. Para saber mais também sobre a técnica de estaquia pode conferir depois clicando aqui.

Barléria - Barleria cristata
Barléria - Barleria cristata

Bem, como eu disse no início do post, ela é bastante rústica no cultivo. O substrato que estou usando é uma mistura da própria terra do meu jardim com o composto orgânico da minha composteira. Nunca usei nenhum outro tipo de adubo e ainda assim ela continua florindo. Como o vaso é muito pequeno, em breve devo fazer uma adubação, mas se o seu local de plantio for diretamente no canteiro do jardim ela provavelmente vai dispensar maiores cuidados.

Aqui, cultivo sob meia-sombra. Como o clima é muito seco, mesmo as plantas que toleram sol pleno ficam à meia sombra. Ela se adaptou muito bem a essa luminosidade. 

Folhagem Barléria - Barleria cristata
Folhagem Barléria - Barleria cristata

As regas são feitas quase que diariamente, quando muito, fico um ou dois dias sem regá-la. Mas essa questão das regas assim como a insolação vão depender muito do clima de sua região. O local de cultivo, se é em vaso ou canteiro, também vai influenciar. As plantas em vaso, principalmente nos pequenos, precisam de mais regas do que aquelas que estão no canteiro. 

Outro detalhe é que os meus substratos geralmente são bem aerados e assim secam mais depressa. Se a muda ainda estiver pequena e/ou o substrato tiver uma composição mais argilosa, as regas poderão ser mais espaçadas também. 

Semente de Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata
Semente de Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata

A sua multiplicação se dá facilmente por estaquia ou através de sementes. Na foto acima podemos observar uma semente em processo de maturação e abaixo dela as folhas amarronzadas, que na verdade são as "cápsulas" de onde caíram as sementes já maduras. Por hoje é só, sejam bem-vindos e até o próximo post!

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Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis

Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis
Sementes de erva-de-passarinho - Struthanthus flexicaulis

Lá estava eu, olhando a aceroleira pela janela, quando percebi que um de seus galhos era muito diferente dos demais. Desconfiada, cheguei mais perto para ver se era apenas uma brotação mais jovem e percebi que além da folhagem diferenciada, a forma com que o tal galho se unia ao troco também era bem diferente dos galhos naturais.

Numa pesquisa rápida pela internet logo vi que se tratava da tal "Erva-de-passarinho", uma planta parasita que se faz passar pelos galhos naturais de outra planta para "roubar" seus nutrientes e podendo inclusive até matar a planta hospedeira.

Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis
Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis

As sementes da "Erva-de-passarinho" estão nas fezes dos pássaros e daí seu nome popular. Meu jardim recebe diariamente a visita de várias espécies de passarinhos, então fica quase impossível dizer qual deles é responsável pela propagação dessa praga. Mas ainda assim, essa informação seria apenas a título de curiosidade porque não tenho intenção alguma de dificultar o acesso das aves ao jardim. Muito pelo contrário, estou sempre trazendo novas espécies de plantas e fico muito feliz quando uma nova espécie de pássaro também chega ao jardim.

Erva-de-passarinho germinando
Erva-de-passarinho germinando

O controle da erva é bem simples, basta destacar ou cortar o galho enxertado. Em alguns casos, como na foto acima basta retirar as sementes e descartá-las. Elas germinam com facilidade mais não vingam tão fácil. Por falar nas sementes, eu sempre as via germinando aqui no jardim, mas não fazia a mínima ideia do que se tratava. As vezes imaginava que poderia ser de uma frutífera trazida pelos passarinhos mas jamais que se trataria de uma planta daninha.

Por falar em plantas trazidas por passarinhos, me lembrei da minha framboesa-negra, essa sim foi um verdadeiro presente, trazida provavelmente pelos Sabiás. Se você ainda não viu essa história, pode conferir depois clicando aqui.

Erva-de-passarinho, planta parasita
Erva-de-passarinho, planta parasita

Na foto acima, podemos observar o detalhe da planta tentado se passar pelo galho da aceroleira. Notem que na base do galho também nasce uma espécie de raiz. Essa raiz vai se desenvolvendo e se enrolando ao redor da planta hospedeira. Aqui ela não chegou nesse ponto, mas nas pesquisas que fiz na internet vi várias fotos da raiz já bem desenvolvida. Por hoje é só, sejam bem-vindos e até o próximo post!

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Pimenta Pérola-roxa

Pimenta Pérola negra
Pimenta Pérola-negra

Essa pimenteira é belíssima, e além de bela também é de fácil cultivo. Dentre as pimenteiras que já cultivei, e se você ainda não viu a minha coleção de pimentas pode conferir clicando aqui, é uma das que não tiveram quase nenhum tipo de problema. 

Esse híbrido da Pérola-negra, foi carinhosamente batizado pela amiga Bruna Pimentel do blog Saberes do jardim de "Pérola-roxa". E por falar nisso, foi a Bruna quem me mandou as sementes dessa espécie belíssima e para quem se interessar, as sementes estão à venda no site Sementes do jardim. Elas chegam rápido e com altas taxas de germinação, super recomendo!

Pérola-negra
Pérola-negra

Como eu disse no início do post, ela não deu praticamente nenhum trabalho, a não ser um discreto ataque de pulgões no início da floração. Precisei aplicar o defensivo uma única vez e nunca mais tive problemas.

No cultivo de pimentas sempre indico também o uso do enxofre. Para ver o post com todos os detalhes do produto e também de como fazer a aplicação clique aqui. Lembrando ainda que o enxofre além de defensivo também é um adubo, então acho interessante fazer a aplicação mesmo antes de detectar a infestação por ácaros na planta. Assim você aduba e protege a planta ao mesmo tempo.

Pimenteira pérola-negra
Pimenteira Pérola-negra

O vaso que utilizei nesse cultivo foi bem pequeno, com apenas 16 cm de diâmetro, e ainda assim ela se adaptou muito bem. Como substrato, geralmente faço uma misturinha caseira de composto orgânico na proporção de 1/4, para 1/2 de terra comum de jardim e mais 1/4 de esterco bovino bem curtido. Vale ressaltar que estou sempre fazendo experiências aqui no jardim então se você encontrar uma outra combinação nos meus posts não se assuste rs. 

Por falar nisso estou fazendo uma experiência com a tal da cama de frango e em breve teremos novidades aqui no blog com os resultados desse super adubo!

Pimenta Pérola
Pimenta Pérola

Por fim, procure deixar a sua pimenteira num local ventilado e com bastante luminosidade. O sol também deve incidir diretamente na planta por no mínimo 4 h por dia. Aqui elas ficam até mais tempo, cerca de 6 h de sol direto por dia. Em locais de clima muito quente e seco, indico o sol da manhã para a insolação direta e o sol da tarde de maneira filtrada.

No tempo da chuva eu praticamente suspendo as regas, mas no tempo da seca, e como aqui na minha cidade o clima é quente e seco, rego todos os dias

Por hoje é só, e para ver mais posts e vídeos sobre o cultivo das pimenteiras basta seguir os links abaixo.


Veja também o vídeo da pequena coleção



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Como usar o adubo foliar nas orquídeas

Como usar o adubo foliar químico para orquídeas
Como usar o adubo foliar para orquídeas - Forth Jardim

Tem apenas um ano e meio que estou cultivando orquídeas, mas as várias florações que já presenciei são suficientes para que eu possa falar da minha experiência no uso desse adubo. Vale ressaltar também que faço uso de vários tipos de adubos caseiros orgânicos. Então faço o revesamento dos orgânicos com esses químicos normalmente a cada 15 ou 20 dias

Só para registrar, esse post está sendo escrito em abril de 2018, gosto de falar das datas porque estou sempre fazendo novas experiências no jardim e de um ano para outro podem haver muitas mudanças.

Botão floral da orquídea phalaenopsis
Botão floral da orquídea phalaenopsis

Comprei dois tipos de adubos dessa empresa, o de manutenção e o de floração que é esse que aparece na foto. O de manutenção deve ser usado quando acaba a floração e o de floração deve começar a ser usado aproximadamente um mês antes da nova floração. Mas é aí que para nós, e me incluo nesse grupo, que estamos começando o cultivo de orquídeas também começam as dúvidas.

Acabei de adquirir um exemplar, mal sei de que espécie se trata rs, e agora qual adubo vou usar? Aqui faço assim, se compro o exemplar na promoção já sem a floração, começo a aplicação do adubo de manutenção. Se compro o exemplar com hastes ou botões florais em formação, aplico o de floração. Caso as flores já estejam abertas, nesse caso não uso nenhum tipo de adubo e espero até que as flores sequem para começar então com o adubo de manutenção.

Forth Jardim manutenção adubo foliar para orquídeas
Forth Jardim manutenção

Nos três casos que citei acima é mais fácil saber qual adubo devemos utilizar. Mas depois que começo com o adubo de manutenção como é que sei a hora de mudar para o adubo de floração? Como mencionei anteriormente, o adubo de floração deve ser usado cerca de um mês antes do início da nova floração, mas acontece que não sabemos em que data a floração ocorrerá.

Então aqui procedo da seguinte forma, espero até que a haste comece a despontar e então começo a aplicação do adubo de floração. Ou, se percebo que nas floriculturas os exemplares da mesma espécie que os meus estão florindo, começo a aplicação do adubo.

A dosagem que uso na diluição do produto é a mesma recomendada pelo fabricante, que nesse caso é a de 1 ml de produto para cada 200 ml de água. Depois borrifo nas folhas e também no substrato. Por aqui, um único borrifador, com 200 ml da solução, é suficiente para cerca de 10 orquídeas.

Esterco de ave nas folhas da orquídea
Esterco de ave nas folhas da orquídea

Mas a dica mais importante que deixo para vocês é que não existe uma "receita" pronta para cuidar de suas plantas, o que existe é a nossa observação pessoal e o cuidado que temos com elas. Na dúvida, o melhor mesmo é utilizar o mínimo possível de adubo, ou caso a planta esteja se desenvolvendo bem, não fazer nenhum tipo de adubação.

Aqui no jardim, estou fazendo o replante das minhas orquídeas nas árvores e praticamente todos os dias elas amanhecem com as folhas "cobertas" pelas fezes dos passarinhos. Para quem não sabe, esse adubo que também conhecemos como esterco, é um forte estimulante da floração e contém ainda outros nutrientes importantes para a saúde das plantas.

O adubo foliar da Forth é muito bom, mas no futuro faço planos para que somente a adubação que vem da própria natureza seja suficiente para a manutenção e a floração das orquídeas aqui no jardim.

Veja também o vídeo com o passo-a-passo da preparação!



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O que você deve saber antes de plantar sua orquídea no carvão

O que você deve saber antes de plantar sua orquídea no carvão
O que você deve saber antes de plantar sua orquídea no carvão

Será que qualquer espécie de orquídea pode ser plantada no carvão? Se perguntassem a minha opinião, a resposta seria; não. 

Quando vi esse tipo de cultivo pela primeira vez, logo quis testá-lo. A ideia de ter minhas orquídeas cultivadas num substrato de qualidade, fácil acesso e baixo custo parecia algo maravilhoso. Afinal, quem não quer ter plantas bonitas e saudáveis com todas esses benefícios rs.

E a escolhida da vez foi a pobrezinha da minha oncidium. Pobrezinha não só por conta do carvão, que por sinal não deu certo por muito tempo, mas também porque eu já havia feito outros testes com essa espécie. Ela veio num vaso de plástico e então a replantei no vaso autoirrigável de garrafa PET, depois num vaso de plástico transparente com substrato de carvão e enfim, para minha alegria e também a dela, replantei-a numa árvore do jardim. Em breve, ela que já se desenvolveu bastante e ostenta uma bela haste floral, estará florida, e então eu volto com um super post sobre essa espécie que na minha opinião é uma guerreira!

Mofo nas raízes da oncidium
Mofo nas raízes da oncidium

Mas voltando à história do substrato de carvão... Não é que ele seja de todo ruim, inclusive eu ainda uso o carvão numa proporção de cerca de 10% na composição de vários de meus substratos. O problema foi usar o carvão sozinho para uma espécie que gosta de umidade constante. Mas ainda assim, mesmo para espécies que preferem um substrato mais seco, não usaria mais o carvão puro. Fica a dica rs.

E as regas? Se eu regasse todos os dias não resolveria o problema? A resposta também é não. Porque por mais que eu regasse, duas ou até várias vezes ao dia, quando veio a época da seca a planta não apresentava mais os sinais de melhora. Ela ficou bem por um tempo, como mostro no vídeo no final deste post, mas nada comparado ao plantio na árvore. Eu não posso afirmar que o cultivo da oncidium ou qualquer outra espécie de orquídea no carvão é algo impossível, até porque em algumas regiões de clima muito úmido por exemplo, esse tipo de substrato poderia até ser uma possível solução. O jeito é testar.

Oncidium com bulbos ressecados
Oncidium com bulbos ressecados

Na foto acima está o exemplar com as raízes lavadas, usei uma escovinha de dente velha para auxiliar na limpeza. É possível notar como os bulbos estão bastante ressecados, diferente da foto abaixo onde podemos ver os novos bulbos já bem hidratados. Nessa foto também, vocês podem reparar que ainda tem alguns pedacinhos de carvão grudados nas raízes, mas isso não é um problema.

Atrás desse bulbo que está bem vistoso tem um outro bulbo que nasceu quando a orquídea ainda estava no carvão, aí você vai me perguntar: -Se haviam nascido bulbos novos então qual foi o problema? O problema foi a mudança no clima. Enquanto o clima estava chuvoso, a planta se desenvolveu, e eu achei que estava indo tudo muito bem. Mas foi então que veio a seca, como mencionei nos parágrafos anteriores e isso fez toda a diferença. Quando percebi que os bulbos novos estavam começando a secar, a minha esperança foi que o replante para a árvore, pudesse ser a solução.

Oncidium replantada na árvore
Oncidium replantada na árvore

Se depois dessas informações você ainda quiser fazer o teste com suas orquídeas, vou deixar algumas dicas, para sanar as dúvidas que vocês possam vir a ter.

Há necessidade de lavar ou fazer algum tratamento especial no carvão? Eu não diria que é bem uma necessidade, mais é legal lavar e até deixar o carvão de molho em água limpa por alguns minutos. Não por causa do carvão em si, mas nunca se sabe se o deixaram em contato com alguma substância que possa vir a prejudicar as plantas.

Como é feita a rega das orquídeas no carvão? Isso vai depender da espécie, mas aqui eu regava pela imersão em balde com água ou com o regador. Mas no caso da oncidium, a solução mesmo foi passar a planta para a árvore. Já vi na internet alguns casos de sucesso do cultivo da oncidium em vasos, mas por aqui, elas vão ficar mesmo em seu habitat natural, ou seja, nos troncos das árvores.

No vídeo abaixo mostro o passo-a-passo do replante no carvão



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O musgo verde no vaso faz mal para as orquídeas?

O musgo verde no vaso faz mal para as orquídeas?
O musgo verde no vaso faz mal para as orquídeas?

Será que o musgo verde no vaso das orquídeas atrapalha o desenvolvimento? Essa era uma dúvida que sempre me passava pela cabeça. Afinal, em minhas experiências com outras espécies, o aparecimento de musgo nos vasos, não era um bom sinal. E assim como quase tudo por aqui no jardim, tive que testar.  Assim, deixei que o musgo se desenvolvesse livremente, não fiz a troca do substrato, e observei se a orquídea iria definhar ou continuar se desenvolvendo naturalmente.

Para minha alegria o musgo não fez mal para o exemplar. Pelo contrário, como mencionei no post passado, ele até me ajudou a detectar uma falha na drenagem do vaso.

Musgo verde no vaso de orquídea
Musgo verde no vaso de orquídea

O musgo estava se desenvolvendo tanto que pensei; será que não estou regando demais essa orquídea? E foi dito e feito. Diminuí as regas e a orquídea respondeu com uma belíssima e perfumada floração. O musgo ainda está por lá, mas acredito que agora ele irá se desenvolver mais lentamente. Ah, o post sobre ela já está no blog e se você perdeu pode conferir clicando aqui.

Musgo verde no Kokedama

Algumas orquídeas, principalmente essas que adquirimos em viveiros, geralmente vêm com uma pequena quantidade de musgo verde. No post passado falei da compra do musgo verde e também do musgo sphagnum desidratado. Se você ainda não viu o post e quiser saber mais sobre eles pode conferir clicando aqui.

Na foto acima está a primeira kokedama que fiz e estou testando aqui no jardim. Se der certo volto e compartilho o passo-a-passo com vocês. Espero que tenham tido uma ótima leitura e até o próximo post!

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Quanto tempo leva para uma muda de orquídea cattleya florir?

Quanto tempo uma muda de orquídea cattleya leva para florir?
Cattleya Amarela

Estive fora por alguns dias e quando cheguei em casa me deparei com essa grata surpresa. Essa bela cattleya é mais uma das orquídeas que comprei na promoção, já sem a floração, e que me presenteou com belas e perfumadas flores.

Quem acompanha o blog já viu quantas surpresas compartilhei por aqui rs, e o melhor de tudo é que a cada nova floração fico também cada vez mais entusiasmada com esse tipo cultivo.

Catléia amarela perfumada  orquídea
Cattleya amarela perfumada

Mas quanto tempo uma muda de orquídea cattleya leva para florir? Esse exemplar adquiri em novembro de 2016, e ela está florindo agora em março de 2018, quase 1 ano e seis meses para a floração. Como ela já teve esse tempo para se adaptar, deve florir novamente no verão do ano que vem. Algumas orquídeas florescem mais de uma vez ao ano, mas ainda não posso estimar se vai ser o caso deste exemplar, só o tempo poderá dizer.

Bulbo de orquídea
Bulbo de catléia

A foto acima mostra o novo bulbo nascendo, cada novo bulbo gera uma nova floração. Nesse caso, o bulbo gerou duas flores, mas aqui mesmo no jardim, um outro exemplar de cattleya gerou uma única flor na primeira floração, e quatro meses depois, o mesmo exemplar, gerou duas flores no novo bulbo. Acredito que quanto mais adaptada a planta estiver mais abundante será a floração. Quando disse "primeira floração", quis dizer a primeira floração aqui no jardim, porque quando comprei, ela já tinha outros 5 bulbos e com certeza estava florida quando foi levada para a loja em que a adquiri.

Raízes de catléia orquidea
Raízes de catléia

Os cuidados que tenho com ela são praticamente os mesmos que tenho com as outras orquídeas aqui do jardim. O substrato é composto basicamente por cascas de pinus, e em menor quantidade, carvão e musgo sphagnum. Por falar em musgo, esse vaso em que ela está no momento é de PET, segura bastante umidade, e o musgo vivo se desenvolveu bastante nesse exemplar. Aproveito e já deixo o convite para que leiam o próximo post onde vou falar um pouco mais sobre esse musgo e as observações que fiz dele em relação ao cultivo das orquídeas.

Rega da cattleya
Rega da cattleya

Já as regas, em relação as outras orquídeas aqui do jardim, foi diminuída. Essa mudança se deu por conta da observação do tal do musgo verde, e acabo de dar um "spoiler" do próximo post rs. Como o musgo estava se desenvolvendo muito, percebi que a umidade para a orquídea poderia estar um pouco além do ideal, e assim, diminuí as regas. Logo depois da mudança os pendões florais começaram a surgir do bulbo.

Cattleya de flores perfumadas
Cattleya de flores perfumadas

Por aqui a adubação é feita mais ou menos de 15 em 15 dias, isso porque às vezes esqueço de adubar e elas ficam até mais de um mês sem receber essa adubação. Mas essa "falta" de adubo é só por minha parte porque a natureza se encarrega da principal adubação, a minha é só um suplemento. Como adubo, uso combos de orgânicos como cinzas de madeira e esterco animal curtido. E no momento, também alterno com o Forth Orquídeas manutenção e floração, de acordo com a fase em que a orquídea está passando.

O post de hoje me trouxe muitas ideias para os próximos posts, além do musgo verde, vou fazer também um post contando os critérios que uso para saber qual o tipo de adubo e o momento certo para adubar cada exemplar.

Veja também em vídeo!




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Musgo vivo e musgo sphagnum desidratado - Substrato para orquídeas

Musgo estrela
Musgo verde - Musgo vivo

Lá estava eu no viveiro de orquídeas para comprar musgo quando o vendedor perguntou: "-É do verde ou daquele desidratado?" como assim rs, eu nem sabia que tinha desse musgo verde para vender no viveiro. E foi exatamente por isso que resolvi fazer esse post antes mesmo de mostrar o "upgrade" no cultivo das orquídeas. Por falar nisso, para quem ainda não viu o post onde mostro o replante das orquídeas nas árvores poderá ver clicando aqui.

Musgo sphagnum desidratado e musgo vivo
Musgo sphagnum desidratado e musgo vivo

E foi então que resolvi trazer não só o musgo desidratado como também esse verde para compor alguns arranjos, cultivá-lo e quem sabe até arriscar a confecção de um kokedama. O saco de musgo desidratado veio com 250g e custou R$ 10,00. Já o musgo verde veio numa caixinha de madeira de 30 cm x 10 cm e também custou R$ 10,00.

Musgo sphagnum desidratado para substrato de orquídeas
Musgo sphagnum desidratado

O musgo desidratado serve para compor o substrato das orquídeas. No cultivo em vasos de plástico quase não uso musgo. Mas agora, com o replante das orquídeas na árvore, e levando-se em consideração que o clima da região onde moro é na maior parte do tempo quente e seco, vi que seria indispensável. Apenas um dia após a colocação do musgo, a orquídeas já apresentam os primeiros resultados com as pontinhas de raízes se desenvolvendo.

Musgo verde
Musgo verde

O musgo verde, como citei anteriormente, vai ficar para a confecção de arranjos em vidro e também para as fofíssimas kokedamas, as esferas ornamentais japonesas, que nada mais são do que bolinhas de musgo. Nas kokedamas podemos cultivar não só as orquídeas como também muitas outras espécies de plantas. Na técnica moldamos a esfera com o musgo desidratado e na última camada podemos acrescentar o musgo verde para dar o acabamento. Mas já vi muitas variações como a inclusão de carvão e cascas de pinus no interior das esferas. Assim que montar os arranjos, como sempre eu volto e compartilho os detalhes passo-a-passo com vocês. Sejam sempre bem-vindos e até o próximo post!

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